Após dois ministros com conturbadas passagens pelo Ministério da Educação, Ricardo Vélez Rodríguez e Abraham Weintraub, o presidente Jair Bolsonaro anunciou o nome do economista e professor Carlos Alberto Decotelli da Silva para o posto.
Além de bacharel em economia pela UERJ, é mestre pela FGV, doutor na Universidade de Rosário na Argentina e pós-doutor na Universidade de Wuppertal, na Alemanha, todos em administração. Ele estava à frente do FNDE desde o início do governo Bolsonaro, tendo participado da equipe de transição.
Decotelli é o primeiro negro a tornar-se ministro da Educação, além do mais possui credenciais que refutam qualquer questionamento sobre sua escolha. Assim como na Infraestrutura, na Ciência e Tecnologia e na Agricultura quando escolheu nomes qualificados para as respectivas pastas, Bolsonaro escolheu um ministro a altura do cargo que a Educação exige.
A decisão foi um verdadeiro gol de placa, num momento em que o presidente Jair Bolsonaro tem claramente buscado uma melhor relação com o Congresso Nacional e com o Poder Judiciário. Sem as rusgas de Abraham Weintraub com setores da república, a situação institucional do governo tende a melhorar de forma significativa com a chegada de Decotelli.
Supremo – O Supremo Tribunal Federal (STF) elegeu, nesta quinta (25), o ministro Luiz Fux para presidir a Corte e o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) no biênio 2020-2022. A ministra Rosa Weber foi eleita vice-presidente do STF e CNJ. Tradicionalmente, o STF elege para presidente o ministro mais antigo que ainda não tenha ocupado a Presidência da Corte. A posse está marcada para o dia 10 de setembro.
Fake News – O Ministério Público Federal (MPF) enviou ao Senado nota técnica em que identifica mudanças que merecem análise na votação do projeto da Lei das Fake News (PL 2.630/2020). Existe temor que o projeto seja uma verdadeira lei da censura da população. O projeto exige, por exemplo, documento de identidade para entrar em qualquer rede social.
Igrejas – O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) deu início, nesta quinta (25), a debate sobre o abuso de poder religioso nas eleições. O popular pedido de votos em igrejas, por padres e pastores. O ministro Edson Fachin defendeu que “a prática de abuso de poder de autoridade religiosa em campanhas deve ser considerada como ilícito eleitoral autônomo”. Houve pedido de vista do ministro Tarcísio Vieira. Caso prevaleça o voto de Fachin, a tese seria aplicada já nas eleições de 2020.
Prêmio – O município de Bonito recebeu o prêmio Educação que Faz a Diferença do Instituto Rui Barbosa que identificou 118 municípios brasileiros com políticas públicas voltadas para a área. O prefeito Gustavo Adolfo (PSB) comemorou a conquista.
No páreo – Com a definição do MEC por Dacotelli, aliados de Mendonça Filho entendem que ele não tem mais nenhum motivo para não disputar a prefeitura do Recife. Tem partido e tem coragem para enfrentar sua quinta eleição majoritária em 14 anos.
Inocente quer saber – Qual será a punição aos 15 mil servidores públicos que receberam o auxílio emergencial indevidamente?
Fonte: Blog Edmar Lyra.
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