terça-feira, 22 de fevereiro de 2022

Moro quer união da terceira via sem abrir mão de candidatura

 


Moro quer se manter como pré-candidato e acredita ser o melhor nome para representar a terceira via

Moro quer se manter como pré-candidato e acredita ser o melhor nome para representar a terceira via

ADRIANO MACHADO/REUTERS

Pré-candidato pelo Podemos à Presidência da República, o ex-juiz Sergio Moro afirmou que a terceira via precisa se unir em torno de um nome, mas negou a possibilidade de desistir de concorrer. As declarações foram feitas em evento do BTG Pactual.

"Não faz sentido eu abdicar da minha pré-candidatura se ela demonstra o maior potencial para vencer esses extremos", disse, citando que seu nome está em terceiro lugar nas pesquisas entre os presidenciáveis para 2022.

A busca de alianças, no entanto, é fundamental e, na avaliação de Moro, urgente. "A gente tem que tratar isso com bastante humildade, mas buscando a união de todos os pré-candidatos deste centro democrático, ou vamos cair nas garras dos extremos e não temos tempo a perder."

Um dos nomes chamados à união foi o governador de São Paulo, João Doria (PSDB). Moro afirmou ser uma "ilusão achar que temos todo o tempo do mundo [para buscar união], porque os extremos têm máquinas de destruição das pessoas". Como exemplo de ataques, o ex-ministro citou que Doria "foi duramente atacado durante a pandemia por apresentar as vacinas". "Eu tenho sido atacado por combater a corrupção e porque não concordei em ficar em um governo que abandonasse a pauta", completou. 

A maior possibilidade de aglutinação, no entanto, inclui a senadora Simone Tebet (MDB-MS) e Felipe d'Avila (Novo). O Podemos esperava atrair mais figuras políticas como deputados federais e senadores pelo Novo, Patriota e União Brasil (fusão entre PSL e DEM), mas o cenário ainda é indefinido.

Já as alianças com o Cidadania ficam para trás após a aprovação de federação da legenda com o PSDB. Sem as aproximações, a consequência direta é a falta de financiamento e espaço para campanhas eleitorais. 

Fonte:Bruna Lima, do R7, em Brasília.

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