terça-feira, 23 de agosto de 2022

Pacheco diz que eleições pelo sistema eletrônico são seguras e resultado será respeitado

 

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, afirmou que as eleições pelo sistema eletrônico de votação serão limpas e seguras. A declaração foi feita em entrevista na manhã desta terça-feira (23). 

— Cabe unicamente ao Tribunal Superior Eleitoral informar a lisura do processo eleitoral. Então, eu não tenho dúvidas, o processo eleitoral ocorrerá dentro da normalidade. Será, portanto, uma eleição limpa e obviamente o resultado será respeitado, conforme afirmou inclusive o próprio candidato — disse Pacheco, ao comentar declaração do presidente Jair Bolsonaro em entrevista ao Jornal Nacional na noite desta segunda-feira (22).

Na ocasião, o chefe do Executivo afirmou que “serão respeitados os resultados das urnas, desde que as eleições sejam limpas e transparentes”.

O presidente do Senado também reforçou que “as eleições pelo sistema eletrônico de votação são eleições seguras, confiáveis e já testadas” e que, portanto, “não há motivo de desconfiança”.

Segundo Pacheco, toda pessoa que se manifesta a favor do retrocesso democrático, de atos institucionais e pela volta da ditadura está equivocada. Para ele, essas atitudes são “um desserviço, que deve ser rechaçado e repudiado com toda veemência pelas instituições”. O senador considera, no entanto, que as manifestações antidemocráticas que têm ocorrido no país não oferecem risco concreto à democracia.

Votações da próxima semana

Sobre as votações do Plenário na próxima semana, Pacheco esclareceu que ocorrerão sessões nos dias 29 e 30, cujas pautas estão sendo decididas. 

— Nós temos medidas provisórias com prazo de vencimento que precisarão ser apreciadas pelo Senado. Nós vamos buscar apreciar todas — explicou o senador.

Em relação aos projetos que serão votados, Pacheco disse que há inúmeros pedidos de inclusão na pauta. No entanto, devido às eleições, os senadores vão priorizar os mais urgentes e que têm consenso entre os parlamentares. 

— Certamente esse do rol taxativo, já aprovado na Câmara, estará na pauta, porque já foi feito um compromisso nosso com as lideranças partidárias para que ele seja apreciado —  afirmou o presidente acerca do Projeto de Lei (PL) 2.033/2022, que obriga planos de saúde a cobrirem tratamentos não previstos pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). 

Pacheco também explicou que o Marco Legal das Garantias de Empréstimos (PL 4.188/2021) dificilmente será pautado na semana que vem. 

— Nós estamos avaliando se ele deve ser submetido primeiro a uma comissão da Casa, então não há uma definição de pauta. É provável que ele não seja pautado no dia 29 — afirmou.

Por Mateus Souza, sob supervisão de Sheyla Assunção

Fonte: Agência Senado.

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