terça-feira, 24 de janeiro de 2023

Bruno Araújo anuncia saída antecipada da presidência do PSDB

Bruno Araújo, que vai deixar a presidência do PSDB

O ex-ministro Bruno Araújo anunciou nesta terça-feira (24) a saída antecipada da presidência do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB). Em carta direcionada aos filiados do partido, Araújo não explicou o motivo de deixar a liderança, mas passou o bastão para o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB).

"Sabemos que a liderança do partido será entregue a novas e promissoras lideranças", destacou Araújo, ao anunciar a sucessão pelas redes sociais do partido. Leite deve assumir o cargo em 2 de fevereiro. 

No documento, Araújo relembrou a trajetória dentro do partido, ele se filiou aos 18 anos, passou pela presidência da legenda na Assembleia Legislativa e na Câmara dos Deputados e assumiu o diretório nacional. Ele também afirmou que, como Ministro das Cidades, reequilibrou as contas e retomou obras de 4 mil municípios. 

O ex-ministro ressaltou o papel do PSDB para o que chamou de "maior programa de estabilidade da nossa história, que derrubou a inflação e colocou milhões no mercado de consumo". "Somos talvez o único partido do Brasil que combina preocupação social com responsabilidade econômica e liberdade de comportamento das pessoas", disse. 

Destacando que o Brasil "clama por democracia", Araújo afirmou que o PSDB serviu como "anteparo democrático que evitou abusos autoritários do último governo", ao mesmo tempo em que, durante os anos do governo do PT, foi "oposição responsável e construtiva". O que eleitoralmente teve um custo para os líderes do partido, segundo Araújo. O ex-ministro ainda disse que o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff livrou o país "do colapso econômico e político". 

Na carta, Araújo admitiu que o partido passou por um momento turbulento nas prévias partidárias para a escolha de um candidato para concorrer à Presidência da República. Por outro lado, ele destacou o papel do PSDB na Reforma Previdenciária, na Lei de Responsabilidade Fiscal, nos programas de transferência de renda e em medidas para o equilíbrio das contas. 

De acordo com o ex-ministro, um dos objetivos do partido é eleger um presidente da República pela legenda. O último chefe do Executivo tucano foi Fernando Henrique Cardoso. 

Fonte :Bruna Lima, do R7, em Brasília.

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