segunda-feira, 31 de agosto de 2020

Projeto define critérios para a vacinação contra a Covid-19

 Sessão extraordinária para discussão de diversos projetos. Dep. Julio Cesar Ribeiro (REPUBLICANOS - DF)

Julio Cesar Ribeiro: " Há grupos de risco que precisam o mais rápido possível dessa imunização"

O Projeto de Lei 4174/20 define critérios para a vacinação da população brasileira contra a Covid-19. Segundo a proposta, assim que estiver disponível, a vacina deverá ser distribuída pelo Ministério da Saúde e pelas secretarias de saúde de estados e municípios, priorizando trabalhadores da saúde, idosos, pessoas com doenças crônicas, crianças menores de 5 anos, grávidas e presos. O texto está sendo analisado pela Câmara dos Deputados.

A proposta obriga ainda operadoras de planos de saúde a oferecer a vacina para clientes durante o período de calamidade pública decorrente da pandemia provocada pelo novo coronavírus.

Autor, o deputado Julio Cesar Ribeiro (Republicanos-DF) entende que este é o momento ideal para discutir como serão feitas a distribuição e a vacinação da população. Ele lembra que já há inúmeras pesquisas, ainda inconclusivas, sobre a imunização contra o Covid-19. “Alguns estudos se mostram adiantados, com previsão para aprovação pela Organização Mundial da Saúde, e consequente distribuição, ainda este ano”, ressaltou.

“É preciso definir grupos prioritários, pois há grupos de risco que precisam o mais rápido possível dessa imunização”, acrescentou.

Saiba mais sobre a tramitação de projetos de lei.

Reportagem – Murilo Souza
Edição – Rachel Librelon

Fonte: Agência Câmara de Notícias.

Treinamento de mesários que atuarão nas Eleições 2020 começa no dia 1º de setembro

 Com o mote #SeuVotoTemPoder, a logo reforça a importância da participação popular no processo el...

Em razão da pandemia de Covid-19, o treinamento para os mesários que atuarão nas Eleições Municipais de novembro será realizado preferencialmente pela modalidade a distância (Ead). A capacitação acontece no Portal de Educação a Distância do TSE, a partir de 1º de setembro, e pelo aplicativo da Justiça Eleitoral, que poderá ser baixado a partir do dia 31 de agosto nas lojas virtuais Apple Store e Google Play.

Para participar do curso, o cidadão precisa ter sido previamente convocado pelo cartório eleitoral e ter recebido na sua carta de convocação as instruções para se inscrever no treinamento (local, data, turma e chave de inscrição). Excepcionalmente, por impossibilidade de acesso às plataformas digitais, problemas de conexão com a internet e outras restrições, alguns mesários poderão receber treinamento presencial, observados todos os protocolos de segurança sanitária.

Como em anos anteriores, os Correios serão responsáveis pela entrega de uma parte das cartas de convocação, em que constam a data e a modalidade do treinamento (presencial ou a distância), o período e o meio de acesso ao treinamento (Plataforma de Ensino a Distância ou via aplicativo). Para os mesários voluntários, desde que autorizado previamente, as convocações poderão ser enviadas por e-mail, WhastApp ou SMS.

É importante ressaltar que nenhum site está credenciado a oferecer a venda de curso aos mesários que vão atuar nas Eleições Municipais deste ano. Todos os mesários são treinados gratuitamente em plataforma digital oficial da Justiça Eleitoral, e somente os cartórios eleitorais são responsáveis por essa comunicação com os colaboradores.

Certificado

A conclusão do treinamento para o mesário que trabalhou nas eleições equivale a um dia de convocação, ou seja, dois dias de folga, nos termos do artigo 98 da Lei nº 9.504/1997 (Lei das Eleições) e do parágrafo único do artigo 22 da Resolução-TSE nº 23.611/2019.

O certificado de conclusão do treinamento somente terá validade para comprovar a convocação pela Justiça Eleitoral se estiver acompanhado de declaração ou certidão emitida pelo cartório eleitoral.

A declaração de dias trabalhados e de participação em treinamento é fornecida pelo cartório eleitoral ou pelo Portal do TSE, em alguns dias depois de cada turno da eleição.

Fonte : TSE.

"Brasil virou um pária ambiental," declara Marina Silva

 

 (Foto: Mauro Pimentel/AFP - 31/8/18)
Foto: Mauro Pimentel/AFP - 31/8/18

Depois da divulgação, na última sexta-feira, da nota do Ministério do Meio Ambiente (MMA) sobre a redução de recursos para proteção da Amazônia e do Pantanal, o governo decidiu recuar, ao menos, em relação ao corte de R$ 60 milhões previsto já para o Orçamento de 2020. O dinheiro não será mais contingenciado. DIante desse vaivém, uma das principais vozes políticas no Brasil pela valorização dos recursos naturais e do desenvolvimento sustentável, a ex-ministra do Meio Ambiente Marina Silva aponta, em entrevista ao Correio, o “desmonte das políticas públicas na área de proteção ambiental” por parte do governo de Jair Bolsonaro como o principal motivo para o quadro preocupante da atualidade. “Há conivência do governo com desmatadores ilegais, com os que tocam fogo na floresta, com garimpeiros ilegais e grileiros”.

Conhecida pelo trabalho como ministra, que exerceu de 2003 a 2008, no governo Lula, Marina Silva acumula 33 anos de vida pública, tendo concorrido três vezes à Presidência da República. Foi deputada estadual e senadora pelo Acre e é reconhecida pela conduta política dentro e fora do Brasil. Entre as conquistas que obteve à frente da pasta está o Plano de Ação para Prevenção e o Controle do Desmatamento da Amazônia Legal, que integrou 14 ministérios e resultou na queda do desmatamento na Amazônia em 57% em três anos, além do desmantelamento de centenas de empresas ilegais. Aos 62 anos, a historiadora e professora filiada à Rede Sustentabilidade também critica a condução do país em meio à pandemia: “Está entre as piores do mundo”. Marina destaca, ainda, as ações do Congresso diante da maior crise sanitária do século, criticando a postura do PT e do PSDB por “continuarem não querendo reconhecer os erros que cometeram”, e pondera que ser oposição, hoje, no Brasil, é “sobretudo estar focado em dar respostas para a defesa da saúde pública, da dignidade humana e defender a democracia.” Veja os principais trechos da entrevista.

