quinta-feira, 27 de março de 2014

Popularidade do governo Dilma cai de 43% para 36%

Foto: Roberto Stuckert Filho/PR (Roberto Stuckert Filho/PR)
Foto: Roberto Stuckert Filho/PR



A popularidade do governo da presidenta Dilma Rousseff caiu em março, na comparação com novembro do ano passado, segundo indicadores da pesquisa CNI-Ibope divulgada hoje (27) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). De acordo com o levantamento, o percentual da população que avalia o governo dela como ótimo ou bom caiu de 43% para 36%. A aprovação da maneira de governar caiu de 56% para 51% no mesmo período.

De acordo com a CNI, a parcela da população que confia na presidenta caiu de 52% para 48%, mas essa diferença está, segundo a entidade, no limite da margem de erro. A pesquisa CNI-Ibope fez 2002 entrevistas em 141 municípios, entre os dias 14 e 17 de março.

Segundo o levantamento, a popularidade do governo caiu em todos os estratos da população avaliados. No entanto, a queda foi mais intensa entre os que moram em municípios pequenos, com até 20 mil habitantes. Nesses municípios, o percentual dos que consideram o governo ótimo ou bom recuou de 59% para 44%.

A pesquisa mostra ainda que os brasileiros estão mais pessimistas em relação ao final do governo Dilma. O número de pessoas que espera que o restante do governo seja ótimo ou bom caiu de 45% para 36%. O percentual dos que acham que o final deste governo será ruim ou péssimo aumentou de 21% para 28%.

A avaliação do governo Dilma Rousseff também piorou quando comparada ao governo de Lula. O número de entrevistados que considera o governo Dilma pior que o de Lula subiu de 34% para 42%. Para 46% da população os dois governos são iguais.

Áreas
A pesquisa mostra que há descontentamentos em todas as nove áreas de atuação avaliadas. "O descontentamento aumentou mais notadamente com relação às políticas econômicas, refletindo maior preocupação com relação à inflação e ao desemprego", diz o levantamento. O percentual da população que desaprova as ações do governo no combate à inflação aumentou de 63% para 71%. E o número dos que desaprovam as políticas de combate ao desemprego subiu de 49% para 57%.

Confira a pesquisa na íntegra aqui.


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