sábado, 31 de dezembro de 2022

Novos nomes do governo de Raquel Lyra foram anunciados, neste sábado (31)

 

Neste sábado (31), foram anunciados mais quatro integrantes do governo de Raquel Lyra. Todos serão da área de Segurança Social. O primeiro da Casa Militar, Coronel Hercílio da Fonseca Mamede. Depois o do Comando da Polícia Militar, Coronel Tibério César dos Santos. Também foi divulgada a Chefe da Polícia Civil, Simone Aguiar. E o do Comando do Corpo de Bombeiros, Coronel Luciano Alves Bezerra da Fonseca. 

Casa Militar: Coronel Hercílio da Fonseca Mamede

É bacharel em Ciências Jurídicas - Direito pela Unicap, com especialização em Ciências Criminais Militares pela Aeso. Foi subcomandante do Batalhão de Polícia de Choque e do Batalhão de Polícia Rodoviária. Também foi comandante do 21º Batalhão de Polícia Militar, além de comandante do 11° Batalhão de Polícia Militar de Casa Forte, do Batalhão de Polícia de Guardas e diretor de Inativos e Pensionistas da PMPE.

Comando da Polícia Militar: Coronel Tibério César dos Santos 

É bacharel em Administração de Empresas pela UPE, pós-graduado em Gestão da Qualidade em Serviço pela Fcap/UPE, MBA em Gestão Pública Governamental pela Uninter e pós-graduado em Gestão Estratégica de Pessoas pela Unicesumar. Já exerceu os cargos de comandante do 4º e 14º BPM, assistente do Comando Geral, diretor de Saúde da PM, diretor de Apoio Logístico,  diretor-adjunto da Dinter I e II, e, atualmente, é diretor geral de Administração da Polícia Militar.

Chefe da Polícia Civil: Simone Aguiar

É graduada em Administração de Empresas (UPE) e em Direito (Aeso). Possui também pós-graduação em Ciências Criminais pela Facesf e cursou Investigação e Combate ao Crime Organizado na ANP (Academia Nacional de Polícia) e Uso de Inteligência nas Investigações no Crime Organizado, na International Law Enforcement Academy. É delegada da Polícia Civil desde 2008 e, desde 2010, atua na área de inteligência policial. Teve ainda passagens pela Corregedoria, Núcleo de Inteligência do DHPP e Diretoria de Inteligência da PCPE (Dintel), cargo que ocupa desde 2017. Ela é ainda instrutora do curso de Inteligência de Segurança Pública da SDS/PE.

Comando do Corpo de Bombeiros: Coronel Luciano Alves Bezerra da Fonsêca

Foi o primeiro oficial do Corpo de Bombeiros Militar de Pernambuco promovido ao posto de coronel BM, exercendo suas atividades no Sertão do estado. Ingressou no Corpo de Bombeiros em 1993 e, até o momento, exercia a função de diretor Integrado do Interior II, em Petrolina, e foi comandante do 4º Grupamento de Bombeiros, no mesmo município.

Fonte: Folha de PE.

Transição recomenda novo desenho do Bolsa Família, com valor por pessoa

 

Imagem: Jefferson Rudy/Agência Senado

Idiana Tomazelli
Brasília, DF

po técnico de transição do Desenvolvimento Social recomendou a reestruturação do Auxílio Brasil para retomar o critério que considera o número de integrantes da família no cálculo do valor do benefício.

O objetivo é corrigir a distorção provocada pelo pagamento mínimo de R$ 600 por família, que acaba incentivando a divisão artificial dos cadastros e, consequentemente, a inclusão indevida de beneficiários. As considerações constam no relatório final do grupo, obtido pela Folha.

“A iniquidade do desenho do piso do Auxílio Brasil ficou clara. É um programa que acaba por pagar R$ 600,00 tanto à pessoa que mora só quanto a uma mãe solo com três filhos”, diz um trecho do documento.

Os técnicos citaram dados para ilustrar o tamanho das disparidades. “Em novembro de 2022, enquanto 5,5 milhões de pessoas que declararam morar sozinhas receberam R$ 600,00 mensais só para si, 19,8 milhões de pessoas receberam o equivalente a R$ 150,00 ou menos.”

Os especialistas também aconselham o futuro governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) a promover a fusão do programa com o Auxílio Gás, programa que subsidia a compra de botijão e acaba tendo público-alvo similar. Os dois benefícios seriam unificados no novo Bolsa Família.

As recomendações serão agora avaliadas pelo futuro ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias (PT).

Ele ressalta que o Bolsa Família “já foi assim e nasceu assim”, com pagamento de valores por pessoa, conforme o número de integrantes, e regras voltadas à proteção de crianças. “O problema agora é fazer adequação em modelo já em andamento”, afirmou.
O relatório coloca o redesenho do programa como uma prioridade para os primeiros 100 dias de governo. Segundo Dias, a intenção é que a discussão seja feita já nos primeiros três meses da gestão.

Durante a campanha, Lula disse que iria manter o valor mínimo de R$ 600 por família e lançou a promessa de pagar um adicional de R$ 150 por criança de até seis anos.

A equipe de transição, porém, já vinha dando sinais de que considera necessário redesenhar o programa. Agora, a recomendação foi formalizada no relatório final do grupo técnico e tem respaldo em avaliações feitas pelo TCU (Tribunal de Contas da União).
Até 2021, o desenho do Bolsa Família previa o pagamento de diversas parcelas por família, levando em consideração a existência de crianças, jovens, gestantes ou nutrizes na composição.