O Brasil registra aumento do desmatamento e das queimadas. De que forma a senhora enxerga esse momento do país?

No ano passado, já tivemos um grande aumento na taxa de desmatamento. Neste ano, estamos tendo, novamente, uma taxa muito alta e, olha, isso é reflexo do desmonte das políticas públicas na área de proteção do meio ambiente. O ministério (do Meio Ambiente) foi desmontado. Ele foi enfraquecido orçamentariamente e do ponto de vista de gestão e político. Tudo isso, deliberadamente. Além do mais, todos os sinais políticos que são passados é de que há conivência do governo com desmatadores ilegais, com os que tocam fogo na floresta, com garimpeiros ilegais e grileiros. Essa é a triste realidade que faz com que o desmatamento aumente de forma desenfreada. Há um discurso e uma prática que, o tempo todo, demonstra, claramente, uma relação de conivência com os ilegais, que demonstra uma expectativa de que haverá impunidade. Não vamos nos esquecer de que o Brasil domina formas institucionais legais de gestão de como combater desmatamento. O Brasil tem experiência exitosa do ponto de vista legal, de gestão e operacional nisso. O Plano de Prevenção e Controle do Desmatamento é reconhecido no mundo inteiro como a maior e melhor política pública de enfrentamento ao desmatamento.

Pode detalhar o Plano de Prevenção do Desmatamento? Ele era sustentado em três diretrizes: combater práticas ilegais, apoiar as atividades produtivas sustentáveis e fazer o ordenamento territorial e fundiário.

Ele não só evitou desmatamento, como ampliou as áreas protegidas. Só no ano passado, no governo de Jair Bolsonaro, o Brasil foi responsável pela destruição de um terço das florestas virgens do mundo. De 2003 a 2008, durante a minha gestão como ministra do Meio Ambiente, nós fomos responsáveis por 74% das áreas protegidas criadas no mundo. Fomos responsáveis por reduzir o desmatamento em 83% durante 10 anos. Nesse período, fomos o país que mais reduziu a emissão de CO2 no âmbito do Protocolo de Quioto. Como a nossa maior emissão era em função das queimadas e dos desmatamentos, que estavam caindo, o Brasil pôde ser o primeiro país em desenvolvimento a assumir meta de redução de CO2. Tudo isso é uma demonstração de que é possível fazer. Como se não bastasse, fizemos isso quando a economia cresceu, em média, de 3% a 4% ao ano; o agronegócio, mais de 2%; enquanto o desmatamento caía.

Qual o impacto que os danos ambientais produzem na imagem do Brasil no resto do mundo?

Não podemos falar só dos danos à imagem, mas, sim, dos danos reais. O Brasil perdeu inteiramente o protagonismo no cenário ambiental mundial e passou a ser um pária ambiental. O Brasil era altamente respeitado em negociações internacionais e, agora, passou a ter restrições de investimentos, porque a União Europeia está indo no caminho de implementação de objetivos do investimento sustentável. O Brasil vai na contramão de tudo e de todos. A pressão que acontece sobre investidores — e a própria consciência dessas pessoas — é de que chegamos no limite em relação às emissões de CO2, à destruição de biodiversidade, dos ecossistemas e dos serviços ecossistêmicos. Ela faz com que, agora, os investimentos estejam sendo retirados do Brasil. Os prejuízos já são políticos, econômicos e, consequentemente, sociais. É muito grave um país na situação em que estamos, com metade da população economicamente ativa sem trabalho, que vai encolher o PIB em mais de 5%, ter esses investimentos sendo suspensos, acordos comerciais rompidos e uma série de prejuízos à nossa agricultura. São prejuízos reais por uma ação deliberada do governo. Hoje, o agronegócio brasileiro paga o preço daqueles que acharam que era um bom negócio flexibilizar a proteção do meio ambiente — um péssimo negócio político, social, econômico e ambiental.

É possível reverter os danos gerados pelo aumento do desmatamento?

É possível. O governo não faz isso porque não quer. Não fez porque desmontou o que vinha funcionando, cortou orçamento e tem aliança com o que há de mais atrasado em relação à Amazônia. É possível reverter isso. O Plano de Prevenção e Controle do Desmatamento é uma experiência concreta em três dimensões. Basta colocar para funcionar. No ano passado, no auge das queimadas, nós, ex-ministros do Meio Ambiente, levamos uma proposta para os presidentes da Câmara e do Senado sugerindo medidas concretas, que, se tivessem sido feitas, não estaríamos vivendo o que estamos vivendo com essa intensidade de agora. E teríamos dado outro sinal aos investidores, não sinais de imagem, de discurso e de propaganda. Até as áreas úmidas do Brasil estão pegando fogo, como é o caso do Pantanal. O Fundo Amazônia foi desarticulado, uma parte dos recursos era para um programa de combate às queimadas, e outra parte, para pesquisas e desenvolvimento sustentável. Agora, o governo federal fez o Plano Safra e não cobrou contrapartida ambiental, enquanto deveria ter incentivado a agricultura de baixo carbono. Tudo isso ajuda a reverter o processo, mas o nível de desarticulação e empoderamento com criminosos é tão alto que não é fácil reverter, mesmo fazendo todos os esforços.

Em meio à pandemia, como a senhora avalia a gestão do governo federal em relação ao novo coronavírus?

