Com o início das pré-campanhas e da procura de partidos para que lideranças possam disputar prefeituras em 2024, Marília Arraes e Miguel Coelho terão dificuldades não pra montar um time competitivo nas corridas municipais, mas para as abrigarem em um partido. Vale lembrar que em 2026 além do cargo de governador serão duas vagas abertas para o Senado Federal o que faz com que essas lideranças precisem de uma base sólida nos municípios seja no comando das cidades ou com fortes grupos na oposição.
Marília Arraes tem o comando do Solidariedade, mas o partido não tem estrutura para bancar grandes disputas nas cidades. Além disso, a legenda estará se fundindo com o PROS. Nos bastidores já se comenta a possibilidade de Marília Arraes voltar para o PT e que sua volta estaria sendo negociado com a Executiva Nacional do partido. No entanto, um provável retorno de Marília ao PT não seria bem visto por lideranças estaduais do partido que travaram fortes embates com a parlamentar durante a campanha para o Governo do Estado.
Já Miguel Coelho que tomou uma proporção e dimensão estadual no pleito de 2022 tem um forte grupo político com aliados em todo o estado seja na oposição ou mesmo na situação. O grande problema de Miguel se encontra no seu partido, o União Brasil, que é comandado por Luciano Bivar que já arrumou briga com Deus e o mundo. Dificilmente Miguel vai abrigar aliados no União Brasil mas deve procurar um partido que possa ter estrutura para abrigar essas candidaturas e já preparar Miguel para a disputa de 2026 onde disputará ou o Governo do Estado, ou o Senado.
No meio político o que se comenta é que o grupo dos Coelhos sempre foi bastante organizado e com uma presença forte na política tendo senador, deputado federal, deputado estadual, prefeitos e lideranças mas nunca conseguiram o controle de uma legenda e isso torna difícil e complicado até mesmo para aliados que terminam não sabendo para onde irem.
Sem definição - E por falar em Marília Arraes, a deputada federal ainda não tem destino definido no governo Lula. Ela disputou o Governo de Pernambuco e foi para o segundo turno onde acabou sendo derrotada por Raquel Lyra. Segundo fontes, a prioridade número um do Solidariedade é o presidente nacional Paulinho da Força que ainda não foi acomodado em nenhum espaço da gestão federal.
Ampliando espaços - Já Miguel Coelho tem a missão de ampliar o espaço do seu grupo político nas eleições municipais de 2024. Como Miguel encerrou o seu segundo mandato ele não pode disputar prefeitura de nenhum município pernambucano. Da mesma forma, Anderson Ferreira, ex-prefeito de Jaboatão.
Sem vice - A cidade de Arcoverde não tem vice-prefeito. O delegado Israel Rubis enviou carta de renúncia ao seu cargo para a Câmara Municipal. Na ausência do prefeito quem assumirá o comando do município será o presidente da Câmara, vereador Siqueirinha.
Agenda - A governadora Raquel Lyra (PSDB) participa de algumas solenidades nesta segunda-feira. Às 8 da manhã, a governadora participa da Solenidade Escolar do Curso de Formação de Oficiais e às 16h30 da Solenidade Militar do Curso de Formação de Oficiais.
Encontro - Na próxima sexta-feira, o presidente Lula (PT) vai se encontrar com os governadores do Nordeste no Palácio do Planalto. A governadora de Pernambuco, Raquel Lyra (PSDB), está confirmada no encontro com o petista. A tucana tem reafirmado que pretende trabalhar em parceria com o Governo Federal em busca de recursos para o estado.
Silvinho Silva, editor do Blog
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Fonte: Blog do Silvinho.
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