Ensino técnico tem sido cada vez mais procurado no País
A Comissão de Educação da Câmara dos Deputados debate nesta quinta-feira (6) o trabalho dos professores de educação profissional no ensino médio. O deputado Idilvan Alencar (PDT-CE), que propôs o debate, explica que educação profissional tem sido cada vez mais utilizada nas redes públicas de ensino do Brasil.
"No entanto, a situação salarial e funcional dos professores que atuam nesse segmento da educação é um tema de preocupação. Os professores da base técnica, como são conhecidos, reivindicam remuneração adequada, plano de carreira, formação e atualização, dentre outros pleitos", defende.
Foram convidados:
- o professor e presidente da Associação dos Professores de Educação Profissional da Rede Estadual do Ceará (Aprotece), Valdemiro Gonçalves Viana Neto;
- o professor e diretor de Comunicação da Associação dos Professores de Educação Profissional da Rede Estadual do Ceará (Aprotece), João Paulo Saboya Furtado; e
- o professor da Escola Profissional Comendador Miguel Gurgel em Fortaleza/CE, Francisco Robério Lima de Alencar.
Eleito no pleito de 2022 com mais de 45 mil votos para assumir, pela primeira vez, o mandato de deputado estadual na Assembleia Legislativa de Pernambuco, Jarbas Filho vem mostrando que juventude e comprometimento são uma dupla importante nos seus primeiros seis meses de atuação parlamentar. O deputado já assumiu a autoria de 30 matérias, entre uma Proposta de Emenda à Constituição, Projetos de Lei, Requerimentos e Indicações.
A sua primeira iniciativa na Assembleia Legislativa foi indicar ao Governo de Pernambuco a necessidade da implantação de unidades do Compaz em cidades do interior do estado. Bandeira da sua campanha durante o pleito eleitoral, Jarbas Filho é um admirador e propulsor da política pública e social realizada pelo equipamento, que tem transformado a vida de moradores de áreas mais vulneráveis da cidade do Recife, além de ter sido premiado pela Organização das Nações Unidas. Voltado para a segurança escolar, o parlamentar também solicitou que o Poder Público Estadual inicie um programa voltado para a saúde emocional dos estudantes e docentes das escolas estaduais, seja com atividades, ações e palestras, como com a contratação de um profissional da psicologia para ficar à disposição das instituições de ensino.
Foi também de sua autoria um pedido para que o administrador que trabalha no setor privado tenha um piso salarial estabelecido. Formado em administração, o deputado reconhece a importância do projeto e está em constante afinamento com os anseios da categoria, representada pelo Conselho Regional de Administração de Pernambuco (CRA-PE). Recentemente, Jarbas Filho apresentou um Projeto de Lei que propõe uma isenção parcial da taxa de renovação da Carteira Nacional de Habilitação para pessoas com mais de 50 anos. Pessoas com idade até 69 anos, teriam um desconto, com a aprovação da matéria, de 30% no valor estabelecido. Já motoristas de 70 anos em diante, pagariam apenas 50% da taxa de renovação.
“Busco construir na Assembleia Legislativa um mandato ouvindo os anseios do povo pernambucano. Nosso compromisso é continuar trabalhando com transparência e dedicação, fazendo o melhor pelo desenvolvimento no estado. Pernambuco é uma potência em várias áreas e precisa da nossa contribuição contínua”, afirmou.
Na Assembleia Legislativa, Jarbas Filho ainda participa da Comissão de Finanças, Orçamento e Tributação e é vice-presidente da Comissão de Assuntos Internacionais. O parlamentar também faz parte das Frentes Parlamentares de Defesa do Plano de Macrodrenagem da Região Metropolitana do Recife e Instalação da Ferrovia Transnordestina em Pernambuco, além do grupo que debate a implantação da Escola de Formação e Graduação de Sargentos de Carreira do Exército no estado.