Sem sombra de dúvidas, está entre as piores do mundo. É muito grave um país na situação em que estamos, com metade da população economicamente ativa sem trabalho, que vai encolher o PIB em mais de 5%, ter esses investimentos sendo suspensos, acordos comerciais rompidos e uma série de prejuízos à nossa agricultura. Temos uma situação em que o próprio presidente da República desmoralizou, desincentivou e desqualificou as orientações da comunidade científica, de sanitaristas, de médicos e da Organização Mundial da Saúde (OMS), levando o nosso país a esta situação de milhões de pessoas infectadas e com mais de 100 mil pessoas que perderam a vida. E ainda em um platô altíssimo de contaminação e de mortalidade. Então, é a pior condução. Só não está sendo pior, ainda, porque há uma ação do Congresso; houve um esforço para que houvesse um socorro emergencial para a sociedade e, bem ou mal, há ação dos estados.

Em quais ações, na opinião da senhora, o governo está deixando a desejar? Não vamos nos esquecer de que o projeto que o governo mandou originalmente de ajuda emergencial foi de R$ 200. Quem fez o esforço e os debates políticos para ampliar esses recursos foi o Congresso Nacional.

Não vamos nos esquecer que os indígenas foram entregues à própria sorte. Quem fez o esforço para ter um plano emergência aos nossos indígenas foi a deputada Joenia (Wapichana — Rede), com outros senhores parlamentares, na frente indígena, com o apoio do Supremo. Não vamos nos esquecer de que o presidente da República vetou, praticamente, o projeto inteiro, deixando só a emenda e o nome do autor; e que foi o Congresso quem derrubou os vetos de Bolsonaro. Não vamos nos esquecer de que, em uma pandemia em que se precisa proteger a educação, foi preciso um esforço enorme da sociedade e do parlamento para se aprovar o Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica), e que o governo era contra.

O Sistema Único de Saúde (SUS) se fortaleceu em meio à pandemia?

O SUS, que eu sempre defendi, é uma grande aquisição da sociedade brasileira, da luta de sanitaristas, de médicos preocupados com a saúde pública e com os mais vulneráveis. Nós teríamos uma situação de completa crise humanitária sem precedentes se não tivéssemos o Sistema Único de Saúde como temos, com todas as suas dificuldades e precariedades. Inclusive, neste momento, até pessoas que antes tinham uma visão crítica do SUS, agora, reconhecem a sua importância. Com certeza, ele sai reconhecido e, assim, deve ser fortalecido. É onde nós temos o atendimento aos mais vulneráveis e onde temos pesquisa de ponta em vários setores, como a FioCruz (Fundação Oswaldo Cruz).

Existe uma crítica sobre a falta de união da oposição ao governo Bolsonaro. Como analisa esta cobrança?

A primeira coisa que se tem que ter claro é que esse termo genérico, como se a oposição fosse homogênea, não existe. Naquilo que é fundamental para os interesses do país se tem tido uma ação concreta dentro do Congresso. Em relação ao Fundeb, houve uma articulação ampla, que, inclusive, extrapolou a questão de oposição ou não oposição. A renda básica emergencial não seria estabelecida se não fosse a ação do Congresso, no qual há diferentes segmentos da oposição e que fizeram um papel fundamental. Existe um campo do qual eu participo, que fazem parte, também, PSB, PDT, Cidadania e PT, que tem trabalhado muito articulado para que possamos ter uma ação, em primeiro lugar, em defesa dos interesses da sociedade brasileira. Hoje, ser oposição é, sobretudo, estar focado em dar respostas para a defesa da saúde pública, da dignidade humana e defender a democracia. Esse é um trabalho que deve e precisa ser feito.

Acredita ser real o risco à democracia no Brasil?

Ainda que o presidente faça de conta que está operando no dispositivo "paz e amor", no primeiro teste ao qual foi submetido, ele ameaça esbofetear o jornalista que faz uma pergunta. Temos uma situação que a defesa da democracia se compõe da necessidade de respeito à Constituição, à autonomia dos Poderes, à liberdade de imprensa, à garantia dos direitos fundamentais da pessoa humana. Tudo isso que o tempo todo esse governo ameaça.

“(A gestão do governo federal em relação à pandemia) Está, sem sombra de dúvidas, entre as piores do mundo. Estamos sem ministro da Saúde há cinco meses na crise de saúde pública mais grave deste século. Temos a execução dos recursos da saúde que são vergonhosos diante da necessidade que têm estados e municípios”

“É muito grave um país na situação em que estamos, com metade da população economicamente ativa sem trabalho, que vai encolher o PIB em mais de 5%, ter esses investimentos sendo suspensos, acordos comerciais rompidos e uma série de prejuízos à nossa agricultura”

“O SUS, que eu sempre defendi, é uma grande aquisição da sociedade brasileira. Nós teríamos uma situação de completa crise humanitária sem precedentes se não tivéssemos o SUS como temos, com todas as suas dificuldades e precariedades”

Fonte : Por: Renato Rios.

Por: Maíra Nunes.

Por: Correio Braziliense.

Diario de PE.

Priscila Krause sugere que Estado invista recursos federais extras em saúde

Priscila Krause sugere que Estado invista recursos federais extras em saúde

Priscila Krause sugere que Estado invista recursos federais extras em saúde. Foto: Reprodução/Rede Social

A deputada Priscila Krause (DEM) destacou, nesta quinta (27), os repasses de R$ 2 bilhões da União ao Governo de Pernambuco para ações de enfrentamento à Covid-19 e compensação por perdas de receita em razão da pandemia.

Na Reunião Plenária realizada por videoconferência, ela acentuou que a queda na arrecadação totalizou R$ 1,2 bilhão – abaixo, portanto, do valor recebido – e sugeriu que a diferença de valores seja utilizada para a conclusão de obras na área da saúde.

A Priscila Krause citou, como prioridades, finalizar o Hospital da Mulher, em Caruaru (Agreste Central), ampliar o Hospital Agamenon Magalhães, no Recife, e iniciar a construção do Hospital Mestre Dominguinhos, em Garanhuns (Agreste Meridional).

