Se você mora em qualquer cidade de Pernambuco, 56 votos podem não significar nada. Apenas o número de eleitores de uma família, por exemplo; ou o número de votos que os amigos do trabalho arrumaram para uma candidatura de primeira viagem. Mas, em Ouricuri, no Sertão do Araripe, 56 votos representaram o destino de uma cidade e de seu povo.
Esse número cabalístico – 56 votos – foi a diferença na eleição de 2020 entre o prefeito reeleito, Ricardo Ramos, e o segundo lugar, Victor Coelho, um candidato jovem, dinâmico; que poderia fazer a cidade crescer e sair do marasmo que se encontra.
Os 56 votos que mantiveram Ricardo Ramos no governo impediram a cidade de progredir. Um governo que, em apenas um dia, foi alvo de três operações da Polícia de Federal por suspeita de crimes envolvendo verbas da União.
É preciso que se diga: um governo que travou o município. A Saúde está um caos; computadores apreendidos. Não há nada na Prefeitura de Ouricuri que não esteja sendo investigado ou revirado. Gente presa; insegurança jurídica e prefeito que sequer sabe se continuará no cargo até o final do mandato. Deu para entender como saiu caro esses 56 votos para a população de Ouricuri?
O povo quer saber: se a eleição fosse hoje, o resultado seria o mesmo?
Fonte:FalaPE.
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