terça-feira, 27 de abril de 2021

Ex-deputado federal, Eduardo Cunha vira réu por crime de corrupção

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O ex-deputado federal Eduardo Cunha e outras 6 pessoas se tornaram nesta sexta-feira, 27 de abril, réus por suposta participação em esquema de pagamento de propina para reduzir impostos sobre combustível na aviação.

Entre os acusados está o ex vice-governador do Distrito Federal, Tadeu Filippelli (MDB). A ação deriva da operação Antonov, que foi deflagarada em fevereiro deste ano, com buscas sendo realizadas nos estados de Goias, Brasília, São Paulo, Rio de Janeiro e Espirito Santo.

A denúncia foi apresentada por promotores do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) e aceita pela Justiça.

Eduardo Cunha, Filippelli e Afrânio Roberto de Souza Filho (suposto operador financeiro do ex-deputado) forma denunciados por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Outros dois apontados como operadores financeiros de Cunha, Altair Alves Pinto e Sidney Roberto Szabo foram denunciados por lavagem de dinheiro, e Henrique Constantino, cofundador da Gol Linhas Aéreas, por corrupção ativa.

Operação Antonov

Membros do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Distrito Federal (MPDFT) cumpriram no dia 3 de fevereiro, 16 mandados de busca e apreensão contra um esquema de propina que tinha o objetivo de reduzir impostos em combustíveis de aviação na capital federal.

Ela investigou crimes praticados entre 2012 e 2014 relacionados ao pagamento de propina direcionada a Nelson Tadeu Filippelli (então vice-governador do Distrito Federal) e ao ex-deputado federal, Eduardo Cunha, “visando alteração legislativa distrital para redução de alíquota de ICMS para querosene de avião”, informou o MPDFT.

Segundo as investigações, há indícios de pagamento de propina por parte das companhias aéreas Gol TAM.

A investigação ocorreu a partir de um acordo de delação premiada estabelecido entre o Ministério Público Federal e o operador Lucio Bolonha Funaro. Um dos endereços alvos da ação foi a casa de Cunha, localizada na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro.

O nome da operação faz referência ao Antonov NA-225, o maior avião cargueiro de asa fixa do mundo, com capacidade para mais de 360 mil kg de querosene de aviação.

Fonte: Portal de Prefeitura.


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