"A convenção foi anulada estatutariamente. Está "eleição" foi viciada e está nula de pleno direito", reagiu, no final da tarde Luciano Bivar, afirmando que não iria à Justiça porque não havia necessidade legal. "Não há efeito prático nem legal esta reunião".
Conforme informe do jornal Folha de São Paulo, após uma série de brigas internas, integrantes da União Brasil aprovaram nesta quinta-feira (29) a troca no comando do partido.
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Em convenção partidária, o novo diretório elegeu uma nova executiva. A posse deve ocorrer em junho, quando o atual presidente do partido, o deputado federal Luciano Bivar (PE), deve ser substituído pelo atual vice-presidente, Antônio Rueda.
No plano local, os aliados da governadora Raquel Lyra comemoram o resultado que lhes pareceu favorável da reunião do União Brasil.
"Antônio Rueda é presidente do União, com Mendonça (Filho) na executiva nacional. O União Brasil fica com Raquel. Como vai ficar a situação dos coelhos de Petrolina?", comentou um tucano, referindo-se à adesão dos Coelhos ao palanque de João Campos, antes da briga pelo comando do partido.
Entenda a polêmica no União Brasil
Logo cedo, o Diretório Nacional do União Brasil informou nesta manha que cancelou a Convenção Partidária que seria realizada nesta quinta-feira (29/02).
"O motivo foi um vício no edital de convocação, uma vez que o estatuto que estava em vigor era o registrado perante o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) no ano de 2020 quando da sua fundação, e a alteração no estatuto que antecipava a eleição, efetivamente só foi julgada no último dia 27 de fevereiro, o que colocaria em risco a legalidade, validade e eficácia das deliberações tomadas na convenção então convocada", comentou o comando da legenda.
"Desse modo, como não existia tempo hábil para promover nova convocação sob a égide das modificações promovidas na redação original do Artigo 133, III, do estatuto do partido, e aprovadas pelo TSE, foi mais prudente promover o cancelamento".
Na mesma nota, o partido informou que o presidente nacional Luciano Bivar convocou a Executiva Nacional para uma reunião no dia 27 de março 2024 para decidir a nova data da convenção.
No final da manhã, o vice-presidente do União Brasil, Antonio Rueda, anunciou que a suspensão das eleições para a presidência do partido foi revogada. Ou seja, a votação acontece normalmente nesta quinta-feira (29), com o resultado anunciado de tarde.
Rueda disse que Bivar cometeu uma "clara afronta ao estatuto” ao suspender a votação. O vice-presidente, que pertence ao grupo político do ex-prefeito de Salvador ACM Neto, era o nome mais cotado para assumir a liderança da sigla.
Na manhã de hoje, 10 integrantes do partido se reuniram na sede da legenda, em Brasília, e votaram a favor da revogação da suspensão. Foram eles:
Antonio Rueda
Governador de Goiás Ronaldo Caiado
Senadora Professora Dorinha
Deputado Mendonça Filho
Senador Davi Alcolumbre;
Bruno Reis - prefeito de Salvador
ACM Neto
Senador Efraim Filho
Maria Emília de Rueda
Albuquerque Neto
Estavam ausentes Luciano Bivar, senador José Agripino Maia, Isnard de Castro e Silva Filho, José Carlos, Rodrigo Gomes Furtado, José Geraldo Aquione e Cristiano Bivar.
O senador Efraim Filho também usou as redes sociais para criticar a ação de Bivar.
"Isolado na presidência do União Brasil, lamentável a tentativa desesperada de Luciano Bivar em tentar adiar a Convenção, mas a maioria absoluta da executiva apresentou recurso e a convenção segue conforme o edital, para eleger Antonio Rueda Presidente e Acm Neto vice-presidente”, escreveu.
Fonte: Blog de Jamildo.
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