A lei do Auxílio Brasil, que substituiu o programa que foi a marca das gestões petistas, também previa essas parcelas, mas o desenho acabou sendo suplantado pela ordem do presidente Jair Bolsonaro (PL) de pagar um valor mínimo por família. O piso, inicialmente de R$ 400,00, foi elevado a R$ 600,00 às vésperas da eleição.

“A ampliação orçamentária substantiva da transferência de renda se deu sob um desenho que compromete a capacidade do programa em reduzir a pobreza”, diz o relatório. Na avaliação dos técnicos, o modelo adotado é “injustificável” e desorganizou todo o sistema de transferências de renda.

“A concessão de um benefício desatrelado da composição familiar levou muitas pessoas a se cadastrar isoladamente, fora das famílias de que fazem parte. A proporção de pessoas beneficiárias do Auxílio Brasil que declaram morar sozinhas passou de 15,4% em dezembro de 2021 para 25,8% em outubro de 2022 – proporção muito acima daquela verificada na PNAD 2021 (IBGE) para a população de baixa renda, que foi de 7,7%”.

Em entrevista a jornalistas no início do mês, a ex-ministra do Desenvolvimento Social Tereza Campello, uma das coordenadoras do grupo técnico, ressaltou que o número de famílias unipessoais saiu de 1,8 milhão em dezembro de 2018 para 5,5 milhões em outubro de 2022 -um crescimento de 197%, enquanto a quantidade das demais famílias no Cadastro Único subiu 21% no mesmo período.

“A população foi induzida a se cadastrar dessa forma. Não é um malfeito da pessoa pobre, é um malfeito do Estado, um malfeito do governo Bolsonaro”, disse Campello.

Segundo interlocutores da transição, caso a recomendação do grupo técnico seja acatada pelo futuro ministro, o novo Bolsa Família deve prever um valor por pessoa, a ser definido, além do adicional de R$ 150 para crianças de até 6 anos.

Em uma situação hipotética em que o valor por pessoa fosse de R$ 100, por exemplo, uma família com dois adultos e duas crianças pequenas receberia R$ 700 -quatro parcelas de R$ 100, uma para cada integrante, e duas de R$ 150 correspondentes às crianças. Essas cifras, no entanto, são apenas ilustrativas do funcionamento e não constam no relatório técnico.

O formato final ainda vai depender de discussões do novo ministério e da adequação às despesas autorizadas para o Bolsa Família em 2023, que somam R$ 175 bilhões. Já o Auxílio Gás tem reservados R$ 3,74 bilhões.

Há necessidade também de observar a “viabilidade política” das mudanças, uma vez que a reunificação de famílias pode representar, em alguns casos, redução do valor total recebido.

O próprio governo Bolsonaro admitiu a inclusão indevida de pessoas ao convocar, para o início do próximo ano, uma averiguação dos cadastros de famílias unipessoais. Segundo o Ministério da Cidadania, dos 3,2 milhões de benefícios a passarem pela revisão, 2,5 milhões devem ser bloqueados.

O novo governo deve reescalonar essas avaliações para evitar a formação de grandes filas nos centros de atendimento nos municípios.

RECOMENDAÇÕES DO GRUPO TÉCNICO DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL
NOS PRIMEIROS 100 DIAS:

  • Lançamento do Novo Bolsa Família, retomada da articulação federativa e acompanhamento das condicionalidades
  • Lançamento de programa Brasil Protege, para grupos populacionais em situação de rua, trabalho infantil, orfandade e migração
  • Lançamento de programa de inclusão produtiva com combate à desertificação/adaptação às mudanças climáticas no semiárido
  • Elaboração de protocolo para fim da fila do BPC (Benefício de Prestação Continuada)
  • Edição de decreto para implementação de diretrizes para a promoção da alimentação adequada e saudável nas escolas
  • Realização de uma ação pública de mobilização para enfrentamento da fome envolvendo atividades de caráter imediato e estruturantes
  • Assinatura de contrato do Fundo Amazônia para o projeto de cisternas em reservas extrativistas da floresta, envolvendo a implantação de tecnologia social para tratamento de água e saneamento para 5.000 famílias
    DEMAIS RECOMENDAÇÕES:
  • Redesenhar o Auxílio Brasil, de forma a considerar a composição familiar, cessar os incentivos à divisão das famílias e ampliar impacto na redução da pobreza
  • Unificar o Auxílio Gás e o Auxílio Brasil no Novo Bolsa Família, pautando-se em valores de benefícios calculados por pessoa na família e considerando o impacto na redução da pobreza e da desigualdade
  • Avaliar possibilidades de parcerias e de revisão do financiamento da União para cadastramento, de modo a promover a qualificação cadastral com celeridade e evitando filas
  • Integrar as informações do CNIS (Cadastro Nacional de Informações Sociais) sistemicamente ao Cadastro Único, avaliando detidamente a migração do sistema para Dataprev, considerando a possibilidade de manter o sistema na Caixa para evitar riscos e descontinuidades
  • Redesenhar o pré-cadastro e suspender a possibilidade de atualização por confirmação via aplicativo, até a avaliação detalhada de seu impacto sobre a fidedignidade dos dados cadastrais
  • Desenvolver nova versão do Cadastro Único, contando com novo formulário e novo sistema, aderente às novas possibilidades tecnológicas.
  • Fonte: Jornal de Brasília.         

