Primeiro secretário da Assembleia Legislativa e candidato à reeleição, pela segunda vez, indicado pelo PSB e respaldado pelo governo estadual, o socialista João Fernando Coutinho assumiu, ontem, a candidatura e afirmou que “nunca prometeu” que não disputaria mais o cargo, objeto de desejo do também governista André Campos (PT). Em silêncio desde que o petista acusou a existência de uma articulação externa para definir a mesa diretora 2011/2012, Coutinho disse que sua recondução foi decidida pelo PSB, disse desconhecer ingerência externa e ressaltou que o governador Eduardo Campos tem de ser preservado do debate na Casa. “Não prometi a ele (André) que não renovaria. Pós-eleição, eu disse que não seria candidato a nada até o PSB decidir. Agora, sou candidato a 1º secretário pelo partido”, afirmou.
O encontro do PSB aconteceu no dia 4 deste mês, reunindo 12 dos 13 deputados eleitos, sendo aprovada a renovação de Guilherme Uchoa (PDT) na presidência e João Fernando Coutinho (PSB) na 1ª secretaria. Coube ao deputado Ângelo Ferreira (PSB) a tarefa de comunicar aos partidos aliados, segundo relatou Coutinho. “A posição foi comunicada à Frente Popular e à oposição”, disse. A disputa pela 1ª secretaria e a acusação de interferência do ex-articulador Político do governo e atual prefeito de São Lourenço da Mata, Ettore Labanca (PSB) – denunciada por André Campos e não negada, nem desautorizada pelo Palácio – tornaram pública uma insatisfação inconfessa da situação, mas também da oposição. Líderes e partidos, ninguém estava sendo ouvido.
Na tribuna, semana passada, André atribuiu a Ettore a ingerência na autonomia da Casa, como coordenador de núcleo governista que estaria mapeando e decidindo os cargos. A acusação atingiu indiretamente o governo. “Não sei se ele (Ettore) está articulando (pelo Palácio). Pode ter entrado eventualmente, opinando. Ettore sempre teve boa convivência com a Casa. Não significa que esteja interferindo”, rebateu Coutinho.
O socialista resguardou o Palácio de intromissão, defendeu o Legislativo e disse que está pronto para a disputa da 1ª secretaria. “Concordo com o André que a decisão sobre a mesa tem que ser da Assembleia. O governador tem de ser preservado. Se André for candidato, a gente bate-chapa. Agora, ele não estará desrespeitando o bom entendimento entre os partidos”, criticou.
Dirigente do PSB, no anonimato, disse não entender a insistência do petista. “Na última eleição, ele abriu mão da 3ª secretaria, e foi para a presidência da Comissão de Constituição e Justiça. Estamos devolvendo o cargo ao PT, mas André fala em nome pessoal. Não sei se o PT vai indicá-lo”, avisou.
No domingo, André conversou por telefone com Eduardo, mas o governador foi sucinto em sua posição: “Resolvam lá, vocês”, disse. “Eu disse que os deputados resolvem”, tranquilizou André. O petista aguarda a chegada do exterior, hoje, do presidente da Assembleia, Guilherme Uchoa (PDT). “Vou pedir a Uchoa que assuma a coordenação, ouça os líderes dos partidos. Ele tem legitimidade, o que eu não reconheço em Ettore”.
Blog do Jamildo
O encontro do PSB aconteceu no dia 4 deste mês, reunindo 12 dos 13 deputados eleitos, sendo aprovada a renovação de Guilherme Uchoa (PDT) na presidência e João Fernando Coutinho (PSB) na 1ª secretaria. Coube ao deputado Ângelo Ferreira (PSB) a tarefa de comunicar aos partidos aliados, segundo relatou Coutinho. “A posição foi comunicada à Frente Popular e à oposição”, disse. A disputa pela 1ª secretaria e a acusação de interferência do ex-articulador Político do governo e atual prefeito de São Lourenço da Mata, Ettore Labanca (PSB) – denunciada por André Campos e não negada, nem desautorizada pelo Palácio – tornaram pública uma insatisfação inconfessa da situação, mas também da oposição. Líderes e partidos, ninguém estava sendo ouvido.
Na tribuna, semana passada, André atribuiu a Ettore a ingerência na autonomia da Casa, como coordenador de núcleo governista que estaria mapeando e decidindo os cargos. A acusação atingiu indiretamente o governo. “Não sei se ele (Ettore) está articulando (pelo Palácio). Pode ter entrado eventualmente, opinando. Ettore sempre teve boa convivência com a Casa. Não significa que esteja interferindo”, rebateu Coutinho.
O socialista resguardou o Palácio de intromissão, defendeu o Legislativo e disse que está pronto para a disputa da 1ª secretaria. “Concordo com o André que a decisão sobre a mesa tem que ser da Assembleia. O governador tem de ser preservado. Se André for candidato, a gente bate-chapa. Agora, ele não estará desrespeitando o bom entendimento entre os partidos”, criticou.
Dirigente do PSB, no anonimato, disse não entender a insistência do petista. “Na última eleição, ele abriu mão da 3ª secretaria, e foi para a presidência da Comissão de Constituição e Justiça. Estamos devolvendo o cargo ao PT, mas André fala em nome pessoal. Não sei se o PT vai indicá-lo”, avisou.
No domingo, André conversou por telefone com Eduardo, mas o governador foi sucinto em sua posição: “Resolvam lá, vocês”, disse. “Eu disse que os deputados resolvem”, tranquilizou André. O petista aguarda a chegada do exterior, hoje, do presidente da Assembleia, Guilherme Uchoa (PDT). “Vou pedir a Uchoa que assuma a coordenação, ouça os líderes dos partidos. Ele tem legitimidade, o que eu não reconheço em Ettore”.
Blog do Jamildo
Nenhum comentário:
Postar um comentário