sábado, 6 de julho de 2013

Rodoviários pedem garantias dos patrões e seguem a greve até obter a resposta

 / Foto: Bobby Fabisak/JC Imagem

Foto: Bobby Fabisak/JC Imagem

Motoristas de ônibus, fiscais e cobradores impuseram três condições ao Urbana-PE, representante das empresas, para encerrar a greve, durante reunião na tarde desta sexta-feira (5) na Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE-PE). Enquanto não obtiverem resposta, vão manter a greve.

Os rodoviários pediram garantias dos patrões de que não haverá demissão ou qualquer tipo de sanção e que também não sejam descontados os dias não trabalhados pelos grevistas. A paralisação, considerada abusiva pelo Tribunal Regional do Trabalho da 6ª Região (TRT-6), foi iniciada no dia 1º.

Em assembleia realizada na noite desta sexta-feira, na sede do sindicato da categoria, na região central do Recife, a classe decidiu continuar o movimento até que receba uma sinalização do Urbana-PE. Foi cogitada a suspensão da greve no final de semana, logo depois a ideia foi rechaçada.


As empresas já estão contratando substitutos para rodar com o número integral de ônibus nas ruas do Recife, enquanto o governo do Estado vem garantindo a segurança para impedir manifestações mais violentas no sentido de impedir a circulação dos coletivos.

Caso os donos das empresas concordem com as condições, os rodoviários voltam a se reunir na segunda-feira para votar novamente um possível fim da greve.


A assessoria de imprensa do Urbana-PE informou que o grupo não compareceu à reunião porque não foi notificado em tempo hábil. A negociação ocorreu entre a SRTE/PE e o advogado do sindicato, Henrique Neuenschwander, que recebeu a pauta e começou a analisar. No entanto, a resposta só deve ser dada na segunda-feira.

OPOSIÇÃO - A coordenação da Oposição de Verdade CSP-CONLUTAS, movimento contrário à atual presidência do Sindicato dos Rodoviários em Pernambuco, informou na noite desta sexta-feira (5), por meio de um comunicado no Facebook,  que o grupo está disposto a negociar com as empresas e com o governo, desde que, além das exigências feitas pelo sindicato, os profissionais demitidos sejam readmitidos e que todos eles tenham estabilidade de três meses.

Fonte :JC Online.

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