O Blog do Brito Deseja a todos um feliz 2023

 

Feliz 2023! Que o Ano Novo seja a porta de entrada para novos sonhos e também para um período de renovação e muita paz.

CONCURSO PÚBLICO: MPPE articula solução para que Secretaria Ressocialização crie cargos e realize certames em 2023

Como resultado da atuação do MPPE, através da 27ª Promotoria de Justiça de Defesa do Patrimônio Público da Capital, as Secretarias Estaduais de Administração (SAD), de Justiça e Direitos Humanos (SJDH) e Executiva de Ressocialização (Seres), em conjunto com a Defensoria Pública do Estado, celebraram no dia 22 de dezembro termo de ajustamento de conduta (TAC) se comprometendo a adotar uma série de medidas para realização de concurso público no ano de 2023.

A seleção terá como objetivo adequar o quadro funcional da Seres, substituindo contratações julgadas ilegais pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE) pela nomeação de servidores efetivos até o mês de maio de 2024. A partir de janeiro de 2023, os órgãos signatários do termo deverão encaminhar ao Ministério Público de Pernambuco (MPPE) relatórios trimestrais informando sobre o cumprimento das cláusulas acordadas.

O promotor de Justiça Hodir de Melo detalhou, no TAC, que o MPPE recebeu, em 2020, ofício do Ministério Público de Contas informando que o TCE julgou irregulares 326 contratações temporárias realizadas pela Seres no ano de 2016.

A partir desse momento, o MPPE se reuniu com os integrantes das Secretarias para discutir medidas voltadas a solucionar essa questão. A SJDH, por um lado, apresentou a necessidade de excluir a figura dos analistas jurídicos administrativos, cujas atribuições estavam em conflito com a atuação dos defensores públicos; já a Seres propôs a criação de quadro administrativo permanente.

Com base nas contribuições trazidas pelos órgãos, o TAC estabelece que a SJDH, a SAD e a Seres vão elaborar um estudo do perfil dos cargos que devem compor o quadro técnico administrativo da Seres. Em até 60 dias, esse estudo deve ser apresentado, delimitando quantos cargos de servidores devem ser criados, bem como sua distribuição em todas as unidades do órgão.

Em seguida, no prazo de 90 dias, a SAD enviará ao Apoio Jurídico-Legislativo do Governo do Estado uma minuta de projeto de lei para a criação dos cargos do quadro da Seres. Até 30 dias após a conclusão do trâmite legislativo para a criação dos cargos, as Secretarias deverão solicitar autorização de realização de concurso público para o preenchimento dos cargos.

Por fim, obtendo a homologação do resultado desse concurso, as Secretarias devem nomear os candidatos aprovados até o mês de maio de 2024. Esses novos servidores vão substituir os contratados temporários, em atendimento à decisão do TCE.

Com relação especificamente aos cargos de analista jurídico da Seres, que conflitam com as atribuições da Defensoria Pública, as Secretarias Estaduais se comprometeram a rescindir os contratos temporários e remanejar o orçamento dessas contratações para a Defensoria Pública de Pernambuco.

Esta, por sua vez, vai empregar os recursos para manter cargos em comissão assessoramento dos defensores públicos com atuação perante as unidades prisionais, o Núcleo de Cidadania e Execução Penal e responsáveis pelos presos provisórios.

A Defensoria Pública assumiu o compromisso de enviar à Assembleia Legislativa projeto de lei criando os cargos de assessoramento, que deverão ser nomeados até 30 dias após a publicação da lei. O TAC foi publicado no Diário Oficial Eletrônico do MPPE do último dia 22 de dezembro.

Da redação do Portal com informações do Ministério Público de Pernambuco.

Fonte: Portal de Prefeitura.

Marcelo Freixo será presidente da Embratur no novo governo

 (crédito: MAURO PIMENTEL)

O deputado federal Marcelo Freixo (PSB-RJ) foi escalado sexta-feira (30/12) para assumir o comando da Embratur (Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo) no novo governo. O anúncio foi feito pela futura ministra do Turismo, a deputada Daniela do Waguinho (União-RJ). Freixo integrou o grupo de trabalho de turismo durante o governo de transição.

"Quero agradecer a Daniela do Waguinho e ao presidente Lula pela confiança. Vamos trabalhar juntos para reconstruir a Embratur e transformar o turismo num instrumento de desenvolvimento sustentável e geração de emprego. O Brasil voltará a ter protagonismo no setor", declarou o deputado em sua conta no Twitter.

O anúncio foi oficializado pela futura ministra também pelas redes sociais. Segundo Daniela, Freixo vai "auxiliar a reconstruir o turismo brasileiro, reforçando nossa imagem junto aos mercados internacionais e, assim, atrair mais turistas para o Brasil".

A deputada foi anunciada como ministra pelo presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), durante coletiva de imprensa na última quinta-feira (29/12). A nomeação dela faz parte do acordo com o União Brasil, que indicou três ministérios para o novo governo, sendo dois filiados e um atualmente do PDT, Waldez Góes, que deixará a legenda.

Filiado atualmente ao PSB, Freixo deve ainda deixar o partido rumo ao PT. A Embratur é um serviço social autônomo que atua para a promoção comercial de produtos, serviços e destinos turísticos no exterior.

Fonte: Correio Braziliense.

