Coronel Élcio Franco, número dois do Ministério da Saúde na gestão Pazuello.
REPRODUÇÃO/YOUTUBEO ex-secretário executivo do Ministério da Saúde e homem forte da gestão Pazuello, Élcio Franco, é o próximo alvo dos senadores da CPI da Covid, no Senado. Após declarações do ex-ministro, o interesse cresceu, uma vez que ficou claro que Franco era o encarregado pelas negociações com os laboratórios fabricantes de vacinas, como Pfizer, Jansen. As tratativas foram adiadas por vários meses por falta de acordo para o compromisso de compra dos imunizantes. O depoimento está previsto para o dia 3 de junho, mas pode ser antecipado.
O ex-ministro declarou nesta quarta à CPI que, como titular da pasta, não participava das negociações por impedimento administrativo. E só entrava para dar a palavra final, em caso de acordo. “O senhor deveria saber disso” – respondeu o general ante à insistência do relator, Renan Calheiros (MDB/AL), no tema. Diante de protestos de outros senadores, Pazuello retirou a declaração, considerada “desrespeitosa”.
Élcio Franco, coronel do Exército, recuperou-se há pouco da Covid-19. “Ainda não está 100%”, diz interlocutor do militar. O ex-secretário participou do mesmo treinamento a que foi submetido Pazuello para comparecer à CPI. Após contato com o coronel, que havia testado positivo para a Covid, o ex-ministro avisou ao comando da comissão de inquérito que precisaria cumprir quarentena – o que levou ao adiamento do depoimento do general por duas semanas.
Fonte :Do R7.
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