No último dia 30 de outubro, os pernambucanos elegeram Raquel Lyra como governadora com 58,70% dos votos válidos, uma vantagem de quase um milhão de votos sobre sua adversária, que lhe garantiu uma legitimidade eleitoral e política bastante significativa. A tucana chega ao Palácio do Campo das Princesas com uma grande expectativa do eleitorado pernambucano que se traduz em força política para formar maioria na Assembleia Legislativa de Pernambuco.
De volta ao batente após um curto período de descanso, quando estará debruçada na formação do seu secretariado, a governadora também terá que chancelar alguns postos-chave da Alepe como a presidência, a primeira-secretaria e a liderança do governo, funções que ditarão os rumos do primeiro biênio do governo e a eficiência da relação entre executivo e legislativo.
Em conversas preliminares, dos 49 parlamentares que compõe a Casa Joaquim Nabuco, mais de trinta deputados sinalizam para compor a base do governo, e com isso as chances de parlamentares alinhados com o Palácio serem eleitos para a presidência e a primeira-secretaria da Alepe são elevadas.
A lua-de-mel de Raquel Lyra com a Assembleia Legislativa de Pernambuco neste primeiro ano de governo ditará o rumo dos avanços obtidos pela nova gestão. Na pauta, a construção de maternidades, viabilização de leitos de saúde e vagas de creche, que dependerão de uma relação harmônica do legislativo com o executivo.
A governadora encontrará um ambiente extremamente favorável por parte dos parlamentares e dependerá exclusivamente dela, tanto no tocante aos rumos da gestão, como na interlocução política, para transformar esse prestígio eleitoral e político em entregas de obras e ações que beneficiem todos os pernambucanos.
Favoritos – Os deputados estaduais Antônio Moraes (PP) e Alvaro Porto (PSDB), ambos aliados da governadora Raquel Lyra, surgem como as opções mais prováveis para a presidência da Alepe. Não se descarta, inclusive, que possa acontecer um entendimento entre os dois para um ser presidente e o outro ocupar a primeira-secretaria. A escolha dos nomes aguarda um sinal de fumaça da governadora, que terá o aval dos parlamentares para chancelar os escolhidos para cada função.
Liderança – Caso não seja convocado por Raquel para o secretariado nem assuma alguma função na mesa diretora, o deputado estadual Rodrigo Novaes (PSB), que apoiou a governadora no segundo turno, poderia desempenhar a função de líder do governo na Alepe. Conhecedor da Casa e com boa interlocução com o governo eleito, Rodrigo poderá cumprir bem este papel ajudando na governabilidade.
Extrema pobreza – Diferentemente do que foi alardeado na campanha eleitoral, o Brasil reduziu de 11,37 para 4,14 milhões de pessoas abaixo da linha da pobreza. Os dados são do Banco Mundial e referem-se ao ano de 2020.
Solenidade – Nesta quarta-feira, a partir das 17 horas, estarei recebendo uma homenagem da Câmara Municipal do Recife. Por iniciativa do vereador Almir Fernando, o Blog Edmar Lyra será homenageado pelos seus quinze anos de existência que serão completados em janeiro de 2023. Conto com a presença dos leitores e amigos no evento que terá a apresentação da banda Som da Terra.
Inocente quer saber – Fernando Haddad seria uma boa escolha para assumir o ministério da Fazenda no governo Lula?
Fonte: Blog do Edmar Lyra.
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