A permanência do senador Fernando Bezerra Coelho na liderança do Governo no Senado gera muitos frutos em ações para seus aliados, sobretudo através da Codevasf. Porém, esse vínculo com o presidente Bolsonaro vem atrapalhando nas movimentações políticas para 22.
Primeiro, se ele deseja conquistar o apoio formal do MDB por completo terá que se afastar do presidente o quanto antes. Nem Jarbas, nem Raul e nem o MDB nacional quer se vincular a Bolsonaro. Eles estão usando dessa justificativa para não dar legenda.
Miguel Coelho sofre em vários sentidos, a exemplo do discurso. Na mesma intensidade que ajudou o prefeito de Petrolina na atração dos recursos para a cidade também desgata a imagem de um político estreante na majoritária estadual. Como defende um presidente que tem 60% de rejeição?
Por fim, FBC é conhecido pelo seu pragmatismo nos seus movimentos políticos e esse eventual distanciamento de Bolsonaro não deve está longe de acontecer. Ele só terá que ter cuidado para não perder o timing. Caso contrário, poderá ser tarde demais!
APENAS A SIGLA – Um emedebista confidenciou em reserva, que “os Coelhos podem até conseguir o MDB, mas levará a camisa sem o time”, referindo-se à Jarbas e Raul.
GRIFE – Em Pernambuco, a grande grife do MDB é o senador Jarbas Vasconcelos por tudo que ele já foi e pelo que representa no imaginário do eleitor. Aquele vídeo na campanha de João Campos em 2020 foi muito importante.
RÁPIDAS
SE PREPARANDO – Mesmo escondendo o jogo, o ex-senador Armando Monteiro (PSDB) vem conversando com aliados e preparado sua candidatura à federal.
FEDERAÇÃO – A única chance que Luciana Santos tem de assumir o Governo é se a Federação for aprovada e acontecer a fusão do PSB com PCdoB.
TUMULTO – A live de Bolsonaro que no final não apresentou nenhuma prova de fraude da eleição de 2018 virou apenas uma espécie de tumulto na semana. O presidente atrapalha o próprio governo.
Pinga-fogo: Quando o prefeito de Itamaracá vai deixar o cargo cumprindo a decisão do TRE?
Fonte: Blog do Elielson.
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