sábado, 2 de dezembro de 2017

Marina se lança candidata: crise motivou a decisão

Após um longo período de discussões e do que costuma chamar de "ciclo de reflexão", Marina Silva decidiu se lançar pré-candidata à Presidência em 2018. A ex-senadora afirmou que a crise em que o país está mergulhado fez com que ela se dispusesse a concorrer pela terceira vez ao Palácio do Planalto.

"O compromisso e o senso de responsabilidade, sem ser a dona da verdade, me convoca para esse momento", afirmou Marina neste sábado (2), em Brasília, durante reunião do Elo Nacional da Rede, partido fundado pela ex-senadora em 2015.
Durante a reunião deste sábado, o deputado Miro Teixeira (Rede-RJ) afirmou que estava ali como um "noivo", esperando somente o "sim" de Marina. Com a concordância da ex-senadora, que assentiu e sorriu para o colega, disse que era necessário estarem preparados, porque ela iria enfrentar "o que tem de mais pornográfico na política" durante a campanha do ano que vem.
A ex-senadora repetiu o discurso que defendeu em 2010 e 2014 —quando ficou em terceiro lugar, com cerca de 20 milhões de votos nas duas ocasiões— de que vai "manter as conquistas e fazer o desenvolvimento econômico com sustentabilidade". A ideia, juntamente com a defesa do meio ambiente, deve ser mais uma vez sua bandeira de campanha.
A ex-senadora disse que ouviu amigos e familiares e, mesmo com a opinião contrária do marido, mas favorável dos quatro filhos, decidiu entrar na disputa.
A ex-senadora fez críticas ao modo como os partidos terão acesso ao fundo partidário a partir das próximas eleições. Segundo ela, a Rede contará com 0,05% do montante, enquanto "17% fica com PMDB, PSDB, PT e partidos grandes". "Eles podem até vir com o melhor alimento, com a maior gordura financeira, vamos beber água boa do compromisso da esperança e transformar nossas dificuldades em fortaleza. Aprendi com minha fé: quando sou fraco, então sou forte", afirmou. 

Fonte : Blog do Magno Martins.

domingo, 26 de novembro de 2017

Siglas de esquerda ensaiam acordo no 2º turno


Os presidentes do PT, PDT, PSB e PCdoB se reuniram na semana passada em Brasília para negociar uma “agenda mínima” com o objetivo de reconstruir o campo político de esquerda. Na próxima terça-feira, eles voltam a se encontrar, desta vez com a presença de dirigentes do PSOL. 

Por ora, não há no horizonte a pretensão de lançar uma chapa única ao Palácio do Planalto para a eleição de 2018, até porque PT, PDT e PCdoB já apresentaram pré-candidatos. Mas os dirigentes admitem que o realinhamento pode levar a um entendimento no segundo turno. Além de encontrar pontos de convergência programática, o objetivo da reaproximação é articular alianças nos Estados.

Na reunião de terça-feira, organizada pelas fundações dos quatro partidos, serão discutidas bases para um programa “para o País” que poderá ser usado por qualquer candidato. “Este primeiro seminário vai discutir as bases mínimas para a construção de um programa comum para o País”, afirmou o presidente da Fundação Perseu Abramo (PT), Marcio Pochmann.

O primeiro resultado prático da aproximação foi uma nota conjunta sobre o parlamentarismo divulgada na semana passada que aponta “estímulo” da gestão Michel Temer a uma ação no Supremo Tribunal Federal que pode abrir uma brecha para a adoção desse sistema de governo sem a necessidade de uma consulta popular. Segundo os partidos, a manobra seria um “golpe” que tem como objetivo impedir que o presidente a ser eleito em 2018 assuma de fato o governo. 

Origens. Depois de romper com o governo Dilma Rousseff em 2013, apoiar o movimento pelo impeachment da então presidente petista e participar do primeiro escalão da gestão Michel Temer, o PSB voltou a dialogar com o PT e demais forças da esquerda. 

A cúpula pessebista reuniu-se recentemente com a senadora Gleisi Hoffmann, presidente do PT, e os deputados Carlos Zarattini, líder do partido na Câmara, e Paulo Teixeira, um dos vice-presidentes petistas.

O encontro selou a reaproximação. Os pessebistas apresentaram um mapa de candidaturas estaduais que consideram prioritárias para as eleições de 2018: Minas Gerais, Pernambuco, São Paulo, Espírito Santo, Paraíba e Distrito Federal.

