Em reunião realizada na manhã desta quarta-feira, 15 de setembro, os partido de oposição PT, PSOL, PCdoB, PSB, PDT, Rede, PV, Cidadania e Solidariedade debateram a campanha #Fora Bolsonaro e a defesa da democracia. O encontro marcou a comemoração do Dia Internacional de Democracia, celebrado nesta data.
Durante a reunião dos presidentes e dirigentes nacionais das siglas foi aprovada a unificação das forças partidárias presentes em torno das mobilizações nacionais que serão realizadas nos dias 2/10 e 15/11. A data de 2 de outubro já havido sido aprovada pelas frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo e irá marcar a primeira manifestação unificada dos partidos de oposição.
Além dos movimentos sociais, centrais sindicais e partidos de esquerda, as mobilizações também serão ampliadas com a presença de governadores, artistas e personalidades de vários setores da sociedade brasileira.
Pelo Twitter, a presidenta do PT, Gleisi Hoffmann, comentou sobre o encontro e a unificação das forças de oposição na campanha pelo #ForaBolsonaro.
O vice-presidente nacional do partido, deputado federal José Guimarães (PT-CE), publicou um vídeo em seu perfil no Twitter com um chamado para o protesto poucas horas depois da realização dos atos em ao menos 15 capitais brasileiras, com o mesmo lema.
As manifestações do último domingo tiveram adesões de presenciáveis que tentam ser a terceira via para 2022 e de alguns partidos e líderes de esquerda que buscam o distanciamento do PT e de Lula, como Ciro Gomes (PDT-CE).
Mas os atos não fizeram frente à mobilização bolsonarista no feriado da Independência nem a atos anteriores liderados pela esquerda. A manifestação na Avenida Paulista, em São Paulo, reuniu cerca de 6 mil pessoas, segundo a Secretaria de Segurança Pública. Menos de 500 manifestantes estiveram na Esplanada dos Ministérios, em Brasília.
A baixa adesão está relacionada a um racha entre os opositores de Bolsonaro. A esquerda já havia organizado cinco protestos, desde maio, feitos pela Campanha Nacional Fora Bolsonaro, que reúne partidos, movimentos e centrais sindicais.
MBL e Vem Pra Rua não participaram das iniciativas alegando as restrições impostas pela pandemia da covid-19 e o baixo percentual de vacinados àquela época, mas também pesaram divergências políticas e ideológicas.
Fonte: Portal de Prefeitura.

Nenhum comentário:
Postar um comentário