sexta-feira, 30 de abril de 2021

'O PT é meio esquisito, tem que ser estudado', dispara Renato Antunes (PSC)

 

 (Câmara dos Vereadores / Divulgação)
Câmara dos Vereadores / Divulgação
O líder da oposição na Câmara Municipal do Recife, Renato Antunes (PSC), afirmou ontem que a divisão da oposição na Casa, algo inédito na cidade, nasceu de uma “inconstância” do PT  em seus posicionamentos. “O PT é meio esquisito, tem que ser estudado aqui no Recife”, justificou. As declarações foram dadas em entrevista à Rádio Clube am 720 durante o Manhã na Clube, comandado pelo titular da coluna Diario Político, Rhaldney Santos.

“Disputaram uma eleição em 2016 contra Geraldo Julio e em dois meses viraram governo, a gente não consegue entender qual é a linha de atuação deles”, criticou o vereador, justificando a divisão de blocos na Casa. "Ora é governo e ora é oposição”, pontuou.
A oposição na Câmara é composta por 11 dos 39 vereadores do Recife, ficando estruturada em dois blocos, sendo um de centro-direita (com PSC, o DEM e Podemos), e outro de esquerda (PT e PSOL). De acordo com Antunes, a divisão começou a ficar mais acirrada após a eleição do presidente Bolsonaro (Sem Partido), em 2018. “A questão ideológica está acirrada”, afirmou.

Bancada Cristã
Em fevereiro deste ano, a Bancada Cristã foi oficializada na Câmara Municipal do Recife. Ao todo é formada por 11 parlamentares, mas nem todos são da oposição. Segundo Renato Antunes, o objetivo da bancada é discutir políticas públicas com um “viés conservador”.
“A gente entende que é necessário ter essa bancada com um pensamento mais conservador, com pautas importantes para a cidade”, comentou. O vereador usou como exemplo o combate da “ideologia de gênero” nas escolas. 
Fazem parte da bancada os vereadores Michele Collins (PP), Felipe Alecrim (PSC), Renato Antunes (PSC), Eduardo Marques (PSB), Fred Ferreira (PSC), Professora Ana Lúcia (Republicanos), Pastor Júnior Tércio (PODEMOS), Almir Fernando (PCdoB), Alcides Cardoso (DEM), Luiz Eustáquio (PSB) e Professor Mirinho (SDD).

Prefeitura
Para o vereador entrevistado, a prefeitura tem sido exemplar na questão do combate ao coronavírus neste ano, especialmente na questão da vacina. Entretanto, Antunes também criticou outros pontos da gestão. “É uma continuidade, mudaram os autores, mas no miúdo continua as mesmas práticas e forma de fazer gestão, uma gestão inchada, que gasta muito e investe pouco”, comentou. Complementando sua fala sobre os gastos, o vereador afirmou que o que falta para o Recife não são recursos, e sim um planejamento. “O orçamento do recife é em torno de R$ 6 bilhões, então não falta recurso, falta melhor planejamento com esse dinheiro”, concluiu.

Fonte: Por: Ananda Barcellos.

Diário de PE.


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