quinta-feira, 4 de julho de 2013

Oposição dos rodoviários faz reunião e coletiva sobre a greve

A Estação Recife está bem tumultuada neste momento, com muita gente e empurra-empurra por conta da falta de ônibus de integração. Foto: Tato Rocha/Divulgação
A Estação Recife está bem tumultuada neste momento, com muita gente e empurra-empurra por conta da falta de ônibus de integração. Foto: Tato Rocha/Divulgação

A Oposição CSP/Conlutas, grupo dissidente do Sindicato dos Rodoviários de Pernambuco, reune-se na manhã desta quinta-feira para avaliar a paralisação que entra hoje no quarto dia. De acordo com Aldo Lima, um dos líderes da Oposição Rodoviária, o encontro está sendi realizado na sede do Sindicato dos Professores da Rede Municipal (Simpere), na Rua Visconde de Suassuna, no Recife.

Após a reunião, o grupo vai conceder uma entrevista coletiva para apresentar o posicionamento oficial da assembleia geral realizada ontem e que, além da continuidade da greve, aprovou a destituição do atual presidente do sindicato, Patrício Magalhães, e a formação de uma Comissão Provisória. 


De acordo com Aldo Lima, motorista e membro eleito para Comissão, o movimento paredista só chegará ao fim, caso as negociações sejam feitas com a Oposição CSP/Conlutas. ”Não admitimos que o governador e a patronal ignore a Oposição. Já demonstramos do que somos capazes. Somos nós quem representa a categoria. Patrício só está surfando na onda de nossa força e ainda está dando declarações para prejudicar a população”, afirma Aldo. Segundo informações, não haverá ônibus a partir das 17h, da mesma forma que não houve pela manhã como foi declarado pó Patrício. “Orientamos a população que não sai de casa, pois ficaremos em greve até nos ouvirem”, fala a liderança.



A prisão política de um motorista também será tratada na coletiva. Segundo a assessoria jurídica da Oposição, ele foi enquadrado em lei revogada desde a Constituição de 1988. “É claramente uma prisão política”, declara Rafael Baltar, advogado da CSP/Conlutas que acompanhou o caso.



A Oposição também afirma que se a negociação não acontecer hoje com a Comissão Provisória, amanhã a coisa será diferente. Eles irão apresentar na coletiva os rumos do movimento. O grupo pede  33% de reajuste salarial, aumento do ticket para R$ 300, recontratação do demitidos políticos, estabilidade para todos por 3 meses após a greve, plano de Saúde para todos, não desconto dos dias parados e não à criminalização do movimento.


Fonte :Diário de PE. 

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