O coach Pablo Marçal durante discurso em evento do PROS
PROS/REPRODUÇÃO - ARQUIVOO ministro Alexandre de Moraes, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), negou pedido de liminar de Pablo Marçal para que o comando do PROS fosse devolvido à ala que apoia seu nome para a Presidência da República. Moraes decidiu que a presidência do partido deve ser mantida com Eurípedes Júnior e que o partido pode apoiar outra candidatura ao cargo máximo do Executivo. A negativa reafirma o que foi decidido pela corte no último dia 10.
Com a troca de comando, o partido abandonou Marçal e se juntou à coligação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Uma série de decisões judiciais nas últimas semanas fez com que o comando da legenda se alternasse entre Eurípedes e Marcus Holanda, que apoia o nome de Marçal para o Palácio do Planalto.
Com a volta de Eurípedes, o PROS decidiu retirar a candidatura própria à Presidência. A decisão foi tomada no último dia 5, em convenção da legenda. Vinte e nove representantes participaram e foram a favor da decisão. A ata do encontro foi enviada ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para divulgação. No entanto, de acordo com a corte, o pedido de retirada deve ser enviado ao ministro Alexandre de Moraes, relator do registro, para ser oficialmente cumprido.
Em nota, Marçal afirmou que é candidato e que a assembleia foi irregular. Em comunicado à imprensa sobre a decisão do dia 10, a ala de Holanda disse que vai recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF), "onde acredita que a justiça será feita". O grupo diz ainda que, "sob o comando de Marcus Holanda, continuará unido, apoiando a candidatura de Pablo Marçal".
Fonte:Emerson Fonseca Fraga, do R7, em Brasília.
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