
Menos de duas semanas após a licença ambiental para o início da terraplenagem no terreno de 270 hectares, o órgão federal iniciou uma investigação para averiguar a regularização ambiental do projeto orçado em R$ 532 milhões, pois considerou necessária mais diligências no terreno. Esta foi a primeira ação do MPF sobre o projeto pernambucano para 2014. Inicialmente, a ação não interfere no trabalho no local, que vem sendo desenvolvido por operários da Odebrecht, que lidera o consórcio vencedor da licitação do estádio. O Ministério Público Federal, por sinal, criou um grupo de trabalho especial para acompanhar o passo a passo da aplicação dos recursos públicos federais na Copa, entre ações de infraestrutura e parcerias público-privadas (PPP). Em Pernambuco, esse braço do órgão está representado pela procuradora da república Carolina de Gusmão.
O inquérito civil, criado em 3 de setembro, foi instaurado a pedido do também procurador da república Anastácio Nóbrega Júnior, responsável pela área ambiental do MPF. De acordo com a assessoria de imprensa do Ministério Público, não houve qualquer denúncia de irregularidade que resultasse na formulação do inquérito civil. A investigação terá como técnico administrativo o servidor Francisco José Alves Gondim, que terá até um ano para concluir o trabalho.
Fonte: Diario de Pernambuco
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