Se for mantida a reforma eleitoral realizada em 2017 que foi válida a partir da eleição de 2020, muitos deputados estaduais e federais terão maior trabalho para conseguirem manter a atual conjuntura política nas casas legislativas.Temos aí em jogo 25 cadeiras na Câmara Federal para Pernambuco, e 49 cadeiras na Assembleia Legislativa. Os atuais deputados devem concorrer à reeleição e muitos prefeitos que encerraram o mandato em 2020 estão de olho em uma vaga.
A grande dor de cabeça é o fim das coligações proporcionais o que obriga que os deputados de mandato atual migrem para partidos que lhe deem condições suficientes para se elegerem. Assim sendo, teremos uma eleição muito parecida com os moldes de 2020 para vereador. A nova reforma eleitoral visa o fortalecimento do partido, diferente de pleitos anteriores onde mais de uma dezena de partidos se juntava e concorria em chapões proporcionais, e ali quem tivesse mais chances que entrasse.
A nova regra eleitoral que teve validade em 2020, não foi bem recepcionada pela classe política. Vários vereadores ficaram de fora dos mandatos mesmo tendo mais votos que muitos que assumiram a cadeira. "É preciso analisar o que tivemos de bom nesse contexto de 2020 para os candidatos proporcionais e o que não foi bom, para saber se vale a pena manter ou se arriscar em 2022" dizem alguns do meio político.
Não se surpreendam se no decorrer de 2021 tivermos discussões e mudanças nesse sentido e que voltemos com a velha coligação também na chapa proporcional. Outros não acreditam que isto venha a ocorrer. "Se a razão era tornar os partidos mais fortes, não tem nenhum motivo para mudarmos a legislação e voltarmos a ter coligações proporcionais" alegam alguns defensores da manutenção da nova reforma eleitoral.
PT sozinho - Em 2018, o Partido dos Trabalhadores saiu em uma chapa sozinho, igual aos moldes atuais da campanha proporcional. Com isso, o PT conseguiu eleger três deputados estaduais: Tereza Leitão, Doriel Barros e Dulce Amorim. Na mesma forma, emplacou duas cadeiras na Câmara Federal: Marília Arraes e Carlos Veras.
Mais juventude - Formado em relações internacionais, o ex-aluno beneficiado pelo Programa Ganhe o Mundo, Marcone Ribeiro é escolhido por João Campos (PSB) para ocupar o cargo de secretário executivo de Juventude na Secretaria de Desenvolvimento Social, Juventude, Políticas sobre Drogas e Direitos Humanos na Prefeitura do Recife.
Uma boa notícia - Os prefeitos que assumiram os mandatos neste 1° de janeiro de 2021 receberão uma boa notícia de Brasília. A primeira parcela do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), que foi transferida na sexta, chegou a R$ 5,4 bilhões para todo o País.
Crescimento - A cifra é a maior desde 2003. Mesmo com a retenção do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), a transferência de R$ 4,3 bilhões representa um crescimento de 53,83% em relação ao mesmo período do ano passado. As informações são Secretaria do Tesouro Nacional (STN).
O cartão de visitas - Em Pernambuco, alguns dos novos gestores se queixaram da bomba relógio deixada por antecessores. É que no apagar das luzes foram feitas algumas articulações com o INSS que abocanhou uma boa parte do FPM de janeiro dos municípios, dando uma tremenda dor de cabeça para os prefeitos.
Apoio no Senado - O candidato à presidência do Senado Federal, o senador Rodrigo Pacheco (DEM-MG) ganhou mais um aliado para a disputa ao cargo em 2 de fevereiro deste ano: Jair Bolsonaro (sem partido). O presidente da República afirmou a preferência pelo mineiro em reunião com parlamentares do MDB. O MDB é um dos partidos que estuda lançar uma candidatura própria para disputar a presidência do Senado.
Silvinho Silva, editor do Blog
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Fonte: Blog do Silvinho.
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