segunda-feira, 25 de maio de 2020

Ministro do STF desmente fake news sobre pedido de sniper em ato

Na imagem, Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal

Na imagem, Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal

Divulgação/Carlos Moura/STF















Em publicação no Twitter na noite deste domingo (23), o ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), condenou "milícias digitais" e afirmou que o Poder Judiciário atuará com firmeza para responsabilizar usuários que espalham notícias falsas na internet.

O ministro desmentiu uma conversa de Whatsapp, atribuída a ele, na qual pede a ação de um atirador de elite da PCC em manifestação de apoio ao presidente Jair Bolsonaro no Palácio do Planalto.

"Lamentável que milícias digitais, criminosamente, inventem mensagens e perfis falsos e mentirosos, como esse anexo, para desgastar a Democracia e o Estado de Direito. O Poder Judiciário atuará com firmeza para responsabilizar esses marginais", escreveu o ministro.

Lamentável que milícias digitais, criminosamente, inventem mensagens e perfis falsos e mentirosos, como esse anexo, para desgastar a Democracia e o Estado de Direito. O Poder Judiciário atuará com firmeza para responsabilizar esses marginais.

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Moraes é relator do inquérito sigiloso aberto para apurar ameaças, ofensas e fake news disparadas contra os integrantes do tribunal e seus familiares. Desde que foi aberto, o chamado "inquérito das fake news" sofreu forte oposição do Ministério Público Federal por ter sido iniciado de ofício (sem provocação de outro órgão) pelo ministro Dias Toffoli. Com a mudança do titular da Procuradoria-Geral da República (PGR), em setembro, foi alterada também a postura da instituição em relação ao inquérito. O procurador-geral Augusto Aras disse que Toffoli, ao determinar a abertura da apuração, "exerceu regularmente as atribuições que lhe foram concedidas" pelo Regimento Interno do Supremo.

Em março, o Estadão revelou que o inquérito já identificou empresários bolsonaristas que estariam financiando um "bombardeio" virtual contra os ministros do tribunal. O custo dos ataques nas redes sociais pode chegar a R$ 5 milhões por mês.

As apurações indicam que esses empresários bancam despesas com robôs - programas de computador que podem ser usados para fazer postagens automáticas nas redes - e produção de material destinado a insultar e constranger opositores de Bolsonaro nas mídias digitais.

Fonte:por Agência Estado.

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