*Ações e reuniões institucionais* – Nestes seis primeiros meses, Jarbas Filho recebeu em seu gabinete na Alepe e escritório político Debate representantes de muitos municípios pernambucanos. As demandas locais são levadas constantemente ao deputado, que as analisa e as encaminha para que o Governo de Pernambuco e outros órgãos estaduais possam atendê-las. Pautas importantes para o estado também são encaminhadas à Brasília pelo parlamentar, que busca encontros com deputados e senadores federais, além de ministros, a exemplo da reunião com o representante do Ministério dos Transportes, Renan Filho, onde foi debatida a vinda da Transnordestina para o estado.
Um impulsionador da educação em Pernambuco, Jarbas também participou de eventos como o Abril Pro Livro, que acontece anualmente na Praça do Sebo e tem o objetivo de estimular a leitura e reviver a histórica praça ocupada por livreiros; a Comemoração do 40 anos das Diretas Já, que foi fundamental na redemocratização do país e teve a participação ativa de seu pai, o senador Jarbas Vasconcelos, além de entregas e anúncios de investimentos nos municípios do interior do estado.
A ministra dos Esportes, Ana Moser, está sofrendo um processo de fritura do chamado ‘Centrão’. O grupo, que possui grande influência na Câmara Federal já teria feito chegar ao Palácio do Planalto algumas sugestões de nomes para assumir a pasta, foi o que revelou o site Metrópoles.
Entre os nomes que estão no radar aparecem os dos deputados federais de Pernambuco Silvio Costa Filho (Republicanos) e Felipe Carreras (PSB). O primeiro, apesar de pertencer ao Republicanos, sigla que caminhou com Bolsonaro na eleição passada, é bastante ligado ao presidente Lula, para quem fez campanha aberta na última eleição. Já Carreras é muito próximo do me Arthur Lira, presidente da Câmara Federal.
Quem deve estar com os dedos cruzados para que os pernambucanos assumam o Ministério são os ex-deputados Ossesio Silva e Gonzaga Patriota. Primeiro suplente do Republicanos, Ossesio volta à Câmara caso Silvio Costa Filho assuma o Ministério. Já Gonzaga, primeiro suplente do PSB, é beneficiado com a ascensão de Felipe Carreras ao Ministério.
Neste sábado, dia 1º, São Lourenço da Mata está promovendo mais um dia de vacinação contra a Influenza e a Covid-19.
Centro de Especialidades Médicas (CEM), localizado na Vila do Reinado.
8h às 12h.
É fundamental ressaltar que teremos vacinas contra a Covid-19 disponíveis para pessoas a partir dos 18 anos. Além disso, a vacina contra a Influenza estará disponível para todas as faixas etárias a partir dos 6 meses, tanto para a população em geral quanto para os grupos prioritários.
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) formou maioria nesta sexta-feira (30) para condenar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e deixá-lo inelegível pelo prazo de oito anos. O voto decisivo foi dado pela ministra Cármen Lúcia.
O placar final ficou em 5 a 2 pela condenação. Confirmada a condenação e a inelegibilidade, Bolsonaro ficará fora das eleições até 2030.
A maioria da Corte entendeu que o ex-presidente cometeu abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação ao fazer uma reunião com embaixadores em julho de 2022 e atacar sem provas o sistema eleitoral. A ação foi apresentada pelo PDT.
Esta é a quarta sessão de julgamento da ação contra o ex-presidente. Na quinta-feira (29), a Corte já havia formado maioria para livrar da condenação e da inelegibilidade o então candidato a vice-presidente na chapa em 2022, Walter Braga Netto.
A defesa do ex-presidente poderá recorrer da decisão ao próprio TSE e ao Supremo Tribunal Federal (STF), mas o efeito da inelegibilidade é imediato. O advogado de Bolsonaro no caso, Tarcísio Vieira de Carvalho, já indicou que acionará o Supremo.
Antes de recorrer ao STF, é preciso esgotar todas as possibilidades de recurso na Corte eleitoral. Assim, a condenação deverá ser contestada pelo chamado “embargo”. O instrumento não tem o potencial de alterar a decisão, e permite esclarecer eventuais contradições e obscuridades no acórdão. Também não serve para suspender o efeito de eventual decretação de inelegibilidade.
