O deputado Henrique Fontana (PT-RS) deve apresentar agora em agosto o seu relatório na Comissão Especial da Reforma Política. Um dos principais pontos deve ser a instituição do financiamento público das campanhas eleitorais. O objetivo é evitar a influência do poder econômico nas campanhas, que pode resultar em crimes como o caixa dois.
O deputado Luiz Couto (PT-PB) defende o mecanismo. "Acabaram com o showmício, com os outdoors; mas o dinheiro continua aí rolando a torto e a direito. Essa situação mostra que nós não podemos mais ficar fazendo de conta que queremos a reforma política."
Pelo financiamento público, seriam alocados recursos no Orçamento da União para serem divididos entre os partidos na época das campanhas. Com a proibição de doações privadas, os partidos competiriam em condições de igualdade.
Mas o deputado Arolde de Oliveira (DEM-RJ) acredita que o financiamento público não deve ser a prioridade agora. "Quando você põe dinheiro público, vai continuar a corrupção, não vai resolver. Eu acho que o financiamento público de campanhas é um aperfeiçoamento de tal ordem do sistema democrático que é uma das últimas coisas que nós temos que pensar. Depois que nós tivermos depurado o sistema partidário... nós temos quase 30 partidos políticos! Cada partido desse, a maioria, tiro aí uns 4 ou 5, a maioria é cartório eleitoral. Tem dono, esse pessoal vai se locupletar com dinheiro público", critica.
Para Arolde de Oliveira, é necessário proibir a coligação entre os partidos nas eleições e reduzir o número de partidos para algo em torno de 6.
Reportagem- Sílvia Mugnatto
Fonte:Agência Câmara
O deputado Luiz Couto (PT-PB) defende o mecanismo. "Acabaram com o showmício, com os outdoors; mas o dinheiro continua aí rolando a torto e a direito. Essa situação mostra que nós não podemos mais ficar fazendo de conta que queremos a reforma política."
Pelo financiamento público, seriam alocados recursos no Orçamento da União para serem divididos entre os partidos na época das campanhas. Com a proibição de doações privadas, os partidos competiriam em condições de igualdade.
Mas o deputado Arolde de Oliveira (DEM-RJ) acredita que o financiamento público não deve ser a prioridade agora. "Quando você põe dinheiro público, vai continuar a corrupção, não vai resolver. Eu acho que o financiamento público de campanhas é um aperfeiçoamento de tal ordem do sistema democrático que é uma das últimas coisas que nós temos que pensar. Depois que nós tivermos depurado o sistema partidário... nós temos quase 30 partidos políticos! Cada partido desse, a maioria, tiro aí uns 4 ou 5, a maioria é cartório eleitoral. Tem dono, esse pessoal vai se locupletar com dinheiro público", critica.
Para Arolde de Oliveira, é necessário proibir a coligação entre os partidos nas eleições e reduzir o número de partidos para algo em torno de 6.
Reportagem- Sílvia Mugnatto
Fonte:Agência Câmara
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