“O Estado vai receber muito mais do que sua queda na arrecadação e do que estava destinado para o combate ao novo coronavírus. Precisamos que o Governo de Pernambuco nos dê uma contrapartida com esse dinheiro”, defendeu.

Em aparte, o líder da Oposição, deputado Marco Aurélio Meu Amigo (PRTB), ratificou o discurso. “Além desses recursos, foram mandados equipamentos de proteção individual. Mais à frente, vamos debater se foram utilizados de forma correta”, disse. “Temos que tirar desta pandemia coisas perenes e positivas, como investimentos na infraestrutura da saúde”, acrescentou Priscila Krause.

O deputado Romário Dias (PSD) retornou ao tema no tempo destinado à Comunicação de Lideranças. Ele reforçou a preocupação da democrata com as obras paralisadas de hospitais e opinou que o Governo do Estado deveria apresentar uma prestação de contas à Alepe sobre a aplicação dos recursos federais recebidos. “A Comissão de Saúde da Assembleia poderia, também, fazer uma reunião para discutir esta matéria”, sugeriu o parlamentar.

Polícia Penal

A deputada abordou, ainda, a aprovação em segundo turno da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) nº 13/2020, do Governo do Estado, que institui a Polícia Penal em Pernambuco. A nova norma se baseia na Emenda Constitucional federal nº 104/2019.

A medida irá converter os cargos de agentes penitenciários em policiais penais e pretende viabilizar a formação de um quadro específico de agentes estatais competentes para atuar no sistema penitenciário. A PEC recebeu 44 votos favoráveis e nenhum contrário.

A democrata avaliou que o sistema penitenciário não vinha recebendo, nos últimos anos, a devida atenção do Governo do Estado. “Com essa adequação, teremos que enfrentar questões como o déficit de servidores, que estão em número absolutamente inferior ao recomendado, e a falta de condições, de uma maneira geral, tanto para os que prestam esse serviço quanto para os apenados”, agregou. Segundo ela, o debate também deve ocorrer na Alepe, por meio da recém-criada Comissão de Segurança Pública e Defesa Social.

Fonte :Portal das Prefeituras.

Wilson Witzel recorre ao STF contra afastamento do cargo

 

Wilson Witzel recorre ao STF contra afastamento do cargo

Wilson Witzel recorre ao STF contra afastamento do cargo

Pilar Olivares/Reuters - 28.08.2020

O governador Wilson Witzel (PSC) protocolou junto ao STF (Supremo Tribunal Federal) um pedido de cassação de liminar que determinou seu afastamento do governo do Rio de Janeiro por 180 dias.

O recurso impetrado pela defesa de Witzel foi distribuído ao presidente do STF, ministro Dias Toffoli, que pode encaminhar a ação ao plenário, sob o argumento de mostrar unanimidade entre os ministros da Suprema Corte.

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A decisão do afastamento de Witzel ocorreu na última sexta-feira (28) após determinação do ministro Benedito Gonçalves, do STJ (Superior Tribunal de Justiça), e fez parte da operação Tris in Idem, da PF (Polícia Federal), que investiga corrupção em contratos públicos no Rio de Janeiro.

Em nota, a defesa de Witzel disse que o governador recebeu com grande surpresa a decisão, "tomada de forma monocrática e com tamanha gravidade". "Os advogados aguardam o acesso ao conteúdo da decisão para tomar as medidas cabíveis", afirmou.

Na última semana, Toffoli recebeu revés do ministro Alexandre de Moraes, que revogou decisão do presidente do STF e manteve em andamento o rito do processo de impeachment contra Witzel na Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro).

Fonte : R7 PLANALTO

  • Clébio Cavagnolle, da Record TV, e Plínio Aguiar, do R7.

Atividades presenciais do TCE serão retomadas em setembro

Logo TCE - Segurança

A partir do próximo dia 08 de setembro, o Tribunal de Contas do Estado vai dar início à retomada gradual das atividades presenciais que estavam suspensas desde o mês de março, em função da pandemia do novo coronavírus no Estado.

Os termos que definem a retomada estão formalizados na Portaria Normativa TC nº 111, elaborada pelo Comitê e Grupo de Trabalho da Covid-19 (formados por representantes de várias áreas do TCE), e publicada no Diário Oficial da última sexta-feira (28).

Reforçando o compromisso de estar atento às orientações das autoridades de saúde acerca dos cuidados com a Covid-19 e de continuar agindo de forma responsável, todas as precauções foram pensadas para garantir a segurança dos servidores, colaboradores e do público externo que circula pelas dependências do Tribunal.

Entre as medidas adotadas pela gestão, estão a sanitização dos ambientes, a ampliação de rotinas de limpeza em áreas de circulação, considerados imprescindíveis para a redução significativa do potencial de contaminação, a reformado sistema de ar condicionado, que passou por uma grande mudança, com a troca de todas as serpentinas dos equipamentos responsáveis pelo resfriamento dos locais de trabalho, a disponibilização de máscaras de proteção facial, que serão obrigatórias para acessar e permanecer no prédio, o distanciamento mínimo de 1,5 m nas salas e locais de trabalho, a marcação do piso para o distanciamento entre as pessoas, a lotação máxima de três pessoas nos elevadores e a aferição obrigatória de temperatura corporal.

Pessoas com temperatura acima de 37,5ºC, que se recusarem a aferir a temperatura ou que apresentarem sintomas gripais não serão autorizadas a acessar o TCE.

A Diretoria de Comunicação elaborou alguns cartazes e peças publicitárias com orientações que serão fixados na entrada do prédio e em locais estratégicos de circulação de pessoas.

RETORNO GRADUAL - De acordo com o protocolo, o retorno ao trabalho presencial será feito de forma gradual e conforme necessidade da área, no sentido de viabilizar o funcionamento mínimo e necessário dos serviços oferecidos pelo TCE.