O recurso ao Supremo precisa, antes, ser apresentado ao TSE para verificação dos requisitos de sua admissibilidade. No STF, os três integrantes da Corte que participam do TSE (Moraes, Cármen e Nunes), ficam excluídos da distribuição do recurso.
Ao fim, a iniciativa também tende a não prosperar. Isso porque quem dá a última palavra em temas eleitorais é o TSE. O Supremo avaliaria eventuais ofensas à Constituição no caso. Os três ministros do Supremo que atuam no TSE podem participar de um eventual julgamento no plenário.
Julgamento
O voto pela condenação e inelegibilidade de Bolsonaro foi apresentado pelo relator do caso, ministro Benedito Gonçalves, na terça-feira (27). Acompanharam o entendimento os ministros Floriano de Azevedo, André Ramos Tavares, Cármen Lúcia e Alexandre de Moraes.
O ministro Raul Araújo e Nunes Marques divergiram, votando contra a condenação e a inelegibilidade de Bolsonaro.
A ação contra o ex-presidente foi movida pelo PDT e contesta uma reunião realizada por Bolsonaro com embaixadores, em julho de 2022, no Palácio da Alvorada. Na ocasião, o então presidente fez ataques ao sistema eleitoral. O encontro foi transmitido pela TV Brasil e por perfis de Bolsonaro nas redes sociais.
Voto
A ministra Cármen Lúcia disse que as falas de Bolsonaro foram um ataque ao Poder Judiciário e integrantes do STF e TSE, além de ter tido caráter eleitoreiro. Os fatos, segundo a magistrada, são de gravidade pelo cargo de presidente da República e pelo uso da estrutura do governo.
“Já estávamos a praticamente 3 meses das eleições. O primeiro investigado [Bolsonaro] repete as referências de desqualificação de Luiz Inácio Lula da Silva, que seria o adversário nas urnas. Houve agravos contundentes contra o Poder Judiciário, desqualificação do Poder Judiciário, ataque deliberado. Exposição de fatos que já tinham sido, objetiva e formalmente, profundamente refutados por este tribunal”.
“Até mesmo a leitura dos autos mostra que sequer órgãos do executivo foram respeitados. Por norma expressa a organização desses eventos se dá, quando se trata de ato de governo, ao Itamaraty. O então ministro das Relações Exteriores, Carlos França, disse que não sabia, não participou”.
Conforme Cármen Lúcia, a fala de Bolsonaro “Se tratou de monologo não qual se teve autopromoção”.
“A crítica feita a qualquer servidor público acontece, e faz parte, o que não se pode é um servidor pública, em espaço público, com equipamento público e transmissão pública fazer achaques contra ministros do supremo como se não estivesse achacando a própria instituição – e a democracia é feita com um judiciário independente”.
Segundo a ministra, os atos colocaram em risco a normalidade e legitimidade do processo eleitoral e a própria democracia.
“Mas isto foi divulgado. Ou seja, com uso indevido dos meios de comunicação para solapar a confiabilidade de um processo sem o qual nós não teríamos sequer o Estado de Direito, porque a Constituição não se sustentaria”, declarou.
Relator
Ao votar para condenar Bolsonaro, na terça-feira (27), o ministro Benedito Gonçalves disse ter ficado comprovado abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação pela reunião com embaixadores.
Conforme o relator, as provas do processo apontam para a conclusão de que Bolsonaro “foi integral e pessoalmente responsável pela concepção intelectual do evento” com embaixadores.
“Isso abrange desde a ideia de que a temática se inseria na competência da Presidência da República para conduzir relações exteriores — percepção distinta que externou o ex-chanceler ao conceituar a matéria como um tema interno — até a definição do conteúdo dos slides e a tônica da exposição — que parece ter sido lamentada pelo ex-chefe da Casa Civil”, afirmou.
Benedito Gonçalves foi duro nas palavras usadas em seu voto. Ele disse que teorias conspiracionistas e mentiras de Bolsonaro não estão respaldadas na liberdade de expressão e que o ex-presidente usou as redes sociais para incitar dúvidas, insegurança, desconfiança e paranoia coletiva.
