crédito: Miguel Schincariol/AFP |
O presidente Jair Bolsonaro voltou a dizer, nesta sexta-feira (23), que não responderá à carta enviada pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid-19 que cobra um posicionamento do mandatário sobre denúncias ao governo de suposta corrupção na compra da vacina Covaxin.
“Primeiro acusam a gente de ter um gabinete, um ministério paralelo. Oras bolas, eu converso com todo mundo. Uma CPI também que depois vai para o lado de apurar contratos inexistentes. E buscam todo o tempo desgastar", apontou.
Bolsonaro disse também que, em vez de enviar uma carta, a CPI poderia ter pedido uma audiência. "Você pode ver: uma das últimas ações deles foi fazer um arrazoado de perguntas, vieram aqui, não falaram comigo, ficaram fazendo um carnaval na imprensa para eu responder rapidamente vários questionamentos da CPI. Eu não vou respondê-los, eu não vou respondê-los, eu não tenho essa obrigação. E outra: poderiam me pedir uma audiência, eu conversaria com eles. Nós sabemos qual a intenção de Renan Calheiros, Omar Aziz e Randolfe Rodrigues”, criticou.
Em live no último dia 8, o chefe do Executivo baixou o nível ao comentar os trabalhos da CPI. Após receber uma carta assinada pelos três senadores que lideram os trabalhos, o mandatário disse: "Sabe qual a minha resposta? Caguei, caguei para a CPI. Não vou responder nada".
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