Serão convocados preferencialmente os colaboradores cujas atividades estejam sendo realizadas parcialmente, com o trabalho que envolva atendimento ao público interno ou externo, ou ainda aqueles em que a natureza do trabalho não permite a realização plena na modalidade a distância.

Devem permanecer no trabalho a distância os servidores do grupo de risco e os que estão desempenhando suas atividades sem restrições, com igual ou maior produtividade. Cada gerência terá autonomia para definir como se dará o retorno de sua área.

As sessões das Câmaras e do Pleno continuarão acontecendo por videoconferência. Os eventos presenciais permanecem suspensos.

"O protocolo de retorno foi fundamentado nas boas práticas sanitárias mundialmente aceitas. Nossas duas diretrizes são a segurança das pessoas, ou seja, mitigar o risco de contaminação das pessoas, e a autonomia dos gestores, o que é uma inovação da instituição. Cada área vai definir sua estratégia, de modo a trazer uma tranquilidade maior para aqueles que estão retornando. Os gerentes poderão, junto com suas equipes, definir a melhor forma de atender às necessidades das suas áreas nesse momento”, afirmou o diretor do Departamento de Gestão de Pessoas do TCE, Breno Spíndola.

ATENDIMENTO - O atendimento ao público externo deverá ser prioritariamente realizado pelos canais disponíveis no site do TCE. Quando necessária a presença, os interessados deverão fazer o agendamento com a respectiva unidade administrativa demandada, que deverá ser comunicado à Gerência de Segurança e à recepção, para fins de controle do acesso e adoção de medidas sanitárias. 

Permanece suspensa a entrada de público externo nos auditórios, na biblioteca, no restaurante, na Escola de Contas, no posto do Bradesco, bem como o acesso aos caixas eletrônicos e a outros locais de uso coletivo nas dependências do TCE.

Todas as informações sobre o protocolo de segurança e de retomada às atividades presenciais estão publicadas na Intranet e podem ser acessadas por meio do link: http://www.tce.pe.gov.br/retornopresencial

Fonte : TCE-PE.

RECIFE - André Ferreira reafirma apoio à pré-candidatura do Coronel Alberto Feitosa

O deputado federal e presidente estadual do PSC, André Ferreira, confirmou que o Coronel Alberto Feitosa tem legenda garantida para disputar a prefeitura do Recife.

Com o anúncio na manhã desta segunda-feira (31/08) do apoio do PL de Anderson Ferreira ao pré-candidato a prefeito Mendonça Filho (DEM), surgiu a dúvida se o PSC de André Ferreira, irmão de Anderson, garantiria legenda para que o Coronel Alberto Feitosa disputasse a prefeitura da Capital.

Em contato com o deputado André Ferreira, o Blog Ponto de Vista recebeu a informação de que a candidatura do PSC à Prefeitura do Recife está mantida. “A candidatura de Feitosa segue com o nosso apoio”, afirmou André.

“O Coronel Alberto Feitosa é um grande nome. Estamos oferecendo ao Recife alguém que tem experiência administrativa e grandes projetos para o município. A eleição de Feitosa vai recolocar o Recife no rumo do desenvolvimento, perdido há décadas”, afirmou o presidente estadual do PSC.

Ainda em conversa com este blogueiro, André Ferreira se mostrou bastante otimista não só com a candidatura majoritária do PSC no Recife, mas também com a chapa proporcional. Para André, a candidatura de Feitosa é competitiva e possui chances de não só chegar ao segundo turno, mas também de vencer a eleição. Já na disputa proporcional, Ferreira disse acreditar que o partido deve conquistar de 4 a 5 cadeiras no Legislativo Municipal.

Para o Blog, o Social Cristão revelou que sempre foi a favor de uma candidatura única da oposição como melhor estratégia, inclusive afirmou que chegou a externar isto a todos os integrantes do grupo, mas já que decisão foi por múltiplas candidaturas, não teria motivos para não ir adiante com a pré-candidatura de Feitosa.

Escrito por Wellington Ribeiro

Fonte :Blog Ponto de Vista.

Apoio do PL de Anderson Ferreira consolida candidatura de Mendonça Filho no Recife

in aqux

Contra todas as especulações das últimas semanas, o PL anunciou, nesta segunda-feira (31), que apoiará a candidatura de Mendonça Filho (DEM) na disputa pela Prefeitura do Recife, nas eleições municipais de novembro.

O candidato Daniel Coelho, do Cidadania, também contava com este apoio do PL para se viabilizar na disputa. O candidato do PSC, Alberto Feitosa, também buscava o mesmo apoio para tentar se consolidar na disputa. Nesta segunda-feira, o prefeito de Jaboatão e presidente estadual do PL avisou aos dois postulantes da escolha do nome do ex-governador Mendonça Filho.

“Até o dia 16, fim do prazo das convenções, vamos atras de novos apoiamentos, vamos ampliar o leque de partidos, de modo a consolidar ainda mais a nossa candidatura”, declarou ao blog Mendonça Filho.

A decisão foi tomada após uma conversa entre o presidente estadual do PL, Anderson Ferreira , e o pré-candidato democrata sobre a importância de a oposição ter um nome competitivo e com experiência para administrar a Capital.

“Mendonça Filho já foi governador, ministro da Educação e secretário de Estado, além de ter exercido mandatos de deputado estadual e federal. Toda essa experiência o credencia a concorrer às eleições e ser o prefeito que o Recife precisa num momento de retomada econômica. Por isso o PL apoia a sua candidatura e vai trabalhar para sua vitória nas urnas”, disse Anderson Ferreira.

O pré-candidado do DEM destacou a importância da aliança com o PL e a parceria com Anderson Ferreira, prefeito de Jaboatão.

“Esse apoio do PL nos deixa ainda mais otimistas para concorrer à Prefeitura do Recife. Anderson é uma liderança política no Estado e vem realizando uma gestão inovadora em Jaboatão. Muitas das ações realizadas por ele deverão servir de exemplo no Recife”, disse Mendonça Filho.

