segunda-feira, 25 de maio de 2020

Augusto Coutinho diz que adiar eleições e postergar mandatos abre ‘uma prerrogativa muito grave’


Deputado federal Augusto Coutinho (SD), em entrevista à Rádio Folha.
Deputado federal Augusto Coutinho (SD), em entrevista à Rádio Folha.Foto: Arthur Mota / Folha de Pernambuco
O deputado federal Augusto Coutinho (Solidariedade) alertou que o adiamento das eleições municipais para 2022 traria sérias consequências para a política democrática do país.

“Amanhã, você tem um presidente eleito, eu não estou falando do presidente Bolsonaro ou de quem quer que seja, mas, se você tiver um presidente que tenha relação com um Congresso muito firme, ele não pode entrar com uma emenda constitucional para prorrogar o mandato dele não. É uma prerrogativa muito grave” pontuou

Em entrevista à Rádio Folha FM 96.7, na manhã desta segunda-feira (25), Augusto Coutinho também comentou sobre uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que está em andamento no Congresso. De autoria do deputado federal Aécio Neves (PSDB-MG), a matéria sugere a unificação das eleições, com eleições gerais em 2022. Coutinho se diz simpático ao texto, porém não vê possibilidade da aprovação em plenário.
“Do ponto de vista prático, eu posso dizer que é praticamente zero a possibilidade de postergação de mandato. É uma matéria polêmica, é uma PEC, teria que ter 308 votos e não vejo nenhuma possibilidade de se ter”. O deputado complementa que que não há “nenhum clima no Congresso, começando pelo presidente Rodrigo Maia para postergação de mandato”.
Fonte: Blog da Folha de PE.

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