terça-feira, 9 de julho de 2013

Presidente da FGM acredita que economia municipal deve piorar com agravamento da crise no Brasil

Joel Rodrigues/Agência LARJoel Rodrigues/Agência LAR
“A economia brasileira está sem previsão de bons ventos faz tempo, temos uma inflação crescendo a passos largos e as expectativas para os próximos anos não são nada boas. Quero saber como os Municípios vão sobreviver a crise que  continua a espreita do Brasil se já estão em situação de quase falência ?”, pergunta o presidente da Federação Goiana de Municípios (FGM), Cleudes Costa.

Ele ainda destaca que os Municípios estão quebrando “e o pior ainda pode estar por vir”, acredita. Existem mais de 700 Municípios sem médicos e nosso modelo de distribuição está ultrapassado, foi  estabelecido em 88 e a nossa situação é bem diferente daquela época lembra”, lembra.
Os prefeitos do Estado do Goiás compareceram em massa durante  abertura do evento  e defendem a pauta municipalista, “mas muitos prefeitos goianos estão sem fé nas ações do governo que até o momento não sinalizou nenhum atitude concreta em prol dos Municípios”, comenta Costa.
Modelo ultrapassado
Segundo o presidente o modelo de distribuição está ultrapassado, foi  estabelecido em 88. “Nossa  situação é bem diferente daquela época”,  lembra.  Atualmente os repasses da União não são suficientes para a gestão municipal e não atende a demanda, “exatamente por isso a população está descrente e se manifesta, exatamente por isso estamos com  inadimplência de impostos Municipais, as pessoas não confiam mais nos serviços públicos e passam para a iniciativa privada, e deixam de pagar os impostos, e isso é muito temerário”, garante.
O governo atualmente investe menos de 3% e usa a maior parte de sua arrecadação para manter sua própria estrutura, afirma o prefeito. “A máquina pública precisa de mudanças”, destaca.
Fonte:CNM.

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