Com o anúncio do apoio do PL, a pré-candidatura de Mendonça Filho conta com o apoio de quatro partidos e lideranças expressivas: o PTB, do ex-ministro e ex-senador, Armando Monteiro, o PSDB, do ex-ministro e presidente nacional do partido, Bruno Araújo, o Democratas, presidido no Recife pela deputada Priscila Krause e o PL do prefeito Anderson Ferreira.

Entre as pré-candidaturas de centro direita é a que conseguiu arregimentar o apoio de um maior número de partidos.

Fonte :Blog de Jamildo.

Está em jogo agora o protagonismo da oposição

O day after da confusão envolvendo a oposição no Recife começa a decantar e o sentimento corrente no grupo composto por PSDB, PTB, PSC, PL, Cidadania e Democratas, é o de que não haverá mais entendimento entre os pré-candidatos Daniel Coelho e Mendonça Filho, ambos eram nomes competitivos com a unidade entre os dois e com a manutenção do PSL na coligação. Eles teriam sete partidos e o segundo maior tempo de televisão da disputa se fossem juntos.

A grande beneficiária desta confusão na oposição foi a delegada Patrícia Domingos, que inteligentemente lançou sua pré-candidatura sem esperar pelo que não viria, que seria o apoio da oposição ao seu nome. Mas é pertinente reconhecer que o jogo agora é outro. Pode até ser que um nome oposicionista quebre a polarização entre João e Marília, porque eleição e loteria você só tem a possibilidade de ganhar jogando, mas é cada vez mais difícil a quebra desta polarização.

Então, em condições normais de temperatura e pressão, o que está em jogo é o protagonismo da oposição no Recife que trará desdobramentos para 2022. Hoje é plenamente plausível apontar que a delegada Patrícia Domingos seria esta protagonista devido a autofagia de Daniel e Mendonça, e ela inviabilizaria os dois se ficasse nesta terceira colocação sozinha.

Ante o exposto, caberá a Daniel e Mendonça a decisão se serão fiadores de Patrícia, aliando-se a ela e dividindo o bônus do terceiro lugar, ou manter sua própria candidatura para mostrar que tem mais votos que a delegada e buscar se aproximar de João e Marília. O resultado deste jogo dará ao terceiro colocado o papel de importante fiador da oposição em 2022.

Convenção 1 – O deputado estadual Marco Aurélio oficializa sua candidatura nesta segunda-feira às 11 horas no Recife Praia Hotel. Ele será o primeiro nome a ganhar a prerrogativa de candidato a prefeito do Recife pelo PRTB. A convenção não terá participação do público, sendo transmitida pelas redes sociais.

Convenção 2 – Já o procurador Charbel Maroun oficializa sua candidatura pelo Novo a partir das 19 horas, em cerimônia virtual. O procurador federal André Teixeira será confirmado como candidato a vice-prefeito.

Livemício – O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) proibiu a realização de “showmícios virtuais” na campanha de 2020. A decisão foi na sexta (28) em consulta formulada pelo PSOL, sobre candidatos participarem de eventos virtuais não remunerados, o chamado de “livemício”. Os ministros entenderam que a live com artistas equivale à figura de showmício, ainda que em formato digital. Os showmícios são proibidos pelo artigo 30, parágrafo 7º, da Lei da Eleições.

Antigas – Depois de constatar, em pesquisas realizadas nas redes sociais, perfis com propaganda eleitoral dos pleitos de 2012 e 2016, o Ministério Público Eleitoral em Petrolina recomendou, aos dirigentes partidários e aos pré-candidatos, removerem “a propaganda eleitoral remanescente referente aos seus candidatos das eleições anteriores nas postagens em redes sociais”.

Inocente quer saber – Alguém acreditava que a oposição iria se entender no Recife?

Fonte : Blog Edmar Lyra.

Rumos do PDT no Recife devem ser definidos por Carlos Lupi

Valter Campanto/Agência Brasil

Valter Campanto/Agência Brasil

O PDT do Recife está com a convenção marcada para esta terça-feira (1º), mas os rumos do partido na disputa pelo comando da capital pernambucana ainda não foram fechados. Nesta segunda-feira (31), o presidente nacional da sigla, Carlos Lupi, está na cidade para conversar com as duas pré-candidaturas: a ex-vereadora Isabella de Roldão e o deputado federal Túlio Gadêlha. 

Além disso, também há informações de que Lupi também deve ir à mesa com o governador Paulo Câmara e o prefeito do Recife, Geraldo Julio, ambos do PSB - de quem o PDT é aliado. Os líderes pessebistas tentam convencer o partido a seguir na Frente Popular e apoiar o nome do deputado federal João Campos.

Após as tratativas, Lupi vai anunciar o posicionamento pedetista durante uma entrevista coletiva, agendada para às 10h de amanhã. Apesar da conversa de Lupi com Geraldo e Paulo, a direção municipal do PDT aprovou uma resolução endossando a candidatura própria no Recife. 

Inclusive, uma pesquisa encomendada pela legenda, feita pelo Datamétrica, reforça a tese, inclusive diante do nome de Túlio Gadêlha, que apresenta um desempenho maior do que o de Isabella de Roldão e atrelado ao ex-ministro Ciro Gomes aparece em terceiro lugar nas intenções de votos.

Fonte : Leia Já.

Ventos sopram a favor de João Campos

 Candidatura de filho de Eduardo Campos gera atrito na política pernambucana  - Blog do Pavulo

Será que a subida de 11 para 18% dos que acreditam que o deputado federal João Campos (PSB) vai vencer a eleição do Recife, divulgada pelo Datametrica não diz muita coisa não? Pois é meus amigos leitores, uma coisa é certa que se a disputa eleitoral fosse hoje teríamos um segundo turno no Recife e que tendo em vista às mais diversas circunstâncias João Campos estaria lá. 