Gonçalves afirmou ter ficado constatado que a estrutura e o serviço do Poder Executivo foram “rapidamente mobilizados para a viabilizar a reunião”. Para o relator, a magnitude do evento com embaixadores não se mede pelos custos da atividade.
Conforme o voto, os representantes estrangeiros que foram à reunião assistiram “por mais de uma hora” a uma apresentação em que Bolsonaro fez “elogios” a “si próprio e a seu governo”, críticas à atuação de servidores públicos, “ilações a respeito de ministros” do TSE, além de “supostas conspirações para que seu principal adversário viesse a ser eleito, exaltação às Forças Armadas, defesa de proposta de voto impresso, recusada pela Câmara dos Deputados quase um ano antes e alerta contra a inocuidade das missões de observação internacional”.
“O improvável fio condutor de todos esses tópicos foi a afirmação de que houve manipulação de votos nas eleições de 2018 e que era iminente o risco nas eleições de 2022”, citou.
Um levantamento inédito do Brasil em Mapas, com base em dados do Atlas do Desenvolvimento Humano-PNDU, aponta quais os melhores Estados e Cidades para se viver no Brasil, assim como também o outro lado da moeda, os piores. São Paulo ganha disparado entre as de altíssima qualidade de vida, seguida por Santa Catarina e o Distrito Federal.
Por ordem, aparecem também Paraná, Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro, Goiás e Minas Gerais. Nesta classificação, o Nordeste ficou de fora. Na outra faceta, dos ruins, no Nordeste aparecem liderando Alagoas, Maranhão e Piauí. Numa posição intermediária, Bahia, Paraíba e Pernambuco. Seguem-se o Ceará, Sergipe e Pará.
Muitas pessoas sonham em saírem de onde estão para começarem a vida do zero. Entretanto, encontrar cidades cujo custo devido não seja tão alto pode ser um desafio, mesmo que não seja uma tarefa impossível. O ideal é ter em mente quais as características dos locais em que você quer viver e, claro, quanto está disposto a gastar.
Nesta classificação, a ordem é a seguinte: Feira de Santana, na Bahia; Caruaru, em Pernambuco; Campina Grande, na Paraíba; Goiânia, em Goiás; Uberlândia, em Minas Gerais e João Pessoa, na Paraíba. Já as cidades que mais geram emprego, a ordem é a seguinte: São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Belo Horizonte, Fortaleza, Goiânia, Salvador, Curitiba, Manaus e Recife.
Os rankings levaram em consideração alguns dados de instituições como o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Foram avaliadas as condições de saúde, educação, desigualdade e oportunidades de renda. Os estados que passaram por um processo de industrialização possuem uma maior tendência às primeiras posições do ranking. Este processo também se reflete nas capitais do país, naturalmente. Outro ponto que deve ser levado em consideração é a distribuição de renda. Os locais com maior concentração de renda tendem a ter uma posição mais baixa no ranking.
Faltam investimentos – Se o Brasil é um país tão rico e ao mesmo tempo tão pobre, por que tantas desigualdades? Segundo o estudo, isso se dá porque existem poucos investimentos públicos e privados nos Estados do Norte e Nordeste, o que contribui para o disparate econômico entre os entes da Federação. Além do mais, o processo de industrialização do País ocorreu principalmente entre os entes da região Sudeste. O Distrito Federal, que aparece no segundo lugar da lista de melhores locais, é onde está localizada a capital do país, Brasília. Portanto, é natural que fique em uma boa colocação no ranking.
Pagando as multas – O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) disse, ontem, que as doações via Pix que recebeu de apoiadores até o momento são suficientes para o pagamento das multas que enfrenta na Justiça. Nos últimos dias, seus aliados pediram nas redes sociais dinheiro para ajudá-lo a pagar processos judiciais. “Foi algo espontâneo por parte da população. O Pix nasceu no nosso governo. Já foi arrecadado o suficiente para pagar as atuais multas e (sic) expectativa de outras multas. O valor a gente vai mostrar brevemente”, disse Bolsonaro durante entrevista a jornalistas no Rio de Janeiro.