Escalação ministerial feita por Lula não garante governabilidade no Congresso

 

Luciano Bivar, presidente do União Brasil

Luciano Bivar, presidente do União Brasil

MICHEL JESUS/CÂMARA DOS DEPUTADOS - 19.6.2019

A distribuição de ministérios a nove partidos em nome da governabilidade pode não surtir efeito neste começo de governo do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), avaliam políticos e especialistas. Além do próprio PT, os principais partidos contemplados foram o MDB, o PSD e o União Brasil. Cada uma das siglas indicou três ministros.

A escalação dos partidos de centro — não apenas das siglas que o ajudaram na eleição — é um esforço de Lula para formar um governo capaz de aprovar com mais facilidade os temas que  terá de negociar com o Congresso.

O União Brasil é um exemplo. Lula entregou ao partido os ministérios das Comunicações, do Turismo e da Integração e Desenvolvimento Regional — esse último ficará com o atual governador do Amapá, Waldez Góes, que vai trocar o PDT pelo União Brasil, e teve seu nome indicado pelo senador Davi Alcolumbre (União Brasil-AP).

O partido tem uma das maiores bancadas da Câmara — 59 deputados. Apesar de ter ajudado o futuro governo na aprovação da PEC do estouro, o alinhamento à gestão petista não é automático.

O presidente do partido, Luciano Bivar, afirma que o União Brasil não está na base do governo. "A gente está com essa deferência especial do presidente, mas o partido continua independente. Esse é o posicionamento de agora e em um momento oportuno vamos conversar", afirmou ao R7.

O PSD, que elegeu 42 deputados para a próxima legislatura, se manteve neutro nas eleições, mas vai compor a base de Lula na Câmara dos Deputados. "A temperatura no PSD é favorável [a Lula], mas isso não significa que o partido vai aprovar tudo. Assim como aconteceu no governo Bolsonaro, estamos comprometido com as pautas que são boas para o Brasil", comentou o deputado Darci de Matos (PSD-SC), vice-líder do partido na Câmara.

Fundador e presidente da organização não governamental Contas Abertas, o economista Gil Castello Branco avalia que o resultado dessa distribuição deve aparecer nos três primeiros meses de mandato, quando o governo ainda está acomodando sua estrutura.

"Mesmo que entrem juntos nessa, existem posições contrárias dentro dos próprios partidos e, provavelmente, os entraves vão continuar existindo. Pode ser um apoio maior, mas não é algo que desde já esteja resolvido", afirma. "Esse teste de governabilidade veremos ali por volta do mês de março, até que ponto os partidos se consideram atendidos, mas sabemos que nem todos ficam satisfeitos", completa.

Para o advogado e cientista político Nauê de Azevedo, mesmo que Lula tenha aberto o diálogo e contemplado os partidos de centro, não há garantias de que o loteamento da Esplanada dos Ministérios seja revertido em votos no Congresso.

"A composição ministerial, neste primeiro momento, pode ser a chave para auxiliar o novo governo a estabelecer pontes de diálogo para ter alguma maioria em matérias que não sejam alterações constitucionais. Mas, ainda assim, vai ser necessário compatibilizar interesses com outros grandes partidos que, neste primeiro momento, não integram a base formal do governo", analisa.

Segundo escalão

O PT pretende acomodar aliados a partir de agora na formação do segundo escalão. A presidente do partido, Gleisi Hoffmann, disse que partidos que ficaram de fora nesse primeiro momento — como Avante, PV, Solidariedade e PROS — ainda serão atendidos.

"Vamos começar agora a discussão das composições do segundo escalão. Nenhum ministério é porteira fechada. Vai ter sempre composição, foi isso que o presidente pediu que fizéssemos e esses partidos são prioridade para nós", afirmou Gleisi.

Segundo o presidente eleito, será agendada uma reunião com todos os ministros para alinhar as expectativas do governo para cada área. Na sequência, essa articulação será com os governadores. "Para que a gente possa compartilhar a construção e o financiamento e trabalhar", declarou Lula.

Fonte:Camila Costa, do R7, em Brasília.


PSB encerra ciclo de 16 anos no Governo de Pernambuco com legado de transformações

 Eduardo Campos PSB Paulo Câmara

Eduardo Campos e Paulo Câmara conduziram gestões com foco nos mais vulneráveis e no desenvolvimento econômico

O PSB encerra, neste sábado (31), um ciclo de 16 anos à frente do Governo de Pernambuco. Nesse período, marcado por duas gestões eleitas e reeleitas – a do ex-governador Eduardo Campos (2007-2014) e a do governador Paulo Câmara (2015-2022) –, o estado mudou sua matriz econômica, interiorizou o desenvolvimento e fortaleceu as políticas sociais, consolidando a união entre o desenvolvimento econômico e o olhar para os mais vulneráveis como marca e vitrine do modo PSB de governar.

Antes de 2007, quando o atual ciclo teve início, não havia o Polo Automotivo de Goiana, e Suape não era uma locomotiva do desenvolvimento do estado. O ensino integral não era uma realidade ampla nas escolas da rede pública, e a última grande unidade de saúde construída havia sido o Hospital da Restauração, na década de 60. Com a eleição de Eduardo Campos e, posteriormente, a continuidade desse projeto com Paulo Câmara, o Governo do Estado começou a transformar esse cenário.

“Na educação, que se tornou a melhor do Brasil, ou na gestão da saúde, que dobrou o número de leitos de UTI e construiu novos hospitais quando muitos diziam que não era preciso, Pernambuco se preparou para o futuro. Foi assim também na infraestrutura, com rodovias, o desenvolvimento de Suape e novas indústrias atraídas, a exemplo da Jeep. A população assistiu e aprovou essa nova fase da gestão pública, marcada pela responsabilidade fiscal e pela sensibilidade em atender os que mais precisam”, afirma o presidente estadual do PSB, Sileno Guedes, que foi secretário nas gestões de Eduardo Campos e Paulo Câmara.