Vários fatores contribuem com essa positividade para a campanha do socialista e diferente do que vemos acontecer em tantas outras oportunidades a oposição nunca contribuiu tanto para o favoritismo do adversário como a oposição do Recife tem contribuído para João Campos. A crítica nos bastidores é de que projetos pessoais estariam sendo colocados acima de qualquer interesse pela cidade. 

O cenário do Recife hoje no campo oposicionista está parecendo o cenário nacional de 2018 quando Ciro queria que o PT o apoiasse. Logo após, como todos sabem, Ciro não foi para o segundo turno e o PT foi e perdeu para Bolsonaro. Até hoje Ciro Gomes culpa o PT pelo fato de Bolsonaro ter sido eleito. Ao comentar tais críticas de Ciro, Lula disse que se tivesse sido o contrário e Ciro tivesse ido ao segundo turno contra Bolsonaro, o PT teria o apoiado.

Se formos trazer esse cenário para o Recife onde vários candidatos de oposição e alguns do centro-direita e outros mais de “direita” pensam em uma unidade já no primeiro turno para evitar um segundo turno entre João Campos e Marília Arraes (algo que já aconteceu em outro pleito, na questão dos partidos). Será que mais de uma candidatura como pensa Marco Aurélio pré-candidato do PRTB que fará sua convenção hoje, não legitimaria mais o pleito, tendo em vista que ninguém se entende? 

Teríamos uma eleição com várias candidaturas e lá na frente, no segundo turno, todos se unem para enfrentar o PSB, que não tenho dúvidas que já está com seu passaporte carimbado para a segunda fase tendo em vista a enxurrada de apoios que João Campos vem recebendo.

A realidade é outra coisa - Ao ver a foto da deputada Marília Arraes visitando os bairros e criticando a falta de saneamento básico, o deputado estadual e pré-candidato a Prefeito pelo PSC, Coronel Alberto Feitosa, ironizou. "Agora é muito bom, ir de sapatinho, pisando no tijolo e com medo de pisar na água suja. No entanto quando foi para votar no Marco Regulatório, a princesa Marília Arraes votou contra" ironizou.

PSB x Bolsonarismo - Especialistas acreditam que dificilmente teremos um segundo turno entre PSB e PT pelo menos este ano. Eles elencam como motivo o fato de o PT não estar na máquina estadual e nem na máquina federal. Segundo alguém que analisa o pleito com lupa, o segundo turno no Recife se dará entre o representante do PSB (João Campos) e o representante do Bolsonarismo (Aí fica a interrogação para sabermos quem será).

Delegado Resende - Após muita expectativa, o pré-candidato a prefeito, Delegado Resende anunciou o nome de seu companheiro de chapa. Trata-se do Missionário João Goulart.

Lessa anuncia o vice - O pré-candidato a prefeito de Caruaru, deputado estadual Delegado Lessa, vai largar na frente e anunciar o nome que comporá a chapa para vice na eleição majoritária. O(a) pré-candidato(a) a vice-prefeito(a) será do PSL, partido que na terça-feira (25) confirmou a adesão ao projeto de renovação política apresentado pelo Delegado Lessa.  Entre os cotados pelos analistas políticos, estão a policial civil Amanda Lira, o professor João Antônio e o empresário Manoel Santos. O(a) escolhido(a) deverá ter a candidatura homologada nas convenções partidárias, que ocorrerão em setembro.

Encontro - O Movimento Ética e Democracia promove vídeoconferência, na segunda-feira (31), para discutir os desafios das próximas gestões municipais. O evento on-line, que tem como público alvo pré-candidatos a prefeito de todo o estado, terá palestras de especialistas como o economista Sérgio Buarque, o sociólogo José Arlindo Soares e o publicitário Paulo Pandolfi. O evento é coordenado pelo deputado federal Raul Henry.

Por falar em  pré-campanha - O deputado federal Daniel Coelho, pré-candidato a prefeito do Recife pelo Cidadania, deu continuidade, neste domingo, à sua agenda de pré-campanha, participando de encontros com associações ligadas ao esporte amador, em diversos bairros da capital pernambucana.

Pé na estrada - A deputada federal e pré-candidata à Prefeitura do Recife, Marília Arraes, visitou na tarde de ontem a Comunidade do Vietnã, no bairro de San Martin, e a Ocupação Tijolinho, no bairro da Imbiribeira. Em ambos os locais, a parlamentar constatou a necessidade do investimento numa política habitacional eficiente."É preciso tratar a questão da habitação no Recife com uma visão mais abrangente e ter um compromisso verdadeiro com as pessoas", afirmou.

Betânia - A pré-candidata à vereadora do Altinho, Betânia Ribeiro (PSB), realizou na tarde desse sábado (29) uma reunião com alguns dos seus amigos que estão em áreas importantes da sua pré-candidatura e na ocasião recebeu também importantes lideranças. O deputado estadual e professor Paulo Dutra (PSB) esteve por lá.

Camila Barros - A pré-candidata a prefeita de Sirinhaém, Camila Machado (PP), iniciou um ciclo de debates na cidade chamado de Agenda 11. O evento reuniu lideranças políticas, jovens, mães e mulheres.

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Fonte: Blog do Silvinho.

Mendonça é o mais preparado

 

As convenções partidárias destinadas a homologar os candidatos às eleições municipais deste ano começam hoje e o bloco de oposição no Recife continua no mesmo lugar, na estaca zero, tão dividido quanto no início do processo pré-eleitoral, em março. E a unidade, tão decantada pelos representantes das sete legendas em verso e prosa, se faz conto da carochinha.

Mendonça Filho, do DEM, é o mais preparado de todos. Foi bom governador, brilhou em todos os cargos que ocupou desde a Secretaria de Agricultura no Governo Joaquim Francisco, ainda garoto imberbe, ao Ministério da Educação. Saiu, aliás, da Esplanada, como o ministro melhor avaliado do Governo Temer. E quando assumiu não tinha a menor noção da complexidade da pasta, transformando-a na vitrine da era Michel Temer.

