quinta-feira, 22 de abril de 2010

Juiz encaminha processo da morte de alemã ao MPPE

O juiz da Vara Criminal de São Lorenço, Djaci Salustiano de Lima, encaminhou nesta quinta-feira o processo que apura o assassinato da alemã Jennifer Marion Kloker, de 22 anos, ao Ministério Público de Pernambuco (MPPE). Na ação, já estão inclusos os pronunciamentos dos advogados dos réus sobre a liberação do corpo da vítima, morta com quatro tiros no dia 16 de fevereiro deste ano, em São Lourenço da Mata.

Confira o especial sobre o caso

Agora, o magistrado vai aguardar a análise dos autos pelo MPPE e a devolução do processo para se pronunciar sobre o caso. A movimentação processual pode ser acompanhada no site do Tribubal de Justiça de Pernambuco (TJPE), no endereço http://www.tjpe.jus.br/, no link consultas, processos de 1º grau, pelo número do NPU 0000725-19.2010.8.17.1350

O inquérito da Polícia Civil apresentado no dia 6 de abril, 49 dias após o crime, indiciou todos os envolvidos por homicídio triplamente qualificado (motivo torpe e fútil, sem chance de defesa para a vítima): o marido Pablo Tonelli, 22 anos; a sogra Delma Freire, 48, o pai adotivo de Pablo, Ferdinando Tonelli, 44, além do irmão de Delma, Dinarte de Medeiros, e o vigilante desempregado Alexsandro Nunes dos Santos, 35, apontado como o homem contratado pela família para atirar na estrangeira.

Caso o Ministério Público aceite o inquérito e denuncie os indiciados à Justiça conforme defende a polícia, a pena a ser imposta a eles pode variar de seis a 30 anos. Cabe, porém, à Justiça avaliar o grau de participação e estabelecer a punição de cada um dos envolvidos.

Por conta dos papéis desempenhados no crime, a delegada Gleide Ângelo acredita que Delma e Alexsandro devam receber penas mais severas. Entre os cinco indiciados, apenas Dinarte de Medeiros está solto.

Segundo a polícia, foi ele quem apresentou o vigilante Alexsandro Nunes à família Tonelli e intermediou a compra da arma usada no homicídio. Mas, de acordo com a polícia, ainda não foi necessário pedir a prisão de Dinarte porque ele contribuiu com as investigações e não representaria um obstáculo ao desenvolvimento do processo.

Da Redação do DIARIODEPERNAMBUCO.COM.BR

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