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A geração de empregos em setembro teve o melhor resultado desde abril deste ano, com a criação de mais de 211 mil postos de trabalho formal, e Pernambuco ocupou o segundo lugar em geração de postos de trabalho no país. De acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado nesta quarta-feira (16) pelo Ministério do Trabalho e Emprego, o saldo do mês passado foi o melhor para o período dos últimos três anos. No estado, foram gerados 29,9 mil vagas com carteira assinada, resultado que só perdeu para São Paulo, que criou
45,2 mil postos.
O bom resultado em Pernambuco deve ser atribuído principalmente aos setores da Indústria de Transformação (18.633 postos), da Agropecuária (5.464 postos), da Construção Civil (2.673 postos) e dos Serviços (1.880 postos). O ranking das cidades que despontaram com o maior número de oportunidades é liderado por Petrolina (3.318 empregos) e seguido por Ipojuca (2.362), Igarassu (2.190), Goiana (2.177) e Recife (2.148), segundo o levantamento (confira a pesquisa completa aqui).
O superintendente Regional do Trabalho e Emprego em Pernambuco, André Luiz Negromonte, pontua a recuperação do estado como um todo. “A indústria foi a maior concentração de contratações, mas o incremento que a safra de cana-de-açúcar proporcionou merece destaque”, citou. Sobre o fato de Petrolina liderar o ranking, Negromonte comenta. “A cidade não está nos melhores volumes de investimentos industriais ou canavieiros. Isso mostra que outros setores também são representativos, como a construção civil”, complementou.
Nacionalmente, a mão de obra adicional em setembro foi o resultado de aproximadamente 1,8 milhão de admissões e 1,6 milhão de demissões em todo o país. O mês foi o segundo consecutivo de crescimento, apontou o MTE. Em julho havia sido registrado o pior resultado para o mês desde 2003, com 61,6 mil novas vagas. Desde maio, o Caged vinha constatando ritmo mais lento da geração de postos no mercado de trabalho.
O único estado em que houve fechamento de vagas foi Rondônia, com menos 72 postos de trabalho. O Acre foi o segundo com o pior desempenho (268 postos), seguido pelo Piauí (379).
Conforme os dados do Caged, de janeiro a setembro deste ano houve aumento real de 2,2% nos salários de admissão – de R$ 1.076 para R$ 1.100, aproximadamente.
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