No Governo do Estado, ao suceder Jarbas Vasconcelos, teve também desempenho exitoso e no Congresso foi um dos líderes partidários mais atuantes, chegando a figurar em todas as listas do Diap entre os 100 mais influentes do parlamento. Mas a política é um campo muito arestoso, alimentado pela vaidade e o olho grande, o que, provavelmente, tenha impedido a unidade em torno de Mendonça.

Daniel Coelho é um político de valor, inteligente e atuante no Congresso, mas nunca foi testado no executivo, diferentemente de Mendonça. Políticos com visão à frente, sem olho grande como Armando Monteiro, já enxergaram que é hora de dar oportunidade a Mendonça. Armando saiu na frente na defesa da tese de que o bloco fechasse questão em torno do democrata, mas sua voz parece ter sido pregada no deserto do Saara.

Postura aguerrida e de homem público visionário era esperada, também, por parte do presidente do PSL, Luciano Bivar, que tomou para si a pior decisão: além do muro, entrar no jogo com um candidato com a pecha de laranja. Muito ruim para a trajetória de um político de projeção nacional como ele, igualmente bem sucedido na atividade empresarial.

Ainda tem tempo de se construir a unidade. O prazo das convenções se estende até o próximo dia 16. O que falta, porém, é lastro de espírito público em muita gente que insiste em não enxergar que essa desunião só favorece o PSB, partido em Pernambuco e no Recife que, como o PT, está condenado ao fracasso porque hoje se confunde com o que há de pior na vida pública: a corrupção.

O mais votado – É falsa a tese de que Mendonça é bom gestor, mas não empolga como candidato. Sua trajetória for pontilhada por grandes votações para a Câmara dos Deputados, perdeu o Governo para Eduardo Campos por circunstâncias estruturais e falhas na comunicação. Disputou o Senado na eleição passada na chapa de Armando governador e foi atropelado pelo acordo PT-PSB, que salvou o mandato não apenas de Jarbas, mas também de Humberto. No Recife, porém, Mendonça saiu consagrado como o senador mais votado e por isso mesmo se apresenta competitivo nas pesquisas para prefeito.

O ouro ao bandido – Os principais líderes da oposição estão entregando de bandeja, com a divisão burra e desproposital, o segundo turno para uma contenda familiar entre Marília Arraes, do PT, e João Campos, do PSB, do mesmo tronco e DNA Arraes. É o que aponta qualquer cenário feito até por quem não entende de política. A conjugação da força de sete partidos – o bloco oposicionista – daria ao candidato único com a verdadeira apresentação de oposição para bater de frente com a bandalheira que se observa hoje no Recife o maior tempo de propaganda no rádio e na televisão. Isso a oposição nunca teve no Estado, muito menos na capital.

O erro dos Ferreira – O grupo dos Ferreira, dos irmãos Anderson e André Ferreira, precisa jogar 2020 com mais inteligência. Se o projeto da família é disputar o Governo do Estado em 2022 com Anderson Ferreira, saindo este com uma belíssima vitória na reeleição que disputa em Jaboatão, a estratégia de André em se apresentar como um tertius no Recife está errada. Os olhos, os corações e as mentes deles têm que se voltar para Jaboatão. Se Miguel Coelho, em Petrolina, e Raquel Lyra, em Caruaru, saírem das urnas mais robustos do que Anderson, este fragiliza o projeto Ferreira para 2022.

Só dá Raquel – Na rápida passagem minha por Caruaru, sexta-feira passada, quando apresentei o Frente a Frente dos estúdios da nossa parceira Cultura do Nordeste, e depois acompanhei o deputado Alberto Feitosa na homenagem a Onildo Almeida, um dos últimos compositores de Luiz Gonzaga ainda a reinar no planeta terra aos 92 anos, sóbrio, elegante e inteligente, deu para sentir que o céu político e eleitoral para a prefeita Raquel Lyra é de brigadeiro. Trancafiado num apartamento com medo de sair às ruas por causa da Covid-19, o ex-prefeito José Queiroz (PDT) pode até disputar a Prefeitura, mas não será nas redes sociais, território alheio a ele, que terá chances no embate. Tony Gel, do MDB, por sua vez, já marcou a convenção, mas até hoje está inelegível. E o delegado Erick Lessa (PP) é voo de galinha.

CURTAS

EM TERRAS BAIANAS – Já estou em Petrolina desde ontem para apresentar, hoje, na vizinha Juazeiro, Bahia, o programa Frente a Frente diretamente dos estúdios da Tropical Sat 102,5 FM, a caçulinha da Rede Nordeste de Rádio, que se expande na Região, já presente em três Estados – Pernambuco, Alagoas e Bahia – e entrando em breve em mais três – Ceará, Paraíba e Sergipe. Meu programa, que já esteve na região do Vale em duas emissoras – Ponte FM e Petrolina FM – volta agora pela Tropical do meu amigo Flávio Ciro, talentoso e respeitado jornalista, com atuação em veículos nacionais, entre os quais a revista Veja. Entre Petrolina e Juazeiro, cidades irmãs, faremos, a partir desta semana, uma campanha massificando o programa via outdoors.

LIVE COM BARROSO – O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Luis Roberto Barroso, participa de live pelo YouTube deste blog na próxima quarta-feira, às 18 horas com transmissão simultânea pela Rede Nordeste de Rádio. Vai tratar das regras eleitorais numa eleição atípica, num momento em que o País vive o drama na saúde pública provocado pela pandemia do coronavírus. Na quinta seguinte, será a deputada Bia Kicis (PSL-DF), para falar de crise nacional e CPI das Fake News, esta às 19 horas, pelo Instagram.

Perguntar não ofende: A pergunta de todas as segundas-feiras: em qual porta a Federal vai bater dando bom dia ao longo da semana?

Fonte : Blog do Magno Martins.