O PT então sinalizou que pode haver permutas de alianças. “O encontro foi bom para abrir um ambiente de conversação”, disse Zarattini.

O passo seguinte foi reunir os presidentes dos quatro partidos. O encontro ocorreu no apartamento do líder do PDT na Câmara, Weverton Rocha (MA). Segundo participantes, não se falou em candidatura única, mas em buscar convergências de discurso e programa.

“Não acredito em frente única de esquerda no primeiro turno em 2018, mas essa aproximação é importante para produzir uma convergência no segundo turno. Essa eleição de 2018 será parecida com a de 1989. Como estamos vivendo o final de um ciclo a tendência é de que haja uma pulverização de candidaturas”, disse o deputado Orlando Silva (PCdoB-SP).

Sobre o PSB, Orlando afirmou que vê um “reposicionamento” do partido no cenário político. “O PSB está em um processo de reaproximação com o campo de esquerda.”

As conversas entre os partidos também visam, segundo o deputado do PCdoB, a ter uma pauta única de um campo político, mesmo sem uma candidatura única. “Isso vai delimitar o campo com as forças conservadoras que tentam se lançar.” 

O presidente do PDT, Carlos Lupi, foi na mesma linha. O partido não pretende abandonar a pré-candidatura do ex-ministro Ciro Gomes à Presidência, mas também admite a possibilidade de aliança na segunda etapa. “No segundo turno, sim. No primeiro é impossível.” 

Segundo Lupi, neste momento é importante que cada partido respeite o projeto do outro. “A gente tem de conversar pontos em comum respeitando os projetos próprios”, afirmou. 

Convergência. Entre os pontos de convergência estão a oposição às reformas trabalhista e da Previdência propostas pelo governo Michel Temer, combate à censura e garantia de direitos civis para minorias. 

O PSOL, que quer lançar o líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), Guilherme Boulos, como candidato ao Planalto, vai participar da reunião de terça-feira na condição de convidado. “Sempre vamos aceitar convites para dialogar com as demais forças, mas não achamos que sejam possíveis acordos eleitorais”, disse o presidente da Fundação Lauro Campos (PSOL), Juliano Medeiros. 

Fonte: As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Diario de PE.

quinta-feira, 7 de setembro de 2017

Segurança aprova preferência para escolas públicas em policiamento



Reunião Ordinária. Dep. Vinicius Carvalho (PRB - SP)
De acordo com o parecer de Vinicius Carvalho, os órgãos de segurança devem, sempre que possível, avaliar a necessidade do local para priorizar o patrulhamento
A Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado da Câmara dos Deputados aprovou proposta que obriga órgãos de segurança pública estaduais e distrital e as guardas municipais a darem atenção especial a escolas públicas de ensino infantil, fundamental e médio nas atividades de patrulhamento ostensivo.
Pelo texto, as ações deverão prevenir e reprimir a violência e a criminalidade nas dependências e no entorno dos estabelecimentos de ensino.
O texto aprovado é um substitutivo do relator, deputado Vinicius Carvalho (PRB-SP), ao Projeto de Lei 2735/11, do deputado Dimas Fabiano (PP-MG). O projeto já havia sido analisado pela Comissão de Segurança Pública em 2013, mas como recebeu um novo despacho para que fosse analisado também pela Comissão de Educação, retornou ao colegiado.
Ao propor o substitutivo, Carvalho concordou com o texto aprovado anteriormente pela comissão, que retira o caráter obrigatório do policiamento previsto no projeto original. “Em respeito ao princípio do pacto federativo, que concede autonomia aos entes federados, não caberia à União, por meio de legislação federal, impor despesas aos demais entes”, disse Carvalho.
O relator ainda modificou a proposta para determinar que os órgãos envolvidos no patrulhamento devam, sempre que possível, avaliar a necessidade do local para priorizar o patrulhamento.
Tramitação
A proposta tramita em caráter conclusivo e será agora analisada pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Fonte :Câmara dos deputados.