Desembargadores – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva nomeou, ontem, dois novos desembargadores do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) nas vagas reservadas à advocacia. Os nomeados foram André Caúla Reis e Filipe Fernandes Campos. Ambos têm relação direta com os nomes que apoiam o governo petista em Pernambuco. Eles também vão atuar no Tribunal durante as eleições do próximo ano, segundo a Folha de Pernambuco.
Tradição jurídica – André Caúla Reis é advogado criminalista e sócio de um outro ex-desembargador do TRE, Ademar Rigueira. André vem de uma família com longa tradição jurídica no Estado. Seus pais, Helena e Aquino, foram desembargadores do Tribunal de Justiça de Pernambuco. Ele hoje está aposentado e ela, já falecida, foi a primeira mulher a ocupar o cargo mais alto do Judiciário pernambucano. André tem ainda uma relação muito próxima com o PSB local e seu irmão, César, foi procurador-geral do Estado no período de 2015 a 2018.
Lula estagnado – O governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) chega ao final do primeiro semestre aprovado por 51% dos brasileiros, mostra pesquisa PoderData, realizada de 25 a 27 de junho de 2023. Há 43% que reprovam o atual mandato e 6% que não souberam responder. Os números são, sobretudo, muito próximos ao percentual de votos válidos recebido por Lula em outubro de 2022, quando superou Jair Bolsonaro (PL) no 2º turno com 50,90% das preferências. A taxa indica estagnação da gestão petista e resistência em expandir seu alcance para além daqueles que votaram nele nos seis meses que inauguram o mandato.
CURTAS
A CAMINHO DO PT – O novo superintendente da Sudene, Danilo Cabral, o presidente do Banco do Nordeste, Paulo Câmara, e o secretário nacional de Microempresa, Milton Coelho, vão desaguar, juntos, no PT, mas ainda sem data para filiação.
RENOVAÇÃO EM SALGUEIRO – Em Salgueiro, o assunto mais comentado nas rodas políticas é a possível candidatura do vereador Emanuel Sampaio, sobrinho do ex-desembargador Chico Sampaio, a prefeito do município nas eleições do próximo ano.
Perguntar não ofende: Quando Sileno Guedes vai colocar ordem na casa do PSB?
Neste sábado (1),as festas juninas continuam a todo vapor, os moradores da rua Safira no centro e bairros adjacentes, tudo isso no Palhoção com a participacoes das bandas Algo + e Forró Maravilha,com muita animação ao som da zabumba, da sanfona e do triângulo além de comidas típicas.
A eleição do Recife em 2024 trará um significado muito grande para a política pernambucana mesmo sem ter acontecido. O assunto que deve pegar fogo para valer é a vaga de vice do prefeito João Campos em sua candidatura à reeleição. Como o prefeito recifense é a aposta do PSB para o Governo de Pernambuco, espera-se que ele coloque uma pessoa de extrema confiança dos socialistas justamente para em caso de precisar renunciar, o comando do governo municipal ficar nas mãos do partido.
No entanto, o PT já estaria de olho nesta vaga. O que se comenta nos bastidores é que as conversas em torno de uma candidatura própria do PT no Recife não significa que ela irá chegar na campanha, mas na indicação da vice. Isto porque, em caso de João aceitar compor com os petistas, dificilmente abriria mão da Prefeitura do Recife para entregar ao PT e ir para uma disputa pelo Governo contra uma governadora que será candidata à reeleição e que tem muito tempo para mostrar serviço e atrapalhar os planos do jovem socialista.
Mas, se por um acaso da vida, João Campos resolver não disputar em 2026 (o que é uma hipótese) o PSB pode ficar sem quadros para a disputa. Olhem bem: pelo andar da carruagem, o partido está girando em torno de João ( o que é muito bom para ele) mas caso ele não consiga ou não ache por bem disputar em 2026, não tem hoje nenhum nome da legenda que possa entrar com chances reais de vitória.
