Faltando pouco mais de um ano para as eleições presidenciais, a oposição vem adotando uma nova estratégia para vencer Bolsonaro nas urnas. Sem maioria no Congresso para seguir adiante num processo de impeachment, o bloco quer desgastar o presidente ao máximo perante a opinião pública até 2022.
A leitura é que, com os índices de popularidade caindo cada dia mais, o chefe do Poder executivo chegará fragilizado no processo eleitoral, o que colocaria qualquer postulante de oposição numa situação confortável para derrotá-lo.
E as movimentações atuais revelam a mudança de entendimento. Pouco se fala mais de impeachment. Os antagonistas do presidente têm utilizado as crises geradas pelo próprio governo para deflagrar munição.
E a crise sanitária, que atinge o país e já matou mais de 250 mil pessoas de Covid-19, é a mais atual. Enquanto o presidente encampa a bandeira negacionista da pandemia, os adversários intensificam a artilharia.
Para se ter uma ideia, nos últimos meses, tem sido frequente a divulgação de cartas públicas cobrando postura responsável do Governo Federal por ações de enfrentamento da pandemia. Óbvio que, além de exigirem que o governo assuma o que é sua responsabilidade - leia-se coordenar e unificar as ações de enfrentamento da pandemia-, o bloco antagonista busca chamar a atenção da opinião pública.
Na avaliação do senador Humberto Costa (PT), as sucessivas crises geradas pelo Governo Federal trará dificuldades para o presidente se reeleger. "É um somatório de crises. Condução irresponsável na pandemia. Isso já está se refletindo na popularidade", lembra e sentencia: “a continuidade dele é um desastre para o Brasil".
Atualmente, corre no Câmara dos Deputados mais de 40 pedidos de impeachment contra o presidente. Os mais recentes pedem o afastamento do gestor pela suposta omissão na ajuda aos Estados e municípios durante a pandemia.
Costa defende que Bolsonaro saia antes das eleições, mas lembra que a abertura do processo de afastamento depende do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), aliado de Bolsonaro.
EM BUSCA DA RENDA MÍNIMA NO RECIFE - A Câmara do Recife aprovou, ontem, a criação da Frente Parlamentar da Renda Mínima do Recife. A iniciativa é do vereador Rinaldo Júnior (PSB) e visa propor, discutir, implementar, acompanhar e fiscalizar políticas públicas relacionadas às desigualdades sociais e à renda básica no município do Recife, abrangendo aspectos culturais, sociais e educacionais, além de colaborar com entidades representativas para o encaminhamento de propostas, estudos, relatórios e demais documentos pertinentes à renda básica e órgãos competentes.
ESSENCIAL - A bancada evangélica na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) divulgou uma carta aberta na qual pede para colocar os rituais religiosos como atividade essencial. O pedido vem após decreto do governador Paulo Câmara (PSB) que reduziu o período de celebração religiosa de segunda a sexta até às 20h.
GOL DE PLACA – O presidente da Câmara do Recife, Romerinho Jatobá (PSB), esteve ontem no Rio de Janeiro para participar da cerimônia que renova o convênio entre a CBF, a Federação Pernambucana de Futebol e a prefeitura para a realização do projeto Gol do Brasil, uma iniciativa que teve o Recife como cidade piloto, promovendo o esporte enquanto ferramenta de inclusão social e educação. O projeto beneficiará quase 250 crianças que hoje vivem em situação de vulnerabilidade social.
Fonte : Blog da Folha de PE.
Nenhum comentário:
Postar um comentário