domingo, 25 de dezembro de 2022

NOVO MINHA CASA MINHA VIDA: programa passará por mudanças; confira quais

 

FELIPE RIBEIRO/JC  IMAGEM
Minha Casa, Minha Vida, programa passará por alterações no Governo Lula. - FOTO: FELIPE RIBEIRO/JC IMAGEM

Minha Casa Minha Vida foi o programa de habitação criado em 2009, no governo Lula, e atendia famílias de baixa renda.

As famílias beneficiadas possuíam renda de até R$ 1,6 mil reais, e o programa ainda facilitava condições para aquisição de imóveis para famílias que tinham até R$ 5 mil de renda.

Em 2023, o programa, que foi renomeado pelo governo Bolsonaro para Casa Verde e Amarela, voltará como seu antigo nome mas com algumas alterações na política habitacional.

O que muda com o Novo Minha Casa Minha Vida?

A primeira mudança está na faixa de renda das famílias beneficiadas: se antes atendiam as pessoas com renda de até R$ 1.600 reais, agora será de até R$ 2.400 reais.

Além da nova faixa, o programa incluirá ações como reformas de residências, urbanização das favelas e facilidade para financiar construções mais próximas dos centros e para trabalhadores informais.

Habitação foi beneficiada com a PEC da Transição

A área de habitação foi a segunda que mais recebeu recursos da PEC da Transição, aprovada pelo Congresso Nacional e que flexibiliza o teto de gastos do Orçamento de 2023.

O orçamento direcionado para a área de habitação foi de mais de R$ 9,5 bilhões, ficando atrás apenas do Bolsa Família, área que mais recebeu recursos por conta da PEC.

Deste valor, a maior parte será direcionada para o Fundo de Arrendamento Residencial (FAR), responsável pela construção das casas populares.

Além disso, R$ 1,8 bilhão será utilizado para retomar obras paralisadas na gestão de Bolsonaro, que chegam a 80 mil casas inacabadas.

Avaliação da Transição sobre moradia

O relatório finalizado pela equipe de transição mostrou que, durante a pandemia da covid-19, mais de 1 milhão de pessoas foram despejadas de suas casas ou sofreram ameaças de despejo. A estimativa dada pelo relatório é que o déficit habitacional alcança 5,9 milhões de residências.

Sobre o Minha Casa Minha Vida

Nos anos dos governos petistas (Lula e Dilma Rousseff), foram entregues 4,2 milhões de moradias; destas, 1,6 milhão eram destinadas à famílias com renda de até R$ 1.800 reais.

O programa, na época, possuia três faixas de renda: faixa 1, faixa 2 e faixa 3:

  • Faixa 1 - famílias com renda de até R$ 1.600;
  • Faixa 2 - famílias com renda de até R$ 3.275;
  • Faixa 3 - famílias com renda de R$ 3.275 até 5 mil.

O contrato assinado pelos beneficiários também informava que o morador da Faixa 1 não poderia vender o imóvel sem que ele estivesse quitado, de acordo com o artigo 6º-A, parágrafo 5º da Lei 11.977/2009.

Já os beneficiários das demais rendas que vendessem seu imóvel, não teria mais direito ao subsídio habitacional.

O programa também possuia cinco modalidades: empresas, entidades, municípios com até 50 mil habitantes, FGTS e rural. Cada uma dessas modalidades atendiam uma parcela específica de famílias de acordo com suas rendas.

Fonte : Blog de Jamildo.

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