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A obra é financiada pelo Banco do Nordeste (BNB), hoje gerido pelo ex-governador Paulo Câmara, mas o complexo multiuoso, sutuado no Cais de Santa Rita, é resultado de uma licitação de áreas não mais operacionais do Porto do Recife, controlado pelo governo do Estado.
Não foi de outro modo que o então prefeito do Recife Geraldo Julio e o então governador Paulo Câmara anunciaram o projeto em apresentação no Palácio do Campo das Princesas, em março de 2020. Na época, a previsão de inauguração era o primeiro semestre de 2022.
O prefeito João Campos, que busca a reeleição em 2024, já visitou a obra no começo do ano e garantiu o registro oficial.
“Estou visitando uma importante obra privada aqui do Recife que gera 200 empregos atualmente. Esse investimento, feito pela iniciativa privada, além de gerar empregos durante a obra, vai gerar muito mais oportunidades depois de pronto. Um hotel com 300 leitos, uma marina que será a maior do Nordeste brasileiro nessa modalidade e um centro de convenções. Todo esse complexo vai fortalecer a nossa cadeia do turismo, o que representa uma oportunidade em diversas esferas - comércio, bares e restaurantes, atividades culturais, entretenimento”, declarou João Campos durante a visita. “Vai gerar renda para o Recife, para as famílias recifenses. Esse empreendimento vai ser muito positivo para a cidade. Aqui, por exemplo, regatas internacionais acontecerão, vindas da Europa, da América Central, trazendo incremento para esse esporte na cidade. Recife vai se consolidando como um polo importante de turismo no Brasil e como um polo central do Nordeste brasileiro”, afirmou João Campos, em janeiro.
Além da iniciativa privada, no mesmo Porto do Recife, outros equipamentos de infraestrutura urbana do local são o Terminal Marítimo, a Central de Artesanato e o Cais do Sertão, estes administrados pelo Governo de Pernambuco.
O pacote dos sete armazéns cedidos à iniciativa privada vão da antiga Ponte Giratória às imediações do Forte do Brum. O de número nove passou a ser utilizado para fins corporativos, com a chegada da Accenture. Nos armazéns 12 e 13 passaram a funcionar bares e restaurantes. Já o Armazém 14 se transformou em um espaço de eventos.
Detalhes do empreendimento hoteleiro
O hotel será de porte quatro estrelas, com 240 leitos, e terá uma marina com capacidade para atracar 136 barcos e veleiros de até 70 pés. O estabelecimento terá restaurantes, lojas, bares, salas de reunião, piscina e 136 vagas de garagem.
A nova estrutura está sendo instalada no local onde ficavam os armazéns 15 (antigo prédio da Conab), 16 e 17 do Porto do Recife, nas imediações do Cais de Santa Rita. O projeto conta com um aporte de R$ 140 milhões.
Na fase de operação devem ser gerados 3.380 postos de trabalho, entre diretos e indiretos. Inicialmente 1.430 empregos diretos foram na fase de construção.
O hotel deve se torna mais um ponto de atração de eventos, com promoção de congressos, de rodadas de negócios, encontros corporativos.
O centro de convenções inicialmente teria capacidade para eventos com até 3 mil pessoas e flexibilidade de espaço para receber convenções, exposições e para montagem de auditório. Ainda terá 231 vagas de garagem.
Fonte: Blog de Jamildo.
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