segunda-feira, 3 de julho de 2017

PF autua duas empresas clandestinas de segurança

Do G1/PE

A Polícia Federal em Pernambuco divulgou, hoje, o balanço da “Operação Segurança Legal”. O objetivo da ação, realizada na sexta-feira (30), é combater o serviço irregular prestado por empresas clandestinas de segurança privada em todo o país. No Grande Recife, duas companhias foram autuadas. Uma teve as atividades encerradas pelos agentes da PF e a outra funcionará com alvará provisório até cumprir as exigências feitas pela corporação.
Uma das empresas, segundo a PF, faz a segurança privada em um shopping em Paulista. A polícia informou que ela entrou em contato com a corporação para resolver as pendências e vai manter as atividades. A que foi fechada atuava em um hotel e em um mercado de gêneros alimentícios em Boa Viagem, na Zona Sul da capital.
De acordo com nota enviada pela PF em Pernambuco, as empresas fiscalizadas foram orientadas a entrar com requerimento de autorização de funcionamento. A ação foi coordenada pela Divisão de Controle e Fiscalização de Segurança Privada, órgão da Coordenação-Geral de Controle de Segurança Privada.
A PF informa que todas as empresas que desejarem prestar serviço de segurança privada, seja armada ou desarmada, precisam de autorização da Polícia Federal. Devem cumprir os requisitos previstos na legislação.
Depois de receber a solicitação, a PF realiza uma vistoria na sede da empresa. Caso sejam cumpridas as exigências, a corporação expede o alvará de autorização de funcionamento, que será renovado, anualmente, com nova inspeção na empresa.
Nacional
Em todo o Brasil, cerca de 500 Policiais federais realizaram fiscalizações para combater empresas atividades clandestinas de segurança privada. A operação visa encerrar definitivamente as atividades de empresas que executam segurança privada sem a devida autorização. Os policiais pretendem alcançaram pelo menos 10% das empresas em atividade de segurança no País.
No Brasil, existem mais de 2.500 mil empresas de segurança privada legalizadas. A corporação estima que o número de companhias clandestinas que atuam no setor seja quase o dobro desse número.
Estima-se que o serviço clandestino de segurança privada movimente por ano R$ 60 bilhões. Assas empresas, conforme a PF, não recolhem tributos nem cumprem direitos trabalhistas previstos em lei.
Fonte :Do G1/PE

quinta-feira, 20 de abril de 2017

Léo Pinheiro afirma que Lula o orientou a dar sumiço em documentos

"Se tiver destrua!", foi a ordem de Lula
Foto: reprodução
Estadão Conteúdo

O empresário Léo Pinheiro, da OAS, fez um relato devastador nesta quinta-feira (20) sobre o apartamento triplex do Guarujá e que pode complicar a situação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, réu da Lava Jato. Segundo Léo Pinheiro, o petista o teria orientado a destruir provas de pagamentos via caixa dois ao PT no exterior. "Se tiver destrua!", foi a ordem de Lula, segundo o empresário.
"Eu tive um encontro com o presidente em junho (de 2014), bom isso tenho anotado na minha agenda", disse Léo Pinheiro. "São vários encontros onde o presidente, textualmente, me fez a seguinte pergunta. 'Léo', até notei que ele tava um pouquinho irritado, 'Léo, você fez algum pagamento ao João Vaccari no exterior?' Eu disse: 'não presidente, eu nunca fiz pagamento dessas contas que temos com Vaccari no exterior'."



Lula insistiu, ainda de acordo com as revelações do empreiteiro. "Como é que você está procedendo os pagamentos para o PT através do João Vaccari?"
"Estou fazendo os pagamentos através de orientação do Vaccari, de caixa dois, de doações diversas que fizemos a diretórios."
E Lula, então, deu a ordem, segundo o empreiteiro. "Você tem algum registro de encontro de contas, de alguma coisa feita com Vaccari com você? Se tiver destrua."


"Acho que quanto a isso não tem dúvida", afirmou Léo Pinheiro.

