A Câmara dos Deputados encerrou a 56ª Legislatura com um recorde na presença de seus parlamentares, tanto titulares quanto suplentes nas sessões plenárias, de participação obrigatória. Entre os 598 nomes que, entre 2019 e 2022, em algum momento assumiram a função de deputado, 437 alcançaram mais de 90% de assiduidade. Mesmo entre os demais, todos com exceção de um estiveram com mais de 50% de presença.
Em média, a 56ª legislatura alcançou uma taxa de assiduidade de 92,16%, conforme os dados do Radar do Congresso, ferramenta gratuita desenvolvida pelo Congresso em Foco com detalhes de cada parlamentar do Congresso Nacional, e abastecido diretamente com informações da Secretaria-Geral da Mesa da Câmara. Ao todo, 366 deputados marcaram presença acima da média.
Por causa da pandemia
Uma maior ou menor assiduidade, porém, não é necessariamente sinônimo de maior ou menor atuação. Presenças em comissões, atividades realizadas na base ou demais tarefas realizadas fora do plenário não substituem o registro nas sessões, e não servem como justificativa para ausência. Isso afetou principalmente presidentes de partidos, como Luciano Bivar (União-PE) e Paulinho da Força (Solidariedade-SP); ou deputados que exerceram função de liderança como Altineu Cortês (PL-RJ) ou Igor Timo (Podemos-MG), que ficaram abaixo da média.
A principal causa da elevada taxa de presença da última legislatura foi a pandemia. Com o isolamento social, o parlamento adotou a modalidade virtual para as sessões plenárias, desobrigando o retorno dos deputados de suas bases. Mesmo após a fase mais intensa, a Câmara passou a adotar as sessões semipresenciais, em que parlamentares podem registrar presença e ir embora do plenário, votando por meio de aplicativo de celular.
Clique aqui para ver a lista de assiduidade na íntegra.
Fonte: Blog do Magno Martins.
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