A disputa pelas prefeituras de capitais tem trazido uma infeliz constatação para o Partido dos Trabalhadores. São 21 candidatos a prefeito nas 26 capitais do país, porém a maioria segue patinando em pesquisas eleitorais, com um dígito em levantamentos como São Paulo e Rio de Janeiro, dois importantes colégios eleitorais do país.
O Nordeste, que era considerado o bunker do partido no Brasil, também não garante competitividade aos seus candidatos, o que exigirá a partir de 2021 uma reflexão do PT, de Lula e de demais lideranças nacionais, de qual será o papel da sigla em 2022 ou até mesmo em eleições subsequentes.
Será importante também um reposicionamento de marca se o partido quiser voltar a ter algum protagonismo nacional como atingiu entre os anos 2000 e 2014. O Partido dos Trabalhadores que sairá das urnas pode ser o menor desde sua fundação na década de 80 e da sua primeira eleição presidencial em 1989.
Para quem até pouco tempo atrás havia conquistado quatro eleições presidenciais consecutivas e foi à nocaute após o impeachment de Dilma Rousseff em 2016, o PT terá que pensar no pós-Lula, e também na reconciliação com parte do eleitorado brasileiro, que se tornou refratário ao partido e aos seus filiados.
Título – Por unanimidade, o Supremo Tribunal Federal (STF) reafirmou que “apenas a não apresentação de documento oficial de identificação com foto pode impedir o eleitor de votar”. De acordo com o STF, não se exigirá o “porte do título eleitoral no dia da votação”. Muitas pessoas não tem o título e votam com a carteira de identidade, após consultar o local de votação na Internet.
Vacina – Uma nova “Revolta da Vacina” pode ocorrer no Brasil. O PDT foi ao Supremo Tribunal Federal (STF) para que caiba aos Estados e municípios a realização compulsória de vacinação na covid-19. O PDT decidiu entrar com a ação depois de declarações de Jair Bolsonaro, de que “a vacinação contra o novo coronavírus não será obrigatória no Brasil”.
Extratos – Os extratos bancários com movimentação financeira de partidos políticos serão divulgados em tempo real pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) na Internet. O pedido foi dos movimentos Transparência Partidária e Transparência Brasil. O Ministério Público Eleitoral sustentou que “as agremiações são financiadas majoritariamente por recursos públicos, o que afasta o argumento de aplicação do sigilo bancário aos extratos”.
Apoio – Apesar de ser crítico do seu sucessor em Jaboatão dos Guararapes, o desistente Elias Gomes na disputa pela prefeitura do Cabo de Santo Agostinho acabou optando pelo candidato que é apoiado por Anderson Ferreira, Keko do Armazém. O desfecho não poderia ser pior.
Ribeirão – O prefeito Marcello Maranhão (PSB) está em ritmo acelerado para conquistar o segundo mandato. A disputa municipal está bastante animada na cidade, que fica na Mata Sul do estado.
Inocente quer saber – Qual prefeito será eleito com a maior votação nominal da Região Metropolitana?
Fonte: Blog do Edmar Lyra.
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