Com pouco mais de uma hora de atraso, começou na manhã desta quarta-feira (27) o julgamento de Alexsandro Neves dos Santos no fórum de São Lourenço da Mata, Região Metropolitana do Recife. O Delegado Alfredo Joege cnfirmou agora há pouco para o juiz Wilson Soares Martins, durante a leitura das 17 páginas do depoimento, que no dia 18 de março de 2010, Alexsandro assumiu ter atirado em Jennifer Kloker. A alemã foi morta em fevereiro de 2012 na rodovia BR-104. Alexandro é o último acusado que vai a julgamento - os outros (o marido de Jennifer, sogra e sogro) foram julgados e condenados.
Ele é acusado de atirar e matar a alemã Jennifer Kloker, crime ocorrido em fevereiro de 2012 na rodovia BR-104. Alexandro é o último acusado que vai a julgamento - os outros (o marido de Jennifer, sogra e sogro) foram julgados e condenados.
A energia elétrica já caiu e voltou cinco vezes no Fórum de São Lourenço da Mata desde o início do julgamento. Além do interrogatório do réu, serão ouvidas as testemunhas de acusação e defesa. Os delegados responsáveis pela investigação do crime, Gleide Ângelo e Alfredo Jorge, serão ouvidas as testemunhas de acusação e defesa. O conselho de sentença foi formado por sete jurados e o julgamento é conduzido pelo juiz Wilson Soares Martins. Alexsandro não foi julgado junto com os demais porque seu advogado teve um mal súbito na manhã do primeiro dia do julgamento. Sem defensor, o julgamento de Alexsandro foi adiado. O réu responde por homicídio duplamente qualificado e formação de quadrilha. A pena de Alexsandro pode chegar a 30 anos.
O julgamento estava previsto para começar às 8h30, mas Alexandro chegou ao fórum apenas às 9h30. O movimento era tranquilo na frente do local, com poucos curiosos à espera do acusado. Os jurados foram escolhidos e o julgamento, iniciado.
O julgamento estava previsto para começar às 8h30, mas Alexandro chegou ao fórum apenas às 9h30. O movimento era tranquilo na frente do local, com poucos curiosos à espera do acusado. Os jurados foram escolhidos e o julgamento, iniciado.
A defesa pediu a dispensa do perito que seria testemunha chamada pela defesa e o promotor André Rabelo pediu a dispensa de uma das testemunhas , a delegada Gleide Ângelo.
Veja o vídeo com o promotor André Rabelo:
O CASO - Jennifer Kloker foi morta em fevereiro de 2012. Cinco pessoas foram apontadas pela polícia como responsáveis pelo crime. Apontada como a mentora do homicídio, a ré Delma Freire, 51 anos, sogra da vítima, foi condenada a 32 anos de prisão (30 anos de reclusão em regime fechado e dois anos de detenção) por homicídio duplamente qualificado, motivo torpe e sem chance de defesa da vítima, além de formação de quadrilha e fraude processual. Durante toda a investigação, Delma negou a participação na morte, mas assumiu durante o julgamento. Delma admitiu a culpa depois que todos os réus a apontaram como mandante do assassinato.
O marido da vítima e filho de Delma, Pablo Tonelli, 25, foi condenado a 25 anos e seis meses de reclusão em regime fechado. Ele foi condenado por homicídio duplamente qualificado e formação de quadrilha. Durante o julgamento, Pablo disse que sabia que Delma pretendia matar a esposa, mas que não podia fazer nada por correr o risco de ser morto pela própria mãe.
Companheiro de Delma e pai adotivo de Pablo, o italiano Ferdinando Tonelli, 47, também foi condenado a 25 anos e seis meses de prisão em regime fechado por homicídio duplamente qualificado e formação de quadrilha.
Irmão de Delma Freire, Dinarte Medeiros, 42, foi condenado a 14 anos e quatro meses de prisão em regime fechado por homicídio e formação de quadrilha. Após ter a pena de homicídio acrescida em 1/3 a juíza Marinês Marques Viana retirou a mesma por causa da delação premiada que ele fez ainda durante a investigação policial.
O CASO - Jennifer Kloker foi morta em fevereiro de 2012. Cinco pessoas foram apontadas pela polícia como responsáveis pelo crime. Apontada como a mentora do homicídio, a ré Delma Freire, 51 anos, sogra da vítima, foi condenada a 32 anos de prisão (30 anos de reclusão em regime fechado e dois anos de detenção) por homicídio duplamente qualificado, motivo torpe e sem chance de defesa da vítima, além de formação de quadrilha e fraude processual. Durante toda a investigação, Delma negou a participação na morte, mas assumiu durante o julgamento. Delma admitiu a culpa depois que todos os réus a apontaram como mandante do assassinato.
O marido da vítima e filho de Delma, Pablo Tonelli, 25, foi condenado a 25 anos e seis meses de reclusão em regime fechado. Ele foi condenado por homicídio duplamente qualificado e formação de quadrilha. Durante o julgamento, Pablo disse que sabia que Delma pretendia matar a esposa, mas que não podia fazer nada por correr o risco de ser morto pela própria mãe.
Companheiro de Delma e pai adotivo de Pablo, o italiano Ferdinando Tonelli, 47, também foi condenado a 25 anos e seis meses de prisão em regime fechado por homicídio duplamente qualificado e formação de quadrilha.
Irmão de Delma Freire, Dinarte Medeiros, 42, foi condenado a 14 anos e quatro meses de prisão em regime fechado por homicídio e formação de quadrilha. Após ter a pena de homicídio acrescida em 1/3 a juíza Marinês Marques Viana retirou a mesma por causa da delação premiada que ele fez ainda durante a investigação policial.
Fonte :JC Online.
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