Defesa

Em nota, Cristiano Zanin Martins, que defende o ex-presidente Lula, afirmou:
"Léo Pinheiro no lugar de se defender em seu interrogatório, hoje, na 13ª Vara Federal Criminal de Curitiba, contou uma versão acordada com o MPF como pressuposto para aceitação de uma delação premiada que poderá tirá-lo da prisão. Ele foi claramente incumbido de criar uma narrativa que sustentasse ser Lula o proprietário do chamado triplex do Guarujá. É a palavra dele contra o depoimento de 73 testemunhas, inclusive funcionários da OAS, negando ser Lula o dono do imóvel.
A versão fabricada de Pinheiro foi a ponto de criar um diálogo - não presenciado por ninguém - no qual Lula teria dado a fantasiosa e absurda orientação de destruição de provas sobre contribuições de campanha, tema que o próprio depoente reconheceu não ser objeto das conversas que mantinha com o ex-Presidente. É uma tese esdrúxula que já foi veiculada até em um e-mail falso encaminhado ao Instituto Lula que, a despeito de ter sido apresentada ao Juízo, não mereceu nenhuma providência.
A afirmação de que o triplex do Guarujá pertenceria a Lula é também incompatível com documentos da empresa, alguns deles assinados por Léo Pinheiro. Em 3/11/2009, houve emissão de debêntures pela OAS, dando em garantia o empreendimento Solaris, incluindo a fração ideal da unidade 164A. Outras operações financeiras foram realizadas dando em garantia essa mesma unidade. Em 2013, o próprio Léo Pinheiro assinou documento para essa finalidade. O que disse o depoente é incompatível com relatórios feitos por diversas empresas de auditoria e com documentos anexados ao processo de recuperação judicial da OAS, que indicam o apartamento como ativo da empresa.
Léo Pinheiro negou ter entregue as chaves do apartamento a Lula ou aos seus familiares. Também reconheceu que o imóvel jamais foi usado pelo ex-Presidente.
Perguntado sobre diversos aspectos dos 3 contratos que foram firmados entre a OAS e a Petrobras e que teriam relação com a suposta entrega do apartamento a Lula, Pinheiro não soube responder. Deixou claro estar ali narrando uma história pré-definida com o MPF e incompatível com a verdade dos fatos."

Fonte : JC.

quarta-feira, 30 de novembro de 2016

Lula diz a Moro desconhecer participação de Cunha em nomeação na Petrobras

Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil
Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta quarta-feira (30) desconhecer a suposta participação do ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ) na nomeação do engenheiro Jorge Zelada para a diretoria Internacional da Petrobras e na compra do campo de petróleo de Benin, na África. Lula prestou depoimento como testemunha de defesa do peemedebista.

Este foi a primeira vez que Lula e Sérgio Moro estiveram “frente a frente”. O petista falou por videoconferência, em São Bernardo do Campo (SP), ao magistrado, em Curitiba.

O ex-presidente respondeu a perguntas da defesa de Eduardo Cunha e do Ministério Público Federal. O juiz federal Sérgio Moro não fez nenhum questionamento.

Em audiência anterior a de Lula, quem falou foi seu amigo José Carlos Bumlai. O pecuarista afirmou não saber responder às perguntas submetidas a ele.
Eduardo Cunha foi preso preventivamente por ordem do juiz federal Sérgio Moro em 19 de outubro, em Brasília.

O peemedebista arrolou Lula como uma de suas testemunhas na ação penal que responde perante a 13ª Vara Federal, de Curitiba, sob tutela do juiz Moro. Na lista de testemunhas também está o presidente Michel Temer (PMDB), que responderá por escrito questionamentos feitos por Cunha. A nomeação de Jorge Zelada para a Diretoria Internacional da Petrobras foi alvo das perguntas de Cunha a Temer.

O ex-presidente da Câmara é acusado de ter solicitado e recebido, entre 2010 e 2011, no exercício de sua função como parlamentar e em razão dela, vantagem indevida, relacionada à aquisição, pela Petrobras de um campo de petróleo em Benin. Cunha é acusado de corrupção, lavagem de dinheiro, evasão fraudulenta de divisas pela manutenção de contas secretas na Suíça que teriam recebido propina do esquema na Petrobras.

A ação já havia sido aberta pelo Supremo Tribunal Federal em junho. O processo foi remetido para a primeira instância em Curitiba, pois Cunha perdeu foro privilegiado desde que foi cassado pela Câmara, por 450 votos a 10, no dia 12 de setembro. Com isso, o Supremo remeteu esta ação contra o peemedebista para a Justiça Federal em Curitiba, sede da Lava Jato.

Fonte :Estadão Conteúdo.
Blog de Jamildo.

terça-feira, 15 de novembro de 2016

Antônio Campos discute situação do País com irmãos Gomes

Antônio Campos já visitou líderes políticos em Brasília, São Paulo e, agora, vai ao Ceará
Antônio Campos já visitou líderes políticos em Brasília, São Paulo e, agora, vai ao CearáFoto: Paullo Allmeida/Folha de Pernambuco
Os irmãos e ex-governadores Ciro e Cid Gomes receberão no próximo sábado a visita do advogado e escritor Antônio Campos (PSB). Na pauta do encontro, a conjuntura política atual do País e pelas eleições de 2018.

Os irmãos Ferreira Gomes pertenceram ao PSB, mas saíram por divergências partidárias em 2013. Fizeram a transição para o Pros e, hoje, estão no PDT.

