O presidente Jair Bolsonaro ao lado de Xi Jinping em visita à China em outubro de 2019
DIVULGAÇÃOPLANALTOO Palácio do Planato mantém a via diplomática como o principal caminho para destravar as importações de vacinas e insumos para que o País não tenha uma interrupção na vacinação em função da falta de matéria-prima.
Segundo o líder do governo, deputado Ricardo Barros (PP-PR) o Planalto ainda não fala em saídas jurídicas que passariam pelo parlamento para resolver a questão das vacinas, já que os contratos já fechados têm datas futuras e entregas definidas, "sem qualquer óbice".
Mas aumenta no Congresso a cobrança para uma mudança na diplomacia brasileira, mesmo entre os aliados. O deputado Fausto Pinato (PP-SP), presidente da frente parlamentar Brasil-China, defende que o chanceler Ernesto Araújo seja substituído por estar "desgastado" nas relações com China e Índia.
O presidente da frente Brasil-China, Fausto Pinato (PP-SP)
ANTONIO ARAÚJO/1º.12.2015/CÂMARA DOS DEPUTADOSO deputado também diz que o governo brasileiro tem que deixar de barrar a atuação das empresas da Índia e da China, o que, segundo ele, vinha acontecendo. "Não é privilegiar, é apenas não barrar, deixar a Huawei participar do leilão do 5G. Também deveria ter apoiado a Índia na questão das patentes dos medicamentos na OMS".
Pinato também cobra que Bolsonaro tenha uma conversa ou um encontro com o presidente chinês, Xi Jinping. "O que os chineses querem é um gesto, uma conversa com o presidente. E também que a ala ideológica pare com os ataques que aconteceram no passado".
Fonte: Thiago Nolasco e Mariana Londres, da Record TV.
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