O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deve reduzir o número de militares lotados no Gabinete de Segurança Institucional (GSI). Atualmente, por opção do atual presidente Jair Bolsonaro (PL), quase todo o efetivo da pasta – que não tem servidores próprios – é composto por militares cedidos das Forças Armadas.
Entre as atribuições do GSI, está a segurança pessoal do presidente da República, do vice-presidente e seus familiares.
Segundo apurou a CNN junto a integrantes do gabinete de transição, a proposta do governo eleito é que atual equipe de segurança de Lula, composta basicamente por policiais federais, seja mantida após a posse.
Na terça-feira (20), o futuro ministro da Casa Civil e governador da Bahia, Rui Costa (PT), chegou a falar sobre essa proposta. “Nós teremos uma estrutura provisória que continuará dando segurança ao presidente até a reestruturação definitiva”, disse.
Interlocutores do presidente eleito para essa área confirmaram à CNN que, dentro dessa reestruturação citada por Costa, está a manutenção da segurança pessoal feita majoritariamente por civis, inclusive com agentes das polícias estaduais e legislativa.
A coordenação continuaria a cargo do GSI, que deve ser comandado pelo general Marco Edson Gonçalves Dias. Os militares seguiriam à frente de outras atribuições da pasta, como a guarda dos palácios presidenciais, feita pelo Exército.
Fonte: Blog da CNN.
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