Foto: Guga Matos/JC Imagem
Maior expressão do PSDB estadual, desde a morte do líder Sérgio Guerra, em março, e nome cotado para a disputa ao governo do Estado – caso se confirme o rompimento do acordo nacional pelo PSB –, o deputado Daniel Coelho admitiu, ontem, que “tudo indica” que os socialistas vão seguir o caminho da ruptura. Pelo pacto firmado entre Aécio Neves e Eduardo Campos, em 2013, o PSB apoiaria o candidato tucano em Minas Gerais e os tucanos de Pernambuco apoiariam o candidato socialista, no caso, Paulo Câmara. Daniel, todavia, revelou não saber “se necessariamente será preciso romper aqui”, uma vez que tem que se considerar o 2º turno nacional, se ocorrer.
A lógica tucana é de que em um 2º turno, Aécio Neves vai precisar do apoio de Eduardo e do PSB na disputa com Dilma Rousseff (PT). “O PSDB dava como certo o acordo com o PSB. Não aconteceu. Há outro cenário, mas nossa prioridade é a eleição de Aécio e a decisão local tem que considerar esse contexto”, ponderou.
Daniel evitou polemizar com o DEM local, minimizando a ausência do partido em eventual chapa tucana, ao optar pela continuidade na aliança do PSB. “Cada partido que faça as suas alianças”, resumiu Daniel, revelando indiferença. O deputado corrigiu, em seguida, a posição. Potencial nome em palanque majoritário de apoio a Aécio e de retaliação a Eduardo Campos pelo rompimento, valorizou o apoio do DEM. “Não é indiferença. Em eleição, é claro que se quer apoio. É que tudo é hipótese, não há nem pré-candidatura do PSDB colocada. Hoje, o PSDB está na aliança do PSB”.
Fonte : J C.
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