Sabendo desta possibilidade é que duas pessoas observam atentamente e mantém um discurso de oposição a Raquel Lyra (PSDB) para marcar espaço: Humberto Costa (PT) e Marília Arraes (SD). O projeto que hoje gira em torno do senador Humberto Costa só poderá se tornar viável caso João Campos não entre na disputa. É uma possibilidade? sim. Mas até que isso venha a ocorrer é preciso que tanto o PT quando o Solidariedade cresçam porque até o momento nenhum dos dois partidos tem tamanho para uma disputa como essa.
Tendo em vista justamente esta possibilidade de João Campos vencer no Recife e disputar em seguida o Governo de Pernambuco, nos bastidores, vem sendo alimentada a possibilidade de uma chapa puro sangue: prefeito e vice do PSB. Assim, mesmo que João renuncie a Prefeitura para enfrentar a disputa pelo Governo, o comando do Recife continuaria sendo do PSB e não indo parar nas mãos de outra legenda, principalmente do PT.
Mudança
Lembro que no final de 2021, muitos políticos (hoje a maioria não tem mandato) chegavam a duvidar das prováveis renúncias de Raquel Lyra (Caruaru), Anderson Ferreira (Jaboatão) e Miguel Coelho (Petrolina). No entanto, mais um ano depois vemos que todos tiveram a coragem de avançar nos projetos.
João Campos vai?
Ainda é muito cedo e lembrando que o prefeito João Campos ainda vai enfrentar uma reeleição em 2024. Mas tem uma coisa que chama a atenção em todos os gestores que renunciaram para disputarem o governo. As chapas eram puro sangue. Os gestores saíram, mas as Prefeituras continuaram sobre o comando dos respectivos partidos: PL comandando Jaboatão, PSDB comandando Caruaru e União Brasil comandando Petrolina. Nesse cenário, em caso de uma aliança com o PT indicando o vice, João Campos sairia da Prefeitura para enfrentar uma campanha pelo Governo de Pernambuco e entregando o comando da capital ao PT? está longe... é apenas uma interrogação.
Chapa puro sangue
O que se comenta no meio político é que o prefeito João Campos tem condições de montar uma chapa puro sangue apresentando o seu ou sua vice também o PSB. Assim, reeleito no próximo ano, o jovem socialista ficaria livre para trabalhar o seu nome para a disputa de 2026. O mesmo não ocorreria com um vice do PT ou de outra legenda.
Ampliação
Para atender uma fila de espera de montadoras interessadas em integrar o programa de desconto para carros sustentáveis, o Governo Federal resolveu estender em cerca de R$ 300 milhões os recursos previstos em crédito tributários para incentivar o setor automotivo. A medida foi confirmada pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e pelo vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin.
Silvinho Silva, editor do Blog Whatsapp: (81) 98281 4782 Email: silvinhosilva2018@gmail.com Instagram: @blogdosilvinho_oficial
Após começar a atual legislatura com nove senadores, o União Brasil vem perdendo os seus quadros dentro da Casa Alta. Só no mês de junho, os senadores Soraya Thronicke (MS) e Rodrigo Cunha (AL), abandonaram a legenda, presidida pelo deputado Luciano Bivar (RN), e foram para o Podemos.
O partido presidido por Renata Abreu (Podemos-SP) oficializou o nome de Soraya na última quarta-feira (28/6) e o de Rodrigo em 14 de junho.
Com a perda dos dois parlamentares, a legenda conta com sete senadores, empatado com o Podemos, que conseguiu aproveitar bem o movimento de parlamentares que talvez não estivessem tão à vontade no União Brasil.
Além de Thronicke e Cunha, o União Brasil corre sérios riscos de ver o senador Sergio Moro ser cassado e, em pouco mais de um mês, cair de nove para seis senadores. Moro é alvo de uma ação do PL, que o acusa de ter ultrapassado a verba de campanha para o Senado.
Com as baixas, a tendência é que o União Brasil vá ‘ao mercado’ para recuperar o espaço perdido dentro do Senado.