Eleito deputado estadual em outubro de 2022 e com a missão de defender o legado do PSB na Assembleia Legislativa a partir do ano que vem, Sileno também expressou a gratidão da militância do partido ao governador Paulo Câmara, que está entregando Pernambuco de pé após o período mais desafiador da história recente, marcado por uma pandemia e por uma crise política e econômica no Brasil. “Neste momento em que ele fecha este ciclo, a gente presta um reconhecimento à dedicação e à renúncia pessoal do governador Paulo Câmara em favor do coletivo, em favor de Pernambuco. Ele entrega um estado com investimentos que mudaram para sempre e para melhor a vida das pernambucanas e dos pernambucanos”, declara.

Fonte: Blog Ponto de Vista.

Raquel monta secretariado padrão multinacional

 

Com praticamente todo secretariado apresentado, a governadora eleita Raquel Lyra (PSDB), fez uma verdadeira seleção para montar seu time sendo comparada a multinacionais. A formação técnica pesou e a política ficou para segundo plano. 

Exemplos como Rodolfo Costa na comunicação mescla a expertise em leituras de pesquisa a experiência como estrategista. Servirá para nortear a cara do novo Governo. Além de um casamento perfeito com Daniela Brito pelo trato com os veículos e na coordenação da produção textual. Ambos com largas formações acadêmicas. 

Oriunda da Caixa Econômica, Simone Benevides, terá um papel estratégico para destravar as ações vindas do Governo Federal através de sua pasta. Ela conhece como ninguém a relação dos convênios e sua Secretaria terá esse trato cotidiano com as prefeituras.

Alguns desses nomes traz consigo a experiência de outras gestões públicas, como a prefeitura de Caruaru. Portanto, Raquel conhece de perto o desempenho a exemplo de Ana Maraíza, Túlio Vilaça, Rubens Júnior até a Simone Benevides já citada acima. 

Até quando escolheu Daniel Coelho, único político até agora no primeiro escalão, ela conseguiu manter a regra no rigor do currículo. Ele tem uma forte formação acadêmica com mestrado em negócios internacionais em Londres. Sua trajetória acadêmica se encaixa na pasta do Turismo para qual foi designado.

Por fim, a governadora deu tom também técnico a Assessoria Especial, tradicionalmente ocupada por políticos ou ex-mandatários, indicar Fernando Holanda,  coordenador do seu programa de governo, dará a ele a função de interlocutor com as outras pastas para fazer cumprir o que foi prometido em campanha. 

RECADO A CLASSE POLÍTICA -  Com seu secretariado, Raquel inverteu a lógica da política tradicional e mandou seu recado direto à classe política. Para um bom entendedor, meia palavra ou um mínimo gesto já basta. Suas nomeações, terão efeitos, sobretudo na eleição da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa. 

PARIDADE - Como está coluna antecipou, o primeiro escalão do novo governo que está se formando terá paridade de gênero. Essa é primeira vez que isso acontece no Palácio do Campo das Princesas. Esse modelo já foi adotado na Prefeitura do Recife sob o comando de João Campos e foi uma das promessas do então candidato Danilo Cabral. Raquel não prometeu, mas conseguiu colocar em prática. 

SEM PASTA, MAS COM FORÇA - Mesmo não sendo nomeada no primeiro escalão, a vice-governadora eleita Priscila Krause terá um peso dobrado junto a governadora e na relação com a classe política. Ela já vem fazendo esse trabalho nos bastidores e ficará mais evidenciado quando começar o Governo. Krause conhece bem o parlamento e poderá ajudar muito.

RÁPIDAS 

DESPEDIDA - Em um ato bastante emocionante, o governador Paulo Câmara prestou uma homenagem aos seus secretários com medalhas da Ordem Guararapes, maior comenda do Estado. O clima foi de despedida e agradecimento. Paulo foi bastante aplaudido pelos presentes. Ontem, também o governador instalou seu quadro na galeria de ex-governadores. 

FRUSTOU - Ãs vésperas da posse de Lula, a live da despedia de Bolsonaro criou muita expectativa nos seus apoiadores. Eles esperavam e sonhavam com uma intervenção, mas na prática viu o presidente que deixou o cargo faltando um dia para acabar seu mandato. Sua fala serviu para desmobilizar muitos que estavam em frente as quartéis. Ele perdeu a oportunidade de sair em silêncio, mas não consegue. 

DOBRADINHA - O prefeito de Carpina, Manuel Botafogo (sem partido) está muito entusiasmado com a candidatura de Ângela Coutinho para prefeita de Paudalho em 2024. Nos bastidores corre a informação que ele poderá levar um filho para compor a chapa com a  mãe de Léo Coutinho.

PINGA-FOGO: Esse estilo de secretariado veio pra ficar ou não se sustentará por muito tempo?

Fonte: Blog do Elielson.

Retrospectiva 2022: julgamentos do TSE fortaleceram bom andamento das eleições

 Principais-Julgamentos

Durante a preparação das Eleições Gerais de 2022, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) realizou uma série de julgamentos que consolidaram jurisprudências da Corte sobre questões ligadas a registros de candidaturas, inelegibilidade, partidos, condutas de candidatas e candidatos no pleito, entre outros temas do universo eleitoral. As decisões contribuíram para garantir que o pleito ocorresse em um clima de normalidade e segurança.

