Augusto Aras, procurador-geral da República
JEFFERSON RUDY/AGÊNCIA SENADO - 24.08.2021O procurador-geral da República, Augusto Aras, pediu nesta sexta-feira (18) o arquivamento de um inquérito sobre o presidente Jair Bolsonaro (PL) aberto em razão de suposta prevaricação relacionada à compra da vacina indiana Covaxin. O chefe do Executivo federal é acusado de ter sido informado de irregularidades no contrato e não ter comunicado o fato às autoridades competentes.
O caso foi revelado pela CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Pandemia. O servidor do Ministério da Saúde Luís Ricardo Miranda, e o irmão dele, o deputado federal Luís Miranda (DEM-DF), disseram que foram até o Palácio do Planalto e informaram o presidente sobre irregularidades no contrato, assim como sobre a suspeita de cobrança de propina para a venda dos imunizantes.
Bolsonaro reconheceu ter recebido os irmãos e disse que repassou as informações ao então ministro da Saúde, Eduardo Pazuello. Esse é o primeiro caso da CPI da Pandemia a ter uma conclusão por parte do Ministério Público Federal. Aras levou em consideração um relatório da Polícia Federal segundo o qual o presidente da República não tem obrigação de informar irregularidades das quais tenha conhecimento envolvendo o setor público.
Fonte: Renato Souza, do R7, em Brasília.
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