Ciro Gomes já está realizando articulações para ser candidato à Presidência da República, em 2018, e pretende se o aglutinador das forças de esquerda.

Na semana passada, Antônio Campos foi à Brasília e se encontrou com o presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, o presidente da Fundação João Mangabeira, Renato Casagrande, e o Ministro das Cidades, Bruno Araújo. Em seguida, ele foi até São Paulo, onde foi recebido pelo vice-governador do estado, Márcio França (PSB), no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista.
Fonte :Blog da Folha de PE.

quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

Reajuste do mínimo custará às prefeituras mais de 3 bilhões

Paulo Ziulkoski - foto Agência Brasil
O presidente da Confederação Nacional dos Municípios,Paulo Ziulkoski, disse nesta quarta-feira (30) que o reajuste de 11,67% no valor do salário mínimo que passa para R$ 880 a partir da próxima sexta-feira, terá um impacto de mais de R$ 3 bilhões nos cofres das prefeituras.
Segundo ele, se se juntar a isto o reajuste do piso nacional dos professores “dá mais que um petrolão, mas ninguém olha”.
“Na hora de aumentar o salário mínimo, dar aumento para o professor, todo mundo quer e é justo querer valorizar, mas tem que ver como o prefeito vai pagar”, disse Ziulkoski.
Para fazer face a essas despesas, ele defende a recriação da CPMF nos seguintes termos: da alíquota de 0,38% prevista, 0,09 ponto seria destinado aos cofres municipais, o que representaria uma receita extra de R$ 16 bilhões.
“Se cada prefeito atuar, trabalhar com seus deputados, até os parlamentares de oposição vão votar pela CPMF. Nas conversas, o que eu tenho encontrado é que todos os prefeitos vão trabalhar fortemente pela aprovação, independentemente de partido”, garantiu.
Levantamento feito pela CNM calcula que 43% dos municípios brasileiros deverão fechar suas contas de 2015 no vermelho.
Fonte :Blog de Inaldo Sampaio.

quarta-feira, 19 de agosto de 2015

Lula reconhece gravidade da crise em propaganda

Foto: Ricardo Stuckert/Instituto Lula
Foto: Ricardo Stuckert/Instituto Lula
Do Estadão Conteúdo – O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva gravou, nesta terça-feira (18), inserções de TV nas quais reconhece a gravidade da crise econômica e pede a união nacional para o País encontrar a saída. “O Brasil vai voltar a crescer”, diz Lula no final da propaganda que vai ao ar sábado (22).
As inserções fazem parte da estratégia para consolidar a recuperação do governo e jogar para a oposição parte da responsabilidade pela crise. Com base em pesquisas internas, o PT identificou um campo fértil para plantar a ideia de que a oposição estimula o “quanto pior, melhor” com o objetivo de derrubar a presidente Dilma Rousseff e assumir o governo.
Assim o PT também alinha seu discurso a setores do empresariado que têm se posicionado publicamente pela unidade contra a crise econômica. Além disso a legenda aposta em uma resposta nas ruas às manifestações que pediram o impeachment de Dilma realizadas em todo o País no domingo, 16.
Discurso
A avaliação no PT é de que os protestos contra o governo devem diminuir mas não vão acabar e que a saída é mobilizar setores que pensam o contrário. Para garantir o apoio de grupos refratários ao governo e ao PT, como o Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), aos atos marcados para esta quinta-feira, 20, a sigla admitiu adaptar as inserções de rádio e TV veiculadas ontem, nas quais convida para as manifestações de amanhã, ao discurso destes movimentos.
As inserções chamam à “defesa da democracia” mas em momento algum falam em “golpe”, termo preferido dos petistas para se referir às movimentações pelo impeachment de Dilma. “Temos o cuidado de evitar que soasse como uma tentativa de partidarizar os atos, a exemplo do que o PSDB fez com as manifestações de domingo”, disse o secretário de Comunicação do PT, José Américo Dias.
Nos últimos dias a frágil unidade dos mais de 20 movimentos que organizam os atos cujo lema é “Tomar as Ruas por Direitos, Liberdade e Democracia! Contra a Direita e o Ajuste Fiscal” , foi ameaçada por divergências internas, principalmente em relação ao pedido de impeachment de Dilma.
“Não somos a favor do ‘Fora Dilma’. Mas em princípio não somos contra a ideia de o povo ir às ruas e derrubar o governo. O problema é que se Dilma sair vai entrar alguém pior”, disse Guilherme Boulos, do MTST.
Fonte :Blog de Jamildo.