Confira as principais decisões do TSE ao longo de 2022:

FEVEREIRO

1º de fevereiro –Na abertura do Ano Judiciário de 2022, o destaque foi o aniversário de 90 anos da Justiça Eleitoral. O Plenário fez referência aos avanços alcançados ao longo dessas nove décadas como, por exemplo, o voto secreto, a apuração confiável dos resultados, e o direito das mulheres votarem e serem votadas.

8 de fevereiro – O TSE aprovou o pedido de registro do estatuto e do programa partidário do União Brasil (União), agremiação política que resultou da fusão do Democratas (DEM) com o Partido Social Liberal (PSL). A nova legenda seria representada nas urnas pelo número 44.

15 de fevereiro – Por unanimidade, o TSE decidiu, em sessão, autorizar o uso de recursos recebidos do Fundo Partidário para o cumprimento voluntário de determinação de recolhimento ao Tesouro Nacional. A decisão foi tomada na análise de recurso na prestação de contas anual do partido Democratas relativa a 2013.

No mesmo dia, o Tribunal comunicou que havia sido concluída a digitalização de todos os processos físicos que ainda tramitavam na Corte Eleitoral. Esses documentos digitalizados foram migrados para o Processo Judicial Eletrônico (PJe), onde passaram a tramitar.

17 de fevereiro– então presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Luís Roberto Barroso, recebeu homenagens dos ministros, do Ministério Público e de representantes da advocacia durante a última sessão como integrante da Corte. A atuação de Barroso foi reconhecida, especialmente, na coordenação das Eleições Municipais de 2020, em meio à epidemia da covid-19, e pela defesa enfática da democracia, da confiabilidade do sistema eletrônico de votação e do combate coletivo à desinformação no processo eleitoral.

Na mesma sessão, o Plenário desaprovou contas do Avante na campanha eleitoral de 2018 e determinou que o partido devolvesse R$ 2,4 milhões ao Tesouro Nacional.

22 de fevereiro – O ministro Edson Fachin é empossado presidente do TSE, em sessão solene no plenário.

MARÇO

22 de março – O Plenário da Corte decidiu que a anistia a débitos de partidos em exercícios anteriores a 2019 era aplicável e poderia ser paga com cotas do Fundo Partidário.

24 de março – O TSE decidiu, em sessão, que a eleitora ou eleitor que não votaram nas Eleições 2020, e não apresentaram justificativas ou não pagaram a respectiva multa, não sofreriam consequências. Na ocasião, o Plenário prorrogou a suspensão de multas por prazo indeterminado em razão do período da pandemia.

Neste dia, o Tribunal desaprovou a prestação de contas do Diretório Nacional do Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado (PSTU) relativa ao exercício financeiro de 2016. Os ministros determinaram que o PSTU deveria devolver R$ 1,3 milhão ao erário público referentes a valores pagos de forma indevida com recursos do Fundo Partidário.

29 de março – Na sessão administrativa, o TSE triplicou o número de urnas eletrônicas auditadas no dia da eleição. O texto aprovado modificou dinâmica da realização do Teste de Integridade, com a ampliação do alcance, visibilidade e transparência. Na ocasião, o TSE desaprovou a prestação de contas do Diretório Nacional do Podemos relativa às Eleições Gerais de 2018, determinando que o partido devolvesse R$ 1.227.547,27 aos cofres públicos.

31 de março – Plenário do TSE aprovou a alteração estatutária do Partido Trabalhista Cristão (PTC) para mudar o nome da sigla, que passou a se chamar Agir.

ABRIL

7 de abril– Neste dia, o TSE desaprovou as prestações de contas do Partido Humanista da Solidariedade (PHS) – incorporado ao Podemos em 2019 – e do Partido Socialista Brasileiro (PSB), ambas referentes ao exercício financeiro de 2016. Foi determinado, respectivamente, que o PHS devolvesse R$ 4,2 milhões e o PSB recolhesse R$ 7,6 milhões ao erário, em razão de irregularidades verificadas na aplicação de verbas do Fundo Partidário naquele ano.

Na mesma sessão, o Tribunal desaprovou a prestação de contas do Diretório Nacional do Partido Republicano da Ordem Social (PROS) referente ao exercício financeiro de 2016. A Corte determinou à legenda a devolução ao erário do valor de R$ 11.250.135,24, e o recolhimento ao Tesouro Nacional de R$ 404.153,70 referentes ao recebimento de recursos de origem não identificada.

Na sessão administrativa, a Corte aprovou a instalação de postos de votação fora da sede das embaixadas e das repartições consulares em 21 países. A decisão atendeu ao pedido do Ministério das Relações Exteriores (MRE), que apontou a necessidade de criação de novas seções em mais de 30 cidades.

19 de abril – Em sessão administrativa, a Corte Eleitoral suspendeu efeitos dos cancelamentos de títulos decorrentes de revisão do eleitorado em 2019/2020. A decisão permitiu que eleitoras e eleitores nesta situação pudessem votar normalmente nas Eleições 2022.

26 de abril – O Tribunal desaprovou as contas do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) do exercício financeiro de 2016 e determinou que a legenda devolvesse R$ 4,1 milhões aos cofres públicos, em razão de irregularidades na aplicação do Fundo Partidário.

MAIO

3 de maio – Em sessão administrativa, o TSE autorizou que recursos para participação feminina na política não utilizados fossem empregados em eleições subsequentes. A decisão foi tomada após a promulgação da EC 117/2022, que impôs aos partidos a aplicação de valores no incentivo à presença das mulheres na política.

