sábado, 27 de outubro de 2012

Arena Pernambuco possui treze pontos para seu plano de aceleração
















Alteração no plano de ataque
O estádio seria construído em uma ordem específica, a partir da ala sul, evoluindo para o leste e oeste, como uma “ferradura”. O norte seria a última etapa. Com a necessidade de antecipar o prazo, cresceu o paralelismo das ações, aumentando de dois para dez setores.

Ampliação do segundo turno de trabalho (noturno)
A cada dia, o intervalo sem atividade alguma no canteiro é de apenas 2 horas e 35 minutos. O trabalho começa às pontualmente 7h. À noite, em uma área completamente iluminada por potentes refletores, segunda leva de operários, dando sequência às ações até 4h25.

Crescimento do pico de mão de obra
A mudança no plano de ataque e a ampliação dos turnos tiveram como consequência direta o aumento no quadro de operários. Inicialmente, a previsão era de 1.800 trabalhadores no pico. Atualmente, são 4.070 homens. Em novembro, a marca poderá chegar a 5 mil.

Alteração do projeto de cobertura
A cobertura foi modificado para um modelo que permite a realização de uma pré-montagem no chão, melhorando o fluxo externo. A estrutura de aço, importada da Espanha - semelhante ao estádio do Real Sociedad -, terá 22 módulos, mais leve que a anterior, de 58.

Ampliação da fábrica de concreto pré-moldado
O aumento no volume de produção no canteiro precisava ser proporcional à produção de materiais. Não adiantaria abrir novas frentes de trabalho e não ter peças de concreto. Foram instaladas mais fôrmas. Todos os pré-moldados terminaram de ser fabricados em outubro.

Renegociação com fornecedores
Pelo contrato da PPP, a Odebrecht teria que entregar o estádio até dezembro de 2013. Com a antecipação, os fornecedores (gramado, assentos, componentes de TI etc) também tiveram que readequar os seus prazos de entrega. As negociações só acabaram em setembro.

Aquisição de novos equipamentos
Com dez frentes de trabalho, a logística passou por uma transição, com o incremento de guindastes, caminhões e equipamentos de menor porte. Com a demanda em Suape e outros distritos industriais em Pernambuco, várias máquinas foram trazidas de outros estados.

Substituição do tipo de teto
Em vez do forro com gesso convencional, a construtora optou por um forro removível. A explicação é a carga de testes num curto espaço de tempo. Com a formação haverá a flexibilidade na instalação da rede elétrica, de tecnologia da informação e hidrosanitária.

Mobilização de guindastes de 400 toneladas
Para facilitar a montagem na área externa (arquibancadas, com as vigas-jacaré, e a cobertura) serão utilizados dois superguindastes, com capacidade de erguer até 400 toneladas, cada. Um foi montado no entorno e o outro está operando na área do futuro gramado.

Ampliação dos refeitórios e vestiárias (para os operários)
Mais gente trabalhando, mais gente circulando. Isso gerou a necessidade de equiparar a infraestrutura ao efetivo, como o número de funcionários por banheiros, por exemplo. O refeitório foi ampliado, com uma demanda de 1,2 tonelada de carne a cada almoço.

Ampliação do serviço de transporte
Metade dos quatro mil trabalhadores envolvidos atualmente reside nos municípios de São Lourenço da Mata e Camaragibe. A frota foi reforçada para mantero o fluxo atual de gente chegando no canteiro, com dezenas de ônibus fazendo rotas exclusivas nas cidades.

Uso de gramas de rolo
Era um dos pontos mais polêmicos do projeto, pois a Fifa relutava em ceder à opção de grama plantada em rolo. A entidade exigia o plantio de mudas, que demanda até três meses. Com o tempo escasso, o governo do estado conseguiu a liberação para plantar em rolo.

Implantação de soluções na tecnologia aplicada no concreto
Na concretagem das vigas é preciso um “escoramento”, sustentando a laje. Com o período tradicional para a “cura” (o processo para endurecer o concreto), foi calculada a possibilidade de ganhar tempo. A solução foi usar aditivos no concreto, gerando uma secagem mais rápida.


Fonte: Diário de PE

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