A decisão do PTB de deixar a coligação da presidente Dilma Rousseff (PT) para apoiar o senador mineiro Aécio Neves (PSDB), candidato à Presidência, foi recebida com choque no Palácio do Planalto. De acordo com a coluna Painel, da Folha de S. Paulo, o presidente da legenda, Benito Gama, levou a notícia pessoalmente ao ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, que pediu tempo, apesar de a fatura estar liquidada.
À noite, segundo informa a coluna, Mercadante e o ministro de Relações Institucionais, Ricardo Berzoini, insistiram por telefone, o que não surtiu efeito. O ex-deputado Roberto Jefferson, que está preso no Rio de Janeiro, já havia autorizado a guinada.
De acordo com a coluna, a filha de Jefferson, a deputada estadual Cristiane Brasil (PTB-RJ), manteve o ex-deputado informado durante a semana e um advogado deve visitá-lo neste sábado para levar as notícias.
Como consequência, os petebistas devem entregar na próxima segunda-feira (23) a vice-presidência corporativa da Caixa Econômica, que é ocupada por Luiz Rondon.
Segundo integrantes da cúpula do PTB, o acordo com o senador mineiro não inclui a indicação do candidato a vice na chapa do tucano. A vaga, de acordo com a coluna, continuará à espera do PSD.
Além disso, o PTB vai manter as alianças locais com o PT. Aqui em Pernambuco, por exemplo, os petistas apoiam o senador Armando Monteiro Neto (PTB). No Rio Grande do Sul, os petebistas estão com Tarso Genro (PT).
Fonte :Blog da Folha de PE.
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