17 de maio – Em julgamento, o TSE reconheceu a possibilidade de cisão da chapa nas eleições majoritárias municipais no caso do indeferimento do registro do candidato a vice. O entendimento foi ratificado no julgamento de recursos relativos às Eleições 2020 no município de Goianésia (GO).

24 e 26 de maio – Na sessão administrativa do dia 24, o Plenário aprovou a primeira federação partidária das Eleições 2022, a Federação Brasil da Esperança (FE Brasil), formada pelo Partido Comunista do Brasil (PCdoB), pelo Partido dos Trabalhadores (PT) e pelo Partido Verde (PV).

Na sessão do dia 26, o TSE aprovou mais dois pedidos de federação partidária: o Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) e o Partido Cidadania passaram a integrar a Federação PSDB Cidadania; e os partidos Socialismo e Liberdade (PSOL) e Rede Sustentabilidade (Rede) passaram a compor a Federação PSOL Rede.

31 de maio – Em sessão administrativa, o TSE respondeu afirmativamente a uma consulta formulada pelo Diretório Nacional do Partido Social Democrático (PSD), autorizando o uso do pagamento instantâneo via PIX para arrecadação de recursos de campanha nas Eleições Gerais de 2022.

JUNHO

14 de junho  Ministros Alexandre de Moraes e Ricardo Lewandowski foram eleitos presidente e vice do TSE. Eleição ocorreu em sessão administrativa.

21 de junho - O Plenário decidiu, em sessão administrativa, que partidos coligados para concorrer ao governo do estado não poderiam fazer outra aliança para o cargo de senador. No entanto, caso a coligação não abrangesse as duas vagas (governador e senador), o Tribunal autorizou os partidos a lançarem candidaturas próprias – fora da aliança – para o cargo remanescente. 

30 de junho – Neste dia, o TSE fixou critério para limites de gastos das campanhas nas Eleições 2022. Na ocasião, o Tribunal aprovou resolução diante da falta de lei específica sobre o tema.

JULHO

1º de julho – Em resposta a consultas formuladas, o TSE reafirmou a liberdade dos partidos para determinar a distribuição interna do Fundo Eleitoral. A Corte explicou que eram vedadas doações eleitorais feitas por pessoa física permissionária de serviço público.

Em outra decisão importante tomada na sessão administrativa, o Tribunal fixou que apenas pessoas físicas que utilizassem o CPF como chave PIX poderiam doar recursos para partidos e candidaturas nas campanhas eleitorais.

AGOSTO

9 de agosto – Ministro Edson Fachin é homenageado na última sessão plenária como presidente do TSE.

16 de agosto – Em sessão solene no plenário, o Ministro Alexandre de Moraes é empossado presidente do TSE.

18 de agosto – O TSE decidiu manter o acesso público aos dados relativos a candidatas e candidatos nas Eleições Gerais de 2022. A medida foi tomada durante o julgamento de processo administrativo que trata da aplicação da Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD), a Lei nº 13.709/2018, no processo de registro de candidaturas.

23 de agosto – Em julgamento, o Tribunal cassou o mandato de deputado federal Neri Geller (Progressistas - MT) por uso de recursos de pessoas jurídicas na campanha eleitoral de 2018, o que é proibido pela legislação eleitoral.

Em outra decisão, os ministros entenderam, em exame de consulta, que sanções por desaprovação de contas aplicadas a partidos antes de fusão se estendem à agremiação recém-criada.

25 de agosto – O TSE cassou candidaturas por fraude à cota de gênero em 2020 na Bahia. Na oportunidade, o Plenário anulou os votos do PT e do PSD nas eleições para vereador em Coribe (BA). Durante 2022, a Corte voltaria a cassar candidaturas de vereadores por fraude à cota de gênero nas eleições de 2020 em outros municípios.

Na sessão de 23 de agosto, para citar outro caso, a Corte já havia reconhecido a prática de fraude à cota de gênero nas eleições para o cargo de vereador no município de Ipirá (BA), em 2020. 

30 de agosto – Neste dia, o Tribunal multou em R$ 5 mil a Cooperativa dos Produtores Agropecuaristas do Paraíso (Copper), em Mato Grosso do Sul, por veicular propaganda eleitoral antecipada em outdoor.

Em resposta a uma consulta formulada pelo deputado Alencar Santana (PT), o TSE proibiu porte de armas nos locais de votação no dia da eleição. A determinação abrangeu  as 48 horas antes e as 24 horas depois do pleito, no perímetro de 100 metros do local de votação.

SETEMBRO

1º de setembro – Em sessão administrativa, o TSE aprovou proposta de resolução que regulamentou procedimentos para o controle e execução de multas eleitorais e de decisões que determinem a devolução de recursos. O Plenário confirmou que todos os valores devolvidos por partidos em consequência de desaprovação de contas devem ser enviados ao Tesouro Nacional e não ao Fundo Partidário.

Na mesma sessão, o Plenário alterou a resolução que regulamenta o uso de celular e armas no dia das eleições.

Na sessão jurisdicional, o Tribunal negou o registro de candidatura de Roberto Jefferson (PTB) ao cargo de presidente da República.

2 de setembro – Em evento, o TSE concluiu a Cerimônia de Assinatura Digital e Lacração dos Sistemas Eleitorais das Eleições Gerais de 2022.

