O presidente Jair Bolsonaro afirmou, ontem, que vai indicar para Supremo Tribunal Federal (STF) “quem toma cerveja” com ele. Para o presidente, esse é o “critério da confiança de lealdade mútua”. As informações são do Poder360.
A aposentadoria do ministro Marco Aurélio Mello, de 74 anos, está marcada para o dia 12 de julho. Com a saída do decano, que ocorrerá na data do seu aniversário de 75 anos, o presidente poderá indicar um novo ministro para a vaga.
“Vou indicar para o Supremo quem toma cerveja comigo, é o critério da confiança da lealdade mútua”, disse Bolsonaro. A fala ocorreu durante um encontro com empresários em Chapecó (SC).
Nas imagens compartilhadas nas redes sociais do presidente, é possível ver que o auditório onde ocorreu o encontro estava cheio e os participantes não usavam máscaras e nem respeitavam o distanciamento. O presidente confirmou a sua ida a Chapecó no início do mês e afirmou que faria lá uma nova “motociata”. “O que está previsto: reunião com empresariado e, no dia seguinte, a gente vai até Xanxerê de moto”, disse na ocasião.
O chefe do Executivo voltou a afirmar que o futuro ocupante da vaga precisará ser evangélico, além de ter “compromisso de campanha” e um “notório saber jurídico”. Também disse ter “convicção” de que os senadores aprovarão o nome que será indicado.
“Vou indicar o segundo nome para o STF, que será um evangélico com o compromisso de campanha. Lógico, além de evangélico, esse sim tem um notório saber jurídico e tenho certeza e plena convicção que os senadores aprovarão o seu nome”, afirmou.
O favorito para suceder Marco Aurélio é André Mendonça. Em culto realizado no dia 18 de junho, Bolsonaro reafirmou a intenção de indicar um evangélico ao posto de ministro do Supremo.
“Fiz um compromisso há 4 anos com os evangélicos do Brasil. Nós indicaremos um evangélico para que o Senado aceite o seu nome e o encaminhe para o Supremo Tribunal Federal um irmão nosso em Cristo”, disse o presidente, ao lado de Mendonça.
Segundo o jornal Valor Econômico, o nome do advogado-geral da União já é certo. Bolsonaro teria inclusive informado Augusto Aras sobre a pretensão de indicar Mendonça. O PGR, no entanto, é o mais cotado caso o Senado resista ao nome do favorito.
O ministro Marco Aurélio disse ao Poder360 que vê “com bons olhos” a eventual indicação dos dois nomes.
Fonte: Blog do Magno Martins.
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