Figura importante na política pernambucana e principalmente na oposição, o ex-senador Armando Monteiro classificou como importante que no quadro atual tenhamos três nomes disputando a indicação da oposição para disputar o governo do estado em 2022: A prefeita de Caruaru, Raquel Lyra, o prefeito de Jaboatão Anderson Ferreira e o prefeito de Petrolina Miguel Coelho. Segundo o ex-senador são três nomes jovens e que já tem o que mostrar.

No entanto, pelo teor da entrevista do ex-senador ele parece não acreditar que a oposição vai ter apenas um candidato ao governo mas um múltiplo de candidaturas.

“Há uma condição agora extraordinária de interromper esse ciclo do PSB. Considero as oposições muito fortalecidas e vejo o campo governista hoje sem uma alternativa clara que anime, que motive” afirmou o ex-senador. 

Na verdade, não são apenas três pré-candidaturas pela oposição: além dos três prefeitos, o ministro do turismo Gilson Machado Neto também é um nome que vem se colocando na disputa para garantir um palanque no estado ao presidenciável Bolsonaro. 

A aposta de Armando e de alguns quadros da oposição é para que não ocorra uma repetição de 2018 quando a oposição teve apenas uma candidatura competitiva e terminou sendo definida no primeiro turno com a vitória do governador Paulo Câmara que era candidato à reeleição. Acreditam que com mais de uma candidatura será mais fácil causar um segundo turno e assim levar a disputa para o segundo turno e aí sim, todos se juntarem em torno deste nome para enfrentar o candidato do PSB que muito provavelmente estará no segundo turno.

Armando acredita que a prefeita Raquel Lyra é sem dúvida o melhor nome da oposição: “Eu tenho um sentimento de que ela é o quadro que se apresenta como o mais competitivo. Agora, entendo que por circunstâncias que estão até ligadas à questão dos palanques nacionais, é possível termos mais de uma candidatura no nosso campo. Acho isso possível, e não vejo como um problema”.

O que pesa contra Miguel - O prefeito de Petrolina é muito desconhecido do público pernambucano, mas conta com um grande cabo eleitoral que é o seu pai, o senador Fernando Bezerra Coelho. A aposta é que o desconhecimento de Miguel será vencido com o passar do tempo e com o avanço da pré-campanha.

Investimento - O governador Paulo Câmara anunciou um investimento de aproximadamente R$ 204 milhões na região metropolitana do Recife. De acordo com a gestão estadual, os aportes serão realizados por meio do Plano Retomada, que prevê a realização de investimentos públicos para estimular a geração de empregos e o ambiente de negócios no estado.

PT - O professor Arimateia (Solidariedade), vice-prefeito da cidade do Cabo de Santo Agostinho, anunciou sua migração para o PT. A filiação dele foi encaminhada no meio de agosto, durante a visita do ex-presidente Lula (PT) ao estado, quando as duas lideranças se encontraram e acertaram a migração. “Eu estou migrando por entender a necessidade do Brasil voltar a crescer, e o nome que representa isso hoje é o presidente Lula”, comentou o novo petista. 

Variante - A Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE) divulgou nesta sexta-feira (17/09) mais uma rodada do sequenciamento genético de amostras de pacientes confirmados para a Covid-19 feito pelo Instituto Aggeu Magalhães (IAM/Fiocruz PE). O relatório de circulação de linhagens apontou que das 27 amostras sequenciadas, 20 foram identificadas como linhagem e sublinhagem da variante Gamma (74%), inicialmente detectada no Brasil.

João Campos I - O prefeito do Recife, João Campos (PSB), defendeu o impeachment do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) em entrevista ao programa Conversa com Bial, da TV Globo. A posição é a mesma defendida pela direção nacional do PSB e pelos deputados da legenda na Câmara dos Deputados. 

João Campos II - "Eu acredito que é possível sim, seria um bom caminho para o Brasil, você pega pedidos de impeachment com mais de 20 crimes de responsabilidade apontados, que há elementos não só políticos, mas crimes de responsabilidade. Um presidente afirmar que não vai seguir decisões judiciais não pode, o Brasil não é uma anarquia, tem instituições, tem um estado democrático de Direito que possibilite o convívio civilizatório entre as pessoas. Então está posto de maneira muito nítida isso e a gente espera que isso possa vir a acontecer", afirmou João.

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Fonte: Blog do Silvinho.