6 de setembro – TSE deferiu registro de candidatura de Jair Bolsonaro (PL) à Presidência da República. Durante os meses de agosto e setembro, o Tribunal apreciou todos os pedidos de registro de candidatas e candidatos a presidente de República.

8 de setembro – TSE deferiu registro de candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) a presidente da República.

13 de setembro – Ao responder consulta, o Tribunal enfatizou cumprimento do percentual de tempo de propaganda eleitoral relativo a candidaturas de mulheres e pessoas negras.

Na mesma sessão administrativa, a Corte aprovou resolução sobre projeto-piloto com biometria no Teste de Integridade das Urnas Eletrônicas nas Eleições 2022.

15 de setembro – Na sessão, o TSE decidiu que emissoras de TV podem definir critérios para entrevistar candidatas e candidatos. Na ocasião, a Corte reafirmou jurisprudência segundo a qual as regras previstas na legislação para debates não se aplicam a entrevistas.

20 de setembro – TSE referendou autorização para apoio de Força Federal em 568 localidades de 11 estados no primeiro turno das Eleições 2022, no dia 2 de outubro.

27 de setembro – Em julgamento, a Corte decidiu que o candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL) não poderia gravar e transmitir lives eleitorais em espaços exclusivos do presidente da República.

Na mesma sessão, o TSE proibiu Jair Bolsonaro de utilizar na campanha eleitoral discursos que proferiu em Londres, na viagem que fez para o funeral da Rainha Elizabeth II, e na 77ª Assembleia-Geral da ONU.

29 de setembro – Na última sessão presencial antes do primeiro turno das Eleições 2022, em 2 de outubro, Moraes ressaltou a segurança das urnas e a transparência do pleito.

Na sessão administrativa do mesmo dia, o TSE aprovou resolução que proibiu o transporte de armas e munições, em todo o território nacional, por parte de colecionadores, atiradores e caçadores (CACs) no dia das eleições, nas 24 horas que antecediam o pleito e nas 24 horas que o sucediam.

OUTUBRO

6 de outubro – Presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes, ressaltou que Teste de Integridade das Eleições 2022 comprovou eficiência das urnas. Moraes salientou o resultado da amostragem realizada no primeiro turno em 641 urnas. Desse total, 58 foram submetidas ao projeto-piloto com biometria.

13 de outubro – Durante a sessão plenária, o presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes, alertou que o assédio eleitoral nos ambientes de trabalho é crime e deve ser combatido por todos.

20 de outubro – Neste dia, o Tribunal aprovou resolução para dar mais efetividade ao combate à desinformação no processo eleitoral. O objetivo da medida foi vedar a divulgação e o compartilhamento de fake news, prevendo punições aos envolvidos.

25 de outubro – Na sessão administrativa, a Corte aprovou medida determinando que não houvesse redução do serviço público de transporte coletivo de passageiros no dia 30 de outubro, data do segundo turno das Eleições Gerais de 2022. 

Na sessão administrativa, o TSE concluiu o exame dos relatórios de apuração do primeiro turno para presidente da República, com a aprovação do relatório do último grupo de estados.

27 de outubro – Na última sessão antes do segundo turno das Eleições de 2022, o presidente do TSE pede eleições tranquilas e seguras.

28 de outubro – O TSE autorizou o apoio da Força Federal para mais 165 localidades no segundo turno das Eleições de 2022, em 30 de outubro. Na sessão de 25 de outubro, o Plenário já havia deferido pedido no mesmo teor para 80 localidades de quatro estados.

NOVEMBRO

22 de novembro – Em julgamento, o Tribunal confirmou que dolo específico é condição para caracterizar inelegibilidade de candidato condenado por improbidade administrativa.

Na mesma sessão, o Plenário do TSE reafirmou jurisprudência que partidos federados não têm legitimidade para atuar de maneira independente. A Corte não conheceu de impugnação de registro de candidato a deputado estadual apresentada de forma isolada por legenda integrante de federação.

DEZEMBRO

1º de dezembro – O TSE considera inelegível candidato suplente de deputado estadual pelo Espírito Santo nas Eleições 2022 por ter sido demitido, por abandono de emprego, após processo administrativo transitado em julgado.

6 de dezembro – Na sessão deste dia, o TSE aprovou as contas de campanha da chapa composta por Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Geraldo Alckmin (PSB), eleitos presidente e vice-presidente da República pela coligação Brasil da Esperança nas Eleições Gerais de 2022.

Na sessão administrativa, o Tribunal proclamou eleitos para os cargos de presidente e vice-presidente da República, respectivamente, Luiz Inácio Lula da Silva e Geraldo Alckmin. A proclamação foi possível após a aprovação, por unanimidade, do relatório final de totalização do segundo turno das Eleições 2022.

13 de dezembro – Em julgamento de processo, o TSE confirmou a jurisprudência sobre a necessidade, no momento da apresentação de recurso ordinário, de pedido específico de efeito suspensivo de decisão judicial que determinou inelegibilidade de candidato.

15 de dezembro – O TSE confirmou, em sessão administrativa, multa de R$ 22,9 milhões ao Partido Liberal (PL) por litigância de má-fé. O Tribunal rejeitou o recurso do partido e referendou decisão do presidente da Corte, ministro Alexandre de Moraes, sobre o caso. O ministro destacou que a legenda não apresentou quaisquer indícios e circunstâncias que justificassem a instauração de uma verificação extraordinária em urnas eletrônicas utilizadas no segundo turno das Eleições 2022.

Fonte :TSE.