Governador e pré-candidato ao Planalto, João Doria (PSDB), concedeu uma entrevista ao programa Cidade em Foco do radialista Alberes Xavier que contou com a participação de diversos blogueiros. Na minha oportunidade de indagar o governador, perguntei qual seria a estratégia usada pelo PSDB para enfrentar os dois grandes nomes postos na disputa: Jair Bolsonaro (sem partido) e presidente da república e o ex-presidente Lula.
João Doria foi direto: disse que 52% dos brasileiros não querem nem o presidente Bolsonaro e nem o presidente Lula. Disse ainda que a eleição de Jair Bolsonaro foi um verdadeiro estelionato eleitoral e que espera que o atual presidente responda pelos que chamou de crimes não apenas nas urnas mas também na justiça.
Ao falar do ex-presidente Lula, Doria disse que embora tenha (Lula) conseguido o direito de ser candidato continua sendo investigado em cinco processos distintos no STF, o que não o torna inocente. "Mas também não posso condenar o ex-presidente. O que espero é que ele responda na justiça" disse o governador paulistano.
Doria enfrentará o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, nas prévias do PSDB que vai definir quem será o candidato da legenda ao Planalto. Segundo as regras, as inscrições para os possíveis candidatos ocorrem até o dia 20 de setembro. Em 18 de outubro deste ano começam os debates internos. A votação deve ocorrer em 2 turnos (se necessário), em 21 de novembro e 28 de novembro.
Além de Eduardo Leite e Doria, Tasso Jeiressati também é um nome na disputa pela indicação do PSDB.
Retomada - A luta de qualquer um dos nomes que vença a disputa das prévias é retomar o protagonismo do PSDB nas disputas presidenciais. O partido disputou o Planalto em 1989 com Mário Covas, em 1994 e 1998 com FHC quando este foi vitorioso e nos anos de 2002, 2006, 2010, 2014, perdendo para o PT e em 2018 quando viu Jair Bolsonaro e Fernando Haddad disputarem o segundo turno.
Palanque - João Doria disse que estará visitando o estado de Pernambuco no mês de setembro quando deverá se encontrar com lideranças tucanas como a prefeita Raquel Lyra, o senador Armando Monteiro Neto e a deputada estadual Alessandra Vieira entre outros. Doria disse que Raquel Lyra concorrer ao governo de Pernambuco é prioridade para a legenda.
Acenos - Por falar em Raquel, um dia após a visita do prefeito de Petrolina, Miguel Coelho, a caruaruense foi incentivada por três tucanos a entrar na disputa pelo governo do estado: O ex-senador Armando Monteiro Neto, o governador de São Paulo João Doria e o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite. De fato, Raquel está com a faca e o queijo na mão para disputar o Palácio das Princesas.
Paulo Câmara - O governador Paulo Câmara recebeu, nesta quinta-feira (29.07), no Palácio do Campo das Princesas, os governadores do Nordeste e a embaixadora da França no Brasil, Brigitte Collet, para reafirmar os compromissos com o governo francês pactuados em 2019, durante missão oficial do Consórcio Nordeste a Paris. Nos últimos dois anos, a região recebeu investimentos de diversas empresas francesas, além de assistência técnica em ações de sustentabilidade e preservação ambiental. Especificamente em Pernambuco, foi anunciada uma planta de hidrogênio verde em Suape da multinacional francesa Qair, com investimento de US$ 3,8 bilhões, e também um novo hotel da rede Accor.
MDB - O prefeito do Paulista, Yves Ribeiro, defendeu nesta quinta-feira (29) que o MDB tenha candidato próprio ao governo de Pernambuco nas eleições de 2022. Após encontro com o senador Fernando Bezerra Coelho e o prefeito de Petrolina, Miguel Coelho, ele ressaltou que o partido possui o segundo maior número de prefeitos no Estado e reúne as condições para liderar um projeto de mudança para Pernambuco.
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Fonte: Blog
do Silvinho.
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