O ex-ministro do governo Lula, Ciro Gomes (PDT), defendeu que apenas uma união de centro-esquerda poderia derrotar Jair Bolsonaro (sem partido) no segundo turno das eleições de 2022.
“Nesse quadro de hiperfragmentação, quem for contra o Bolsonaro no segundo turno tem tendência de ganhar a eleição. O menos capaz disso é o PT. Por isso, a minha tarefa é necessariamente derrotar o PT no primeiro turno” declarou em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo.
Ciro afirmou que não é adversário do PT, mas sim do “lulopetismo”, que segundo ele, representa uma “adversidade intransponível” dentro do partido. Também falou sobre a possível candidatura de Haddad, afirmando que seria uma tentativa de ‘repiclar Dilma’.
“O Lula escolheu o Haddad (como pré-candidato em 2022) porque não fará sombra a ele nem hoje nem jamais. Ou seja, quer replicar a escolha da Dilma”, disse.
Ciro Gomes disputou as eleições presidências de 2018, ele ficando em terceiro lugar e decidiu não apoiar Fernando Haddad no 2° turno, que foi vencido por Jair Bolsonaro.
Processo
A Justiça Federal do Ceará já tem em mãos o processo movido pela ministra dos Direitos Humanos Damares Alves contra o ex-ministro Ciro Gomes (PDT-CE). A ministra acusa o político de calúnia e difamação.
O pedido tem base em episódio ocorrido em maio de 2020, em entrevista do pedetista ao canal de Youtube Jornal do José, com 167 mil inscritos. Na ocasião Ciro faz uma série de críticas contra a ministra, a quem chega a chamar de “bandida nazifascista”. A ação foi apresentada no final do ano passado, mas só chegou à Justiça do Ceará no início de fevereiro.
“Esta bandida dessa Damares, que eu sei bem o que eu estou dizendo, é uma bandida nazifascista. É uma bandida. Sabe essa nazistinha que eu não vou dizer o nome, essa nazistinha que financia esse acampamento dos 300? Essa menininha era assessora da Damares”, disse Ciro, em referência à ativista Sara Winter.
Fonte: Portal de Prefeitura.
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