segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Todos os dias, a noite toda

Bases de concreto, pilares, ferro e uma "cara" de construção. Visual iminente. Finalmente, o terreno está preparado em São Lourenço da Mata para a etapa mais demorada do projeto de construção da Arena Pernambuco. Após seis meses de terraplenagem, com escavações, retirada e colocação de terra e explosões de rochas, a área vai entrar agora em um ritmo mais acelerado com as fundações do estádio, que terá capacidade para 46 mil pessoas. Essa nova etapa, que será estendida até setembro, vai demandar uma novidade: 24 horas de trabalho por dia. Exatamente. Ações a todo momento, com duas equipes se revezando nos turnos. As torres temporárias de refletores já haviam sido montadas, mas agora a direção da obra decidiu aumentar a carga de trabalho, aumentando o número de trabalhadores, hoje com 300 pessoas.

"A gente está concluindo a instalação de todo o canteiro de obras e continuando a terraplenagem. Já estão chegando equipamentos para a fundação, como perfuradoras. Em março é certo: vamos fazer as fundações", afirmou o coordenador da obra da Arena, Jayro Poggi, ressaltando que as chuvas em fevereiro voltaram a atrapalhar o andamento da obra, como já havia ocorrido em janeiro, deixando o solo saturado. Por isso, a projeção de iniciar esta etapa na segunda quinzena de fevereiro acabou sendo adiada para a primeira quinzena de março.

Ao todo, foram retirados 120.000 metros cúbicos de areia rochosa. As explosões, que duraram todo o mês de fevereiro, só devem terminar neste mês. A cada detonação, os moradores do bairro de Santa Mônica, a 300 metros do limite do terreno e separados pelo Rio Capibaribe, precisam deixar os imóveis, um plano de segurança.

Neste mês, o primeiro centro administrativo no terreno, que ocupava a antiga sede da associação de moradores de Jardim Penedo de Baixo, foi demolida para a sequência do aterro, pois o local está na área do futuro estacionamento, com previsão de seis mil vagas. O novo centro de engenheiros da Odebrecht foi remanejado para os galpões noponto mais alto do terreno de 52 hectares.

De acordo com Poggi, a nova fase da arena será marcada por ações paralelas às fundações. "À medida em que a gente for abrindo as frentes na obra, com estruturas de concretos como vigas e lajes, vamos avançar em outros pontos. O paralelismo será muito grande", diz. Entenda isso como a fase preliminar das instalações elétrica e hidráulica. No fim, o acabamento do estádio, que mantém a previsão inicial de entrega para dezembro de 2012, uma vez que o estado ainda pleiteia ser uma das subsedes da Copa das Confederações em 2013.

Fonte: Superesportes Diario de Pernambuco

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