sábado, 7 de setembro de 2013

A Nec quer correr para o abraço

A companhia japonesa de tecnologia da informação Nec já pode correr para o abraço quando o assunto é a Copa do Mundo de Futebol no Brasil. A empresa fechou contrato para fornecer a tecnologia necessária para operar desde a segurança até os telões de alta definição de quatro das 12 arenas que sediarão o campeonato mundial de 2014. Duas, a Arena Fonte Nova, em Salvador, e a Arena Pernambuco, em São Lourenço da Mata, na região metropolitana do Recife, já estão com seus projetos prontos. As outras, Arena das Dunas, em Natal, e Arena da Baixada, em Curitiba, ainda estão em andamento. “Podemos participar de mais projetos, pois algumas arenas ainda não fecharam totalmente seus planos de tecnologia”, afirma Herberto Yamamuro, presidente da Nec Brasil. 
 
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Arena Pernambuco: sistema integrado vai permitir o controle total dos estádios, incluindo segurança de acesso e raio X
 
Cada projeto tem rendido cerca de R$ 40 milhões para a empresa e essa cifra pode ser ainda maior. “Estamos instalando apenas o básico exigido pela Fifa”, diz o executivo. “Há possibilidade de oferecer mais soluções agregadas ao que está sendo instalado hoje.” A Nec registrou US$ 200 milhões em receita líquida no Brasil em 2012 e pretende elevar seu faturamento em 15% neste ano, em função dos projetos para a Copa. De acordo com Yamamuro, para atender as arenas brasileiras, os engenheiros da companhia no Brasil adaptaram soluções já existentes em seu port­fólio, pois a tecnologia é semelhante ao que é utilizado nos monitoramentos nas chamadas “cidades inteligentes”. 
 
No entanto, foi criada uma nova plataforma que irá gerenciar toda tecnologia envolvida no local, como armazenamento de dados, wi-fi, sistema de câmeras de vigilância e segurança, sinalização, operação de som e áudio, controle de acesso e até meios de pagamento. “No caso da internet, estamos estudando o que será melhor, algo que congregue 3G com wi-fi”, diz Yamamuro. Para o presidente da Nec, as arenas e toda a tecnologia contida em sua infraestrutura serão alguns dos principais legados da Copa para o Brasil. Segundo ele, o uso desses espaços na Alemanha é um exemplo que os brasileiros devem seguir, pois, com eventos diversos, além do futebol e de toda a segurança oferecida, os estádios estão sempre lotados naquele país. “Temos que olhar essa oportunidade de aproveitamento do legado.” 

Fonte :Istoé Dinheiro
Por Luciele VELLUTO

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