segunda-feira, 27 de setembro de 2021

Legado de Eduardo Campos estará presente em 2022

 

Governador de Pernambuco por duas vezes, Eduardo Campos marcou história no estado, e passados sete anos da sua morte, o PSB segue mantendo seu legado, com duas vitórias de Paulo Câmara para governador em 2014 e 2018 e duas vitórias no Recife em 2016 e 2020, a primeira com Geraldo Julio, a segunda com João Campos, seu filho na última eleição.

Mas não será apenas no PSB que Eduardo se fará presente, o modus operandi da escola eduardista estará também na oposição. Tanto Miguel Coelho, hoje no Democratas, quanto Raquel Lyra, hoje no PSDB, iniciaram sua trajetória no PSB, com Raquel chegando a ser secretária de Juventude no segundo governo dele. Assim como Miguel e Raquel, ambos pré-candidatos a governador, Anderson Ferreira disputou sua primeira eleição na Frente Popular, quando elegeu-se deputado federal em 2010 incentivado a entrar no páreo pelo próprio Eduardo.

Apesar de hoje figurarem na oposição ao PSB, Anderson Ferreira, Miguel Coelho e Raquel Lyra têm em comum o fato de terem iniciado sua trajetória de mandatos eletivos na Frente Popular, o que evidencia a força do legado de Eduardo Campos que terá a partir de 2023, seja um nome do PSB, seja um dos atuais prefeitos oposicionistas, um governador que esteve de alguma maneira ligado a sua escola de fazer política em Pernambuco.

Escolas – Além de Eduardo e de Miguel Arraes, um político que fez escola em Pernambuco foi o ex-governador José Francisco de Moura Cavalcanti. Foram pelas suas mãos que nomes como Gustavo Krause, José Jorge, Antônio Moraes e Joaquim Francisco iniciaram sua vida pública. Outro que teve grande influência na formação de quadros foi Marco Maciel.

Ausência – Além de Anderson Ferreira e Raquel Lyra, ambos pré-candidatos a governador pela oposição, uma ausência sentida foi a do deputado federal Luciano Bivar, que é presidente nacional do PSL, no ato de filiação do prefeito de Petrolina, Miguel Coelho, ao Democratas, que irá se fundir com o seu partido em outubro. Bivar mandou Antônio Rueda para representá-lo.

Distantes – Outras ausências sentidas foram as do deputado estadual Alvaro Porto (PTB) e dos prefeitos Sandra Paes (Canhotinho) e Alvinho Porto (Quipapá), ambos filiados ao Democratas e esposa e filho de Álvaro, respectivamente. A distância do grupo liderado por Álvaro Porto foi sentida no evento de Miguel.

Prestígio – Apesar de algumas ausências notadas, o ato de filiação de Miguel Coelho ao Democratas contou com a presença de 33 prefeitos pernambucanos, um número significativo para um nome que pretende representar a oposição em 2022.

Chapas – O PSDB projeta uma chapa de deputados federais com Armando Monteiro, Daniel Coelho, Izaias Regis e Edson Vieira, onde pretende eleger dois a três federais, já para deputado estadual, o partido trabalha pela reeleição de Alessandra Vieira e pela ampliação para até três representantes na Casa  Joaquim Nabuco em 2022 com a candidatura própria a governadora de Raquel Lyra.

Inocente quer saber – O que deixou Priscila Krause tão deslocada no evento de filiação de Miguel Coelho ao seu partido?

Fonte